Serviços ecossistêmicos

<h2 class="wp-block-heading">Mapeamento dos problemas ambientais causados pela atividade humana no território</h2>



Temas formativos relacionados: Escassez Hídrica, Comunidades, Serviços Ecossistêmicos, Leis que protegem.



Desafio:&nbsp;&nbsp;



<ol start="1">
<li>Identificar e propor soluções para problemas ambientais que afetem negativamente a vida de uma comunidade&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="2">
<li>Conhecer e empregar ferramentas de geoprocessamento acessíveis e gratuitos para produção de produtos cartográficos&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="3">
<li>Organizar e realizar procedimentos de pesquisa, sistematização de dados e comunicação dos resultados obtidos.&nbsp;</li>
</ol>



Ação inspiradora:&nbsp;&nbsp;



Na primeira edição da Olimpíada Brasileira de Restauração de Ecossistemas, um grupo de estudantes da Escola Estadual Cacilda Braule Pinto, do município de Manaus, no Amazonas, realizou um mapeamento identificando os problemas ambientais enfrentados pelos moradores do entorno do igarapé Beira Rio, no bairro do Coroado. Elaboraram um mapa localizando, com coordenadas geográficas, 131 locais de deposição irregular de resíduos sólidos, de entulho e de lançamento de esgoto sem tratamento, além de uma construção irregular no córrego que atravessa o bairro.&nbsp;



Mapeamentos como esse são fundamentais ao iniciar um processo de restauração, seja em ambientes urbanos ou rurais. Os problemas ambientais identificados podem ser vetores de degradação e desequilíbrio nos ambientes estudados e seus efeitos podem impactar as populações humanas, além dos próprios elementos bióticos e abióticos que compõem os ecossistemas. 



Para realizar o desafio é importante entender e aprender sobre&nbsp;



<ol start="1">
<li>Problemas ambientais urbanos e seus impactos sobre os recursos hídricos, os ecossistemas e comunidades&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="2">
<li>Cartografia, coordenadas geográficas e linguagem cartográfica&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="3">
<li>Uso de aplicativos de mapeamentos&nbsp;</li>
</ol>



Atividade sugerida&nbsp;



Mapeamento de problemas ambientais urbanos, como pontos viciados de descartes de resíduos sólidos, de emissão de poluentes (gasosos, hídricos ou sonoros), ocorrência de pragas urbanas e vetores de doenças, entre outros.&nbsp;



Etapas:&nbsp;



<ol start="1">
<li>Concepção de pesquisa: definição de um objetivo de pesquisa a partir de uma premissa. Nossa ação inspiradora partiu da premissa de que o descarte de resíduos sólidos aumenta a ocorrência de ratos, baratas, pernilongos e outros vetores de doenças. A partir disso, o objetivo do trabalho foi mapear os pontos de descarte e emissão de poluentes e usar o mapa final para propor soluções para melhorar a vida dos moradores do entorno.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="2">
<li>Investigação de campo: observar e classificar os problemas visualizados, anotar os pontos conforme a classificação estabelecida e, com o celular e um aplicativo, capturar as coordenadas geográficas de cada ponto listado.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="3">
<li>Transferir os pontos para um mapa através de um aplicativo de mapeamento.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="4">
<li>Elaborar um relatório de pesquisa que apresente:&nbsp;</li>
</ol>



<ul start="1">
<li>Objetivos da ação&nbsp;</li>
</ul>



<ul start="2">
<li>Premissa da investigação&nbsp;</li>
</ul>



<ul start="3">
<li>A forma de coleta dos dados&nbsp;</li>
</ul>



<ul start="4">
<li>Os dados e resultados alcançados&nbsp;</li>
</ul>



<ul start="5">
<li>Legislação que protege estas áreas&nbsp;&nbsp;</li>
</ul>



Você pode usar os mesmos aplicativos indicados na ação inspiradora, que foram C7 GPS Dados e Google Earth Pro, ou os que forem mais acessíveis.&nbsp;



Divulgue&nbsp;



Um bom registro cartográfico é uma ferramenta importante para chamar atenção da imprensa e do poder público. Para além de registrar a sua ação na Olimpíada Brasileira de Restauração de Ecossistemas, compartilhe os resultados com a comunidade interna e externa à escola. Quanto mais pessoas souberem mais chances de haver resultados práticos&nbsp;



Fontes de pesquisa e inspiração&nbsp;



<a href="https://wp.restauranatureza.org.br/wp-content/uploads/2023/02/CBP-Restaura-Natureza.pdf" target="_blank" rel="noreferrer noopener"> GRUPO CBP 1ª EDIÇÃO RESTAURA NATUREZA</a>

