Cerrado do Aduar!
E. E. Prof. Aduar Kemell Dibo
São Carlos - SP
E. E. Prof. Aduar Kemell Dibo
São Carlos - SP
Para o desenvolvimento do trabalho do restaura natureza realizamos 2 projetos.
Nossa escola se encontra em um espaço do Bioma Cerrado, apesar de estar muito fragmentado. Restauramos esse bioma em nossa escola, pois esse espaço foi desmatado para a construção da unidade escolar
1º projeto – Pomar do Cerrado: Plantamos um pomar do Cerrado. Levantamos as espécies por meio de pesquisa em computadores e livros depois compramos as 25 mudas escolhidas em um viveiro na cidade de Ibaté. Essas frutíferas possuem grande valor nutricional e irão trazer espécies de aves do cerrado que comem essas frutas.
Para essa atividade engajamos os 2 9º anos da nossa escola para nos ajudar.
Nós criamos uma linha com as 25 mudas. As mudas foram plantadas a cada 2 metros uma da outra. Algumas das mudas sentiram o plantio e perderam as folhas, mas não morreram, seu caule está verde. Algumas que estavam produzindo perderam as frutas, mas mantiveram as flores.
2º Projeto
Construímos um lindo jardim do cerrado, com flores e frutas desse bioma. Saímos no entorno da escola para buscar algumas espécies, mas percebemos que quase não se encontra espécies endêmica, pois o cerrado foi transformado em pasto, assim novamente recorremos ao viveiro perto da nossa escola, compramos 78 mudas e fizemos o plantio.
Para nos ajudar chamamos os alunos do 8ºano A da nossa escola que serão os guardiões desse espaço, nos ajudaram a replicar as mudas com as sementes quando as mudas produzirem e cuidaram do espaço aguando e fazendo manutenção
Reflorestamos 2 espaços. Um do lado da cantina onde os alunos comem e outro perto da quadra. No espaço perto da quadra foi preciso realizar uma técnica de terraceamento, pois a inclinação era muito grande, algo inusitado na atividade foi que estouramos o encanamento da escola, mas nossa diretora disse que faz parte do processo de aprendizagem e resolução de problemas! (tem uma fotinha rs….)
Mudas plantadas= 103
Espaço restaurado 212,44 m2
Engajamento 77 alunos (3 salas)
Todos os grupos que enviarem um relato de suas ações concorrerão nas duas categorias:
Os projetos serão analisados por uma comissão julgadora formada por especialistas do WWF-Brasil e parceiros. Os critérios podem ser consultados no Regulamento da RESTAURA NATUREZA. Serão premiadas os 10 grupos que tiverem mais pontos somando-se os pontos da Primeira Fase com os da Comissão Julgadora.
Todas as ações enviadas poderão ser votadas através do site da RESTAURA NATUREZA. Serão premiados como vencedores em 1º ao 5º lugar os grupos que tiverem mais pontos. Cada voto valerá 1 ponto somado aos pontos acumulados pelo grupo na primeira fase.
Entre os prêmios para os grupos vencedores da Restaura Natureza há:
Uma viagem de campo com tudo pago para conhecer uma unidade de restauração;
Kits de produtos do WWF-Brasil;
Participação do Ebook de vencedores da 1º Restaura Natureza com um capítulo sobre a ação que executaram.
Forma de obter pontos | PONTOS |
---|---|
Cadastro na Plataforma | 1 ponto |
Convidar um amigo | 2 pontos por amigo que se cadastrar |
9 quizzes | 10 pontos cada quiz, até 90 pontos |
Mulheres e estudantes que se declararem negros ou indígenas | Acréscimo de 10% na nota da primeira fase (individual) |
Para a SEGUNDA FASE os estudantes serão convidados a formar um grupo de até 5 pessoas. A pontuação individual acumulada na PRIMEIRA FASE de cada um dos membros do grupo será somada compondo a pontuação final do grupo na PRIMEIRA FASE. Esta pontuação será contabilizada com os pontos adquiridos na SEGUNDA FASE para a classificação final .
Categoria Comissão Julgadora
Critérios de avaliação | Quantidade máxima de pontos |
---|---|
Engajamento | 150 pontos |
Comunicação | 150 pontos |
Técnicas Restauradora | 150 pontos |
Diversidade de Espécies Nativas | 150 pontos |
Área Restaurada | 300 pontos |
TOTAL | 1000 pontos |
A Comissão Julgadora atribuirá a cada registro de ação de restauração até 1.000 pontos, aplicando-se os seguintes critérios:
Engajamento (0 a 150 pontos)
Serão considerados público total engajado na campanha e ação restauradora, profundidade do envolvimento e pertinência das pessoas envolvidas, tais como demais estudantes e professores da escola, poder público, produtores rurais, organizações sociais, vizinhos, etc.
Comunicação (0 a 150 pontos)
Análise da clareza, qualidade e formatos diversos dos registros da ação restauradora enviados à Restaura Natureza. Serão aceitos textos, fotos e vídeos. Também serão considerados neste critério eventuais esforços e sucessos nas estratégias de comunicação da ação como um todo, incluindo publicações dentro e fora da comunidade escolar.
Técnica restauradora (0 a 150 pontos)
Uso ou disseminação de boas práticas de restauração, conjugação de diferentes práticas que restauram a natureza e as relações com a natureza e inovação nas ações para restaurar.
Diversidade de espécies nativas (0 a 150 pontos)
Envolvimento da maior diversidade de espécies utilizadas na restauração (sementes e mudas de acordo com as características locais) e também espécies de fauna beneficiadas na ação restauradora.
Área restaurada (0 a 300 pontos)
Espaço total envolvido na ação, seja em área total ou número de propriedades incluídas. Será considerada principalmente a área diretamente plantada, semeada ou beneficiada por uma ação iniciada.
Categoria técnica (até 500 pontos da primeira fase + até 1000 pontos da segunda fase)
Grupos formados por estudantes de escola pública terão um acréscimo de 10% na nota final desta categoria.
Categoria popular (até 500 pontos da primeira fase e infinitos da segunda fase em que cada voto vale 1 ponto).
Grupos formados por estudantes de escola pública terão um acréscimo de 10% na nota final desta categoria.
Cinthia Rodrigues, jornalista, cocriadora da Quero na Escola, especialista em engajamento com a comunidade escolar.
Giuliana do Vale Milani, gestora ambiental, especialista em Educação Ambiental e Transição para Sociedades Sustentáveis.
Camila Martins da Silva Bandeira, professora, bióloga, mestre em Ensino de Ciência com pesquisa na área de História das Ciências, Educação Ambiental e Trabalho de Campo.
Társio Magalhães Tognon, professor, geógrafo, mestre em Ciência Ambiental com pesquisa em Cartografia Participativa e Aprendizagem Social realizada em comunidades quilombolas.
Gabriela Yamaguchi, jornalista, especialista em Educação e Engajamento para Estilos Sustentáveis de Vida, foi coordenadora do primeiro desafio educacional de geografia e história do Brasil.