Plano de ação 04 - Mapa do que precisa sair do tesouro 

<h4 class="wp-block-heading">Temas formativos relacionados: Serviços Ecossistêmicos, Técnicas de Restauração, Comunidades, Biodiversidade.&nbsp;</h4>



A quebra de dormência de sementes e produção de mudas parece simples, mas o tema é fundamental para a efetividade das iniciativas de restauração. A escolha da técnica correta para “despertar” uma semente pode garantir o sucesso da produção de mudas. Certas espécies apenas germinam em condições especiais no interior de uma floresta, como após serem parte da alimentação de aves e roedores, por exemplo. Para que mais sementes germinem em é preciso um tratamento especial.&nbsp;&nbsp;Compreendendo essa importância, os estudantes podem simular as situações naturais e produzir mudas de nativas.



Desafio&nbsp;



<ol start="1" class="wp-block-list">
<li>Organizar uma rede de coleta e/ou grupos de trocas de mudas e sementes.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="2" class="wp-block-list">
<li>Envolver e conectar pessoas e comunidades em grupos temáticos para coleta, trocas de sementes e de produção de mudas.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="3" class="wp-block-list">
<li>Organizar eventos de plantio em parceria com o poder público local em ações de compensação ambiental realizadas em seu município.&nbsp;</li>
</ol>



&nbsp;



Atividade sugerida&nbsp;



Para a organização de uma rede de coleta de sementes, será preciso realizar uma pesquisa de campo. Depois, as ações específicas para tirar a dormência podem ser feitas em pequenos espaços na própria escola. Muitas pessoas gostam destas atividades e as consideram terapêuticas.&nbsp;&nbsp;



Além da coleta de sementes e dos estudos sobre as espécies coletadas (parte de pesquisa), os estudantes poderão produzir mudas destas mesmas espécies (aplicação do conhecimento).&nbsp;&nbsp;



Etapas:&nbsp;



Parte 1 - Pesquisa:&nbsp;



Comece pelo diagnóstico do território. Identifique:&nbsp;



<ol start="1" class="wp-block-list">
<li>O bioma da sua região;&nbsp;</li>



<li>Forma predominante do uso do solo;&nbsp;</li>



<li>Vetores de degradação ambiental e agentes responsáveis;&nbsp;</li>



<li>Organizações e ações de proteção e defesa do meio ambiente;&nbsp;</li>



<li>Organize essas informações em um mapa conceitual, planilha ou outro registro;&nbsp;</li>



<li>Pesquise se há grupos coletores de sementes na sua região. Se sim, faça contato. Se não, você e membros da comunidade que conhecem a vegetação, podem dar início a um pequeno grupo.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



Organize estudos de meio para:&nbsp;



<ol start="1" class="wp-block-list">
<li>Identificação de espécies (anote nome popular, local e, depois, pesquise nome científico e características das espécies);&nbsp;</li>



<li>Observação da sucessão ecológica e fenologia vegetal;&nbsp;</li>



<li>Eventuais coletas (tenham consigo embalagens para acomodar e identificar as sementes coletadas);&nbsp;</li>



<li>Elabore um croqui com a localização das áreas de coleta e seus exemplares. No futuro, você poderá voltar e coletar novas sementes;</li>



<li>Organize uma Feira de Troca de mudas e sementes e aproveite para divulgar as ações dos estudantes;&nbsp;&nbsp;</li>



<li>Aproveite datas comemorativas de sua comunidade para mobilizar a comunidade escolar, divulgar e fortalecer a iniciativas com a cessão de espaços para exercícios de restauração dentro do território da escola. Na escolha da área para intervenção, nascentes, encostas e cursos de água devem ser priorizadas.&nbsp;</li>
</ol>



Parte 2 - Conhecimento aplicado&nbsp;



<ol start="1" class="wp-block-list">
<li>Identifique as sementes que necessitam de técnicas especiais para quebra da dormência. Pesquise qual técnica se aplica e como realizar a semeadura;</li>



<li>Preparação e plantio: organize um espaço para acolher o “viveiro” da sua escola;</li>



<li>Reúna materiais necessários (sementes, terra, substratos, recipientes como bandejas de mudas ou recicláveis que podem fazer às vezes deste material). Também será necessário material para identificação (placas e caneta especial);&nbsp;</li>



<li>Realize a semeadura, identifique os vasos com nome da espécie e data do plantio;</li>



<li>Documente cada etapa e ação realizada com imagens ou em uma tabela;&nbsp;</li>



<li>Realize a manutenção e regas regulares dos vasos e mudas;&nbsp;</li>



<li>Observe quais sementes germinaram e faça observações sobre os processos de sucesso;</li>



<li>Quando as mudas puderem ir para o solo, a escola pode contatar o poder público local e oferecer muda para compensação ambiental. Nesse caso, o responsável pela área fica responsável pela manutenção das mudas e a parceria com a escola pode aumentar o comprometimento das partes com o sucesso do plantio;&nbsp;</li>



<li>A cada estação, realizar novas coletas de sementes e repetir todo o processo.</li>
</ol>



Para ir além:



<ol class="wp-block-list">
<li>Enriquecimento de Ecossistemas:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Além de plantar mudas nativas, considere técnicas como enriquecimento de ecossistemas, que envolvem o plantio de espécies complementares para aumentar a diversidade e resiliência do ecossistema restaurado;</li>



<li>Introduza plantas trepadeiras para cobertura do solo e promoção de habitats para pequenos animais;</li>



<li>Implementação de práticas de manejo adaptativo para monitorar a eficácia do enriquecimento do ecossistema ao longo do tempo.</li>
</ul>



<ol start="2" class="wp-block-list">
<li>Recuperação de áreas degradadas:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Utilize técnicas de bioengenharia, como o uso de troncos e técnicas de engenharia natural, para estabilizar encostas e controlar a erosão;</li>



<li>Promova a revegetação de áreas degradadas com cobertura vegetal para restaurar a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos;</li>



<li>Faça a remoção de espécies invasoras para permitir a regeneração natural da vegetação nativa.</li>
</ul>



<ol start="3" class="wp-block-list">
<li>Introdução de microrganismos benéficos:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Considere introduzir no solo microrganismos benéficos para melhorar sua qualidade e promover o crescimento saudável das mudas, como, por exemplo: bactérias, fungos e actinomicetos – micorrizas, rizóbios, bactérias solubilizadoras de fosfato, fungos decompositores, entre outros;</li>



<li>Utilize compostagem para promover a saúde do solo e estimular a atividade microbiana.</li>
</ul>



Registros das ações e monitoramento:



<ol class="wp-block-list">
<li>Diário de campo:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Registre observações sobre o clima, condições do solo e quaisquer eventos naturais relevantes;</li>



<li>Anote detalhes sobre a saúde das mudas, incidência de pragas e doenças, além de medidas tomadas para controlá-las;</li>



<li>Documente quaisquer interações da vida selvagem com as mudas plantadas, como visitas de polinizadores ou herbívoros.</li>
</ul>



<ol start="2" class="wp-block-list">
<li>Relatórios de acompanhamento:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Destaque os principais marcos alcançados, como o número total de mudas plantadas e sobreviventes ao longo do tempo;</li>



<li>Descreva os desafios enfrentados durante o projeto e as estratégias adotadas para superá-los;</li>
</ul>



<ol start="3" class="wp-block-list">
<li>Mapa de progresso:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Inclua informações sobre as características do solo, por exemplo, a textura, no mapa para entender os padrões de crescimento das plantas;</li>



<li>Marque áreas de interesse, como pontos de observação de fauna e flora, para orientar futuras pesquisas e monitoramento;</li>



<li>Use diferentes símbolos ou cores para representar diferentes estágios de desenvolvimento das mudas e áreas de intervenção específicas.</li>
</ul>



<ol start="4" class="wp-block-list">
<li>Registro fotográfico e de vídeos:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Tire fotos das características das plantas, como folhas, flores e frutos, para auxiliar na identificação;</li>



<li>Capte imagens panorâmicas das áreas de plantio para documentar o contexto ecológico mais amplo;</li>



<li>Fotografe o envolvimento da comunidade nas atividades de plantio e manutenção para destacar o aspecto colaborativo do projeto;</li>



<li>Utilize drones para captar imagens aéreas das áreas de restauração, permitindo uma avaliação mais abrangente do progresso e dos padrões de distribuição das mudas;</li>



<li>Produza vídeos educativos que destaquem os benefícios da restauração e incentivem a participação da comunidade em futuras iniciativas de conservação.</li>
</ul>



<ol start="5" class="wp-block-list">
<li>Feedback dos participantes:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Realize encontros periódicos para discutir o progresso do projeto e receber feedback dos envolvidos no processo;</li>



<li>Crie canais de comunicação online, como fóruns ou grupos de discussão, para facilitar a troca de informações e ideias entre os membros da comunidade;</li>



<li>Realize pesquisas de avaliação para medir o impacto percebido do projeto na qualidade de vida e no bem-estar da comunidade local;</li>



<li>Incorpore sugestões para melhorias contínuas.</li>
</ul>



Divulgação&nbsp;



Além dos registros para a competição na Restaura Natureza, você pode criar formas de divulgar o trabalho para a comunidade. Use cartazes, postagens nas redes sociais e mesmo conversas com outros públicos. Quanto mais gente participar e conhecer, maiores são as chances de cada semente virar uma árvore.&nbsp;&nbsp;



Fontes de pesquisa e inspiração&nbsp;



<ul class="wp-block-list">
<li><a href="https://wp.restauranatureza.org.br/wp-content/uploads/2023/02/Guapuruvu-Restaura-Natureza.pdf" target="_blank" rel="noreferrer noopener">GRUPO GUAPURUVU 1ª EDIÇÃO RESTAURA NATUREZA</a></li>



<li><a href="https://agroecologiaemrede.org.br/experiencia/rede-de-troca-de-sementes-e-mudas-tradicionais-2/#:~:text=Considerando%20a%20amea%C3%A7as%20constantes%20do%20agroneg%C3%B3cio%20a%20rede,entre%20comunidades%20rurais%20de%20sementes%20e%20mudas%20tradicionais." target="_blank" rel="noreferrer noopener">Rede de Troca de Sementes e Mudas Tradicionais - Agroecologia em Rede</a>&nbsp;</li>



<li><a href="https://www.sementesdoxingu.org.br/sobre" target="_blank" rel="noreferrer noopener">O que é a Rede de Sementes do Xingu | REDE DE SEMENTES DO XINGU</a>&nbsp;</li>



<li><a href="https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/306458/curso-intensivo-de-viveiros-e-producao-de-mudas" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Curso intensivo de viveiros e produção de mudas. - Portal Embrapa</a>&nbsp;</li>
</ul>



<h2 class="wp-block-heading"></h2>

Plano de ação 07 - Quebra de dormência e produção de mudas

<h4 class="wp-block-heading">Temas formativos relacionados: Leis que protegem, Serviços ecossistêmicos, Povos Originários.</h4>



É cada vez mais frequente ouvirmos notícias sobre a morte de colmeias de abelhas mundo afora. Abelhas são insetos polinizadores, dos quais dependemos para a produção de alimentos e seus principais inimigos são produtos usados para combater pragas e doenças na agricultura comercial, os famosos agrotóxicos ou defensivos químicos. A morte e redução no número de colmeias reduz a produtividade agrícola. A menor oferta de alimento compromete a segurança alimentar de populações e também causará perdas na economia de países que têm na agricultura parte importante de sua riqueza, como o Brasil. Além da agricultura, as abelhas são fundamentais para a polinização de florestas nativas. Seu desaparecimento poderia desencadear a morte de ecossistemas. Por outro lado, a criação doméstica de abelhas - chamada meliponicultura -, com interesse econômico ou não, é uma atividade em ascensão no Brasil. Por esse motivo, um conjunto de normas ambientais têm sido criadas para regulamentar a atividade e ajudar na proteção e preservação dessas espécies.



Para realizar esta ação é importante entender sobre



<ul>
<li>Abelhas nativas e a importância econômica e ecológica das abelhas</li>



<li>O risco representado pelo uso indiscriminado de agrotóxicos</li>



<li>A importância da manutenção das florestas em pé e do reflorestamento com espécies nativas</li>



<li>Interações ecológicas&nbsp;</li>



<li>O novo código florestal e as regras para o licenciamento ambiental</li>



<li>O Sistema Nacional de Unidades de Conservação e as Terras Indígenas</li>
</ul>



Etapas para o melipolinário:



1. Se você não sabe nada sobre abelhas nativas, pesquise um pouco antes. Que tal começar com uns vídeos da EMBRAPA (Empresa Brasileira de Agropecuária)? Veja os links nas sugestões de fontes de pesquisa.



2. Agora que você já conhece um pouco mais sobre as abelhas nativas e sua importância, informe-se sobre a legislação específica para sua criação.&nbsp;&nbsp;



3. Converse com pessoas mais velhas da sua escola ou vizinhança sobre as espécies nativas mais comuns na sua região e descubra possíveis criadores (meliponicultores). Cuidado, não confunda meliponicultura com apicultura (que é a criação da abelha apis, que não é nativa!)



4. Crie um meliponário na escola ou comunidade - os meliponicultores mais inspiradores afirmam que a melhor forma de começar uma criação de abelhas nativas é por meio de iscas pet. Esse é o caminho que sugerimos para você. Então, mãos em ação!



<ol>
<li>De acordo com legislação de seu estado, talvez seja necessária uma autorização para instalação de iscas para captura de enxames. Descubra qual é o órgão responsável em seu estado, encaminhe tudo o que for possível para obter a autorização ou talvez até apoio.&nbsp;</li>



<li>Pesquise vídeos e tutoriais sobre
<ul>
<li>confecção de iscas pets para captura de enxames</li>



<li>os melhores locais para instalação das iscas e dicas para acompanhamento</li>
</ul>
</li>



<li>Instale e monitore as iscas até que obtenha alguma captura. Lembre-se, paciência é nossa principal aliada.</li>



<li>Registre cada etapa do processo, incluindo seus estudos, descobertas, e respostas a autorização solicitada, fotografias da elaboração e instalação das iscas.&nbsp;</li>
</ol>



Observação: Possivelmente você entregará o portfólio sem que tenha realizado alguma captura, mas não abandone o projeto. Continue monitorando suas iscas e, oportunamente, você terá uma linda surpresa. Então, siga pesquisando sobre o tema, aprenda a fazer a transferência das colmeias capturadas para caixas racionais, dando início ao Meliponário de sua escola ou comunidade.&nbsp;



Além da ação de meliponário: 



Educação Ambiental sobre Polinização Você pode solicitar a sua escola para integrar o meliponário ao currículo escolar, oferecendo aos alunos a oportunidade de aprender sobre a importância das abelhas nativas na polinização de plantas e na manutenção da biodiversidade. Isso pode incluir a realização de palestras, atividades práticas e projetos de pesquisa sobre o papel das abelhas na ecologia dos ecossistemas.



Vivências Interculturais



Promova encontros interculturais entre comunidades indígenas e não indígenas ou tradicionais, gerando intercâmbio de conhecimento através do compartilhamento de histórias e tradições, colaborando para o desenvolvimento de projetos de preservação de territórios e recursos naturais.



Recuperação de Áreas Degradadas



Utilize o meliponário como uma ferramenta para a restauração ecológica de áreas degradadas nas instalações da escola ou em áreas adjacentes. As abelhas nativas podem ajudar na polinização de plantas nativas e na recuperação da vegetação local, contribuindo para a restauração de habitats e o aumento da biodiversidade.



Produção de Mel Sustentável



Promova a produção de mel de forma sustentável, utilizando técnicas de manejo que respeitem o ciclo natural das abelhas e evitem o uso de substâncias químicas prejudiciais ao meio ambiente. Todos podem aprender sobre os processos de produção de mel, desde a coleta do néctar até a extração e armazenamento do produto final



Monitoramento Ambiental Participativo



<ol>
<li>Estabeleça programas de monitoramento ambiental participativo que envolvam seus colegas e demais estudantes da escola na coleta de dados sobre a saúde das colmeias, a biodiversidade das áreas adjacentes e os impactos das abelhas na polinização de plantas. Essas informações podem ser utilizadas para orientar ações de conservação e manejo do meliponário de forma mais eficaz.</li>



<li>Realize projetos de pesquisa sobre o papel das abelhas na ecologia dos ecossistemas locais e investigarem quais espécies de plantas dependem principalmente da polinização por abelhas, os impactos da perda de habitat nas populações de abelhas e criar um canal de comunicação na escola para divulgação.</li>



<li>Visitas a um Meliponário: Agendar visitas guiadas ao meliponário (pode ser o da própria escola, caso ainda não esteja em funcionamento, a visita pode ser em outros espaços que tenham o desenvolvimento de mel sustentável), onde os alunos possam observar as abelhas-sem-ferrão em ação e aprender sobre sua biologia e comportamento de polinização e participar das ações de manejo.</li>



<li>Promova a diversidade de floração ao redor das colmeias, garantindo que as abelhas tenham acesso a uma variedade de flores ao longo do ano. Isso não apenas aumenta a produção de mel, mas também contribui para a saúde e a diversidade genética das colônias.&nbsp;</li>



<li>Desenvolva material didático, como cartilhas, vídeos educativos ou jogos, que possam ser utilizados pelos professores para complementar as aulas sobre polinização e conservação das abelhas.</li>



<li>Construa de sistemas agroflorestais (SAF) com a ajuda da comunidade escolar em espaços que possam ter essa destinação, apoiando práticas agrícolas tradicionais indígenas que promovem a biodiversidade e a sustentabilidade. Estabeleça parcerias com comunidades indígenas locais para desenvolver projetos conjuntos de conservação ambiental.</li>



<li>Forme um comitê organizador composto por professores, alunos e membros da comunidade interessados na conservação das abelhas, na produção de mel sustentável e na restauração de ecossistemas que possa organizar uma feira ambiental na escola com:&nbsp;</li>
</ol>



<ul>
<li> A participação de apicultores locais indígenas e não indígenas que praticam a produção de mel sustentável e outros produtos para participarem da feira, expondo seus produtos e compartilhando suas práticas de manejo responsável.</li>



<li>Criação de uma área dedicada à degustação de diferentes tipos de mel, onde os visitantes podem experimentar e comparar sabores de mel produzidos localmente.</li>



<li>Engajamento da mídia local para cobertura do evento e disseminação das mensagens sobre a importância da produção de mel sustentável e conservação das abelhas.</li>
</ul>



Fontes de pesquisa e inspiração



Site apresenta informações básicas sobre as abelhas nativas e te direciona para vídeos usados nos cursos oferecidos pela EMBRAPA - <a href="https://abelha.org.br/embrapa-e-abelha-curso-abelhas-sem-ferrao/">https://abelha.org.br/embrapa-e-abelha-curso-abelhas-sem-ferrao/</a>



Legislação sobre abelhas, sua proteção e criação - <a href="https://abelha.org.br/saiba-mais-legislacao/">https://abelha.org.br/saiba-mais-legislacao/</a>



GEFAU/SIMA-SP para obter autorização de instalação de iscas. Consulte o órgão responsável em seu estado - <a href="https://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam3/Default.aspx?idPagina=12244">https://www.sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam3/Default.aspx?idPagina=12244</a>

Plano de ação 14 - Polinização dentro da lei

<h2 class="wp-block-heading">Planejar uma ação de restauração</h2>



Temas formativos relacionados: Técnicas de restauração e Serviços ecossistêmicos.



A expansão das áreas urbanas, o interesse na exploração econômica de recursos naturais e a expansão das áreas agrícolas têm aumentado o preço da terra. Consequentemente, áreas menos valorizadas tornam-se interessantes para novos empreendimentos de todo o tipo, acelerando o ritmo de transformações de paisagens naturais. Como resultado, o desmatamento e a perda de biodiversidade vêm se acelerando por todos os ecossistemas. Na região Sudeste, onde fisionomias de cerrado se encontram com formações de mata atlântica, muitas áreas de cerrado são suprimidas pelo engano de considerá-la uma área de mata atlântica já degradada. Ocorre que a regeneração de uma área se dá de forma sucessiva, correspondendo a formações iniciais que se assemelham a campos até um estágio de maturidade florestal. A ausência desses conhecimentos tem dificultado a preservação da biodiversidade e dos recursos hídricos por meio da restauração ecológica. Essa realidade é comum em todos os biomas e perto de você deve haver uma área que mereça atenção. Que tal fazer dela uma área de estudo e um exemplo de restauração?



Desafios: 



<ol>
<li>Identificar nos ecossistemas diferentes elementos e suas funções, por exemplo, solo como banco de sementes, decompositores para o ciclo de nutrientes, espécies pioneiras e sucessão ecológica, organismos dispersores etc</li>



<li>Reconhecer que os ambientes naturais são produtos de complexas interações ecológicas e que a espécie humana também é responsável pela sua manutenção, enriquecimento ou colapso</li>



<li>Planejar um projeto de restauração em uma área de lazer perto de você</li>
</ol>



Para realizar o desafio é importante entender sobre



<ul>
<li>Ecologia: conceitos de sucessão ecológica, interações ecológicas e germoplasma</li>



<li>Serviços ecossistêmicos</li>



<li>Fitofisionomias do cerrado e da mata atlântica</li>



<li>Impactos da ação humana e fatores de degradação</li>



<li>Florestas habitadas - a contribuição dos povos nativos na formação das florestas</li>
</ul>



Atividade sugerida



Restaurar de uma área de lazer abandonada



<ol>
<li>Identificação da área de lazer:</li>
</ol>



<ul>
<li>Realizar um levantamento nas redondezas da escola para identificar uma área de lazer abandonada, como uma praça pública, parque, playground ou quadra esportiva, que necessite de restauração;</li>



<li>Seja realista, quanto mais fácil o acesso à área, maior a chance do projeto dar certo e contar com a adesão da comunidade. Para avaliar as áreas e decidir qual será alvo da ação, pesquise sobre elas (avaliar o estado atual do espaço, identificando áreas degradadas, necessidades de manutenção, falta de vegetação, equipamentos danificados, etc.)</li>
</ul>



<ol start="2">
<li>Engajamento da comunidade local e escolar:</li>
</ol>



<ul>
<li>Realizar reuniões comunitárias para discutir a revitalização da área de lazer e incentivar a participação dos moradores, comerciantes locais e colegas da escola;</li>



<li>Criar grupos de trabalho comunitário para planejar e executar as atividades de restauração, promovendo a colaboração e o envolvimento das pessoas;</li>



<li>Estabelecer parcerias com organizações comunitárias, empresas locais e autoridades governamentais para obter apoio financeiro e logístico.</li>
</ul>



<ol start="3">
<li>Ações de restauração:</li>
</ol>



<ul>
<li>Limpeza e remoção de resíduos sólidos, entulhos e vegetação invasora para recuperar a beleza natural da área;</li>



<li>Plantio de árvores, arbustos e plantas nativas para aumentar a biodiversidade e melhorar a estética do local;</li>



<li>Promover a diversificação da cobertura vegetal para melhorar a resiliência do ecossistema;</li>



<li>Realizar de um programa de paisagismo para adicionar vegetação nativa, flores coloridas e áreas sombreadas, criando um ambiente agradável e acolhedor;</li>



<li>Implementação de sistemas de drenagem sustentável para controlar a erosão e promover a infiltração da água da chuva no local;</li>



<li>Reparo e substituição de equipamentos danificados, como balanços, escorregadores e bancos, para tornar a área mais segura e funcional novamente;</li>



<li>Instalação de bancos, mesas e lixeiras para tornar a área de lazer mais acolhedora.</li>
</ul>



<ol start="4">
<li>Micro-habitat e refúgios faunísticos:</li>
</ol>



<ul>
<li>Incorporar elementos de micro-habitat, como troncos caídos e pedras, para fornecer abrigo e habitat para diversas espécies;</li>



<li>Introduzir estratégias para atrair polinizadores, como a criação de áreas específicas com plantas atrativas.</li>
</ul>



<ol start="5">
<li>Eventos educacionais, recreativos e culturais:</li>
</ol>



<ul>
<li>Organização de eventos educacionais regulares no espaço, como palestras, oficinas de jardinagem, exibições de filmes ambientais e feiras de trocas sustentáveis;</li>



<li>Realização de atividades culturais e recreativas, como apresentações musicais, jogos, teatro ao ar livre e exposições de arte, para promover a integração social e cultural da comunidade.</li>
</ul>



<ol start="6">
<li>Manutenção e monitoramento contínuo:</li>
</ol>



<ul>
<li>Estabelecer um programa de manutenção regular da área de lazer, envolvendo voluntários da comunidade, alunos da escola e funcionários públicos locais, incluindo ações de limpeza, poda de árvores e reparos conforme necessário;</li>



<li>Implementar sistemas de monitoramento para acompanhar o progresso da restauração, registrar a evolução da vegetação e identificar áreas que necessitam de atenção adicional;</li>



<li>Envolvimento dos alunos na produção de dados sobre o crescimento das plantas, presença de fauna e qualidade do solo.</li>
</ul>



<ol start="7">
<li>Relatório detalhado:</li>
</ol>



<ul>
<li>Desenvolver um relatório detalhado que documente todas as etapas do projeto, desde a escolha da área até os resultados esperados;</li>



<li>Incluir informações visuais, como fotos e gráficos, para tornar o relatório mais impactante.</li>
</ul>



<ol start="8">
<li>Aulas ao ar livre:</li>
</ol>



<ul>
<li>Solicitar a direção da escola a utilização desta área ao currículo escolar, proporcionando aulas ao ar livre sobre ecologia, conservação ambiental, jardinagem e sustentabilidade;</li>



<li>Realizar atividades práticas no espaço, como coleta de amostras de solo, identificação de espécies vegetais e observação de padrões climáticos, para enriquecer a experiência de aprendizado dos alunos.</li>
</ul>



Sugestões de entrega e registros da ação:



<ul>
<li>Relatório detalhado sobre o processo de restauração, incluindo análises de custo, impacto ambiental e social, e recomendações para futuras melhorias;</li>



<li>Criar um diário digital ou físico para registrar as atividades realizadas, os desafios encontrados e os resultados alcançados ao longo do projeto;</li>



<li>Manter um registro fotográfico detalhado do processo de restauração, fotos de antes e depois, descrição das atividades realizadas e resultados alcançados - documentando cada etapa desde o estado inicial até a conclusão;</li>



<li>Produzir um vídeo documentário destacando a transformação da área de lazer e o envolvimento da comunidade, compartilhando-o nas redes sociais e em eventos locais;</li>



<li>Promover um evento de inauguração da área restaurada, com atividades de entretenimento, exposições educativas e reconhecimento dos colaboradores;</li>



<li>Realizar uma exposição fotográfica ou apresentação de slides durante o evento, para compartilhar as conquistas e inspirar outras comunidades a fazer projetos semelhantes;</li>



<li>Incluir uma seção no relatório que avalie o impacto social e ambiental do projeto na comunidade local;</li>



<li>Destacar mudanças positivas percebidas e o engajamento da comunidade;</li>



<li>Reforçar os resultados alcançados e discutir estratégias futuras para manutenção e expansão do projeto;</li>



<li>Criação de um site ou blog dedicado ao projeto, onde a comunidade possa acompanhar o progresso, compartilhar feedback e se envolver em futuras iniciativas de restauração.</li>



<li>Monitorar a área para acompanhar o processo de restauração ao longo dos anos. </li>
</ul>



Fontes para pesquisa e inspiração



<ul>
<li>Ações inspiradoras - <a href="https://www.pactomataatlantica.org.br/">https://www.pactomataatlantica.org.br/</a></li>



<li>Manual de restauração - <a href="https://wwfbr.awsassets.panda.org/downloads/restauracao_ecologica_1.pdf">https://wwfbr.awsassets.panda.org/downloads/restauracao_ecologica_1.pdf</a></li>



<li>É possível habitar a floresta sem destruí-la - <a href="https://imazon.org.br/a-floresta-habitada-historia-da-ocupacao-humana-na-amazonia/">https://imazon.org.br/a-floresta-habitada-historia-da-ocupacao-humana-na-amazonia/</a></li>



<li>Florestas como produto da ação humana na Amazônia pré-cabralina <a href="https://periodicos.ufpa.br/index.php/amazonica/article/view/163">https://periodicos.ufpa.br/index.php/amazonica/article/view/163</a></li>



<li>Hortas em Vitório/ES demonstram que projetos simples que transformam quintais e levam informação de qualidade para moradores também servem - <a href="https://www.edcities.org/rede-brasileira/wp-content/uploads/sites/14/2018/04/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-Vit%C3%B3ria-Henriqueta-Tereza-do-Sacramento.pdf">https://www.edcities.org/rede-brasileira/wp-content/uploads/sites/14/2018/04/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-Vit%C3%B3ria-Henriqueta-Tereza-do-Sacramento.pdf</a></li>
</ul>

Plano de ação 18 - Se há degradação, restaurar é a solução

Se há degradação, restaurar é a solução

<h2 class="wp-block-heading">Reconhecer e valorizar a natureza de um território</h2>



Temas formativos relacionados: Serviços ecossistêmicos, Conservar, Biodiversidade.



Desafios:



<ol>
<li>Notar a presença da biodiversidade na cidade</li>



<li>Valorizar pequenas ações de proteção da natureza no ambiente urbano&nbsp;</li>



<li>Promover a apropriação e melhor aproveitamento do espaço público por meio de atividades culturais e apreciação da natureza na cidade</li>
</ol>



Contexto: A preocupação com os problemas ambientais nas últimas décadas aumentou. No entanto, pouco se problematiza os hábitos de consumo e comportamentos que podem afetar o ecossistema, como as formas de uso e cuidado de quintais e áreas públicas. Para renovar essa discussão e trazer novas oportunidades de reflexão, é preciso criar uma agenda positiva onde se valorize os espaços e iniciativas onde a natureza, que nos inclui, esteja no centro das atenções.&nbsp;



Para realizar o desafio é importante entender sobre&nbsp;



<ul>
<li>Importância da arborização na qualidade ambiental urbanos</li>



<li>Serviços ecossistêmicos: produção de água, preservação e atração de polinizadores, controle de pragas, conforto térmico, beleza cênica</li>



<li>Desequilíbrio ambiental em ambientes urbanos e saúde pública</li>



<li>Uso e ocupação do solo, desigualdade socioespacial</li>
</ul>



Atividade sugerida



Criar um percurso urbano, mostrando que as cidades podem ser ambientes convidativos para a vida de forma geral&nbsp;



Etapas



<ol>
<li>Liste locais como parques, praças, nascentes, mirantes, ruas arborizadas, jardins públicos de seu entorno.</li>



<li>Planeje um percurso que permita visitar cada um deles em uma caminhada de 90 minutos aproximadamente.</li>



<li>Realize essa percurso observando tudo o que possa ser explorado em um passeio na natureza: árvores florescendo, com frutos, com ninhos, locais para descanso e contemplação, pequenos comércios de bairro, sobretudo os que ofereçam alimentos orgânicos, locais para descanso, floriculturas, viveiros, museus, galerias de arte entre outros.</li>



<li>Planeje os pontos de parada, observação e contemplação com reflexões que possam despertar a percepção das pessoas para a natureza no ambiente urbano</li>



<li>Observe como é o trajeto. Privilegie ruas tranquilas e arborizadas, mas se não for possível que todo o trajeto seja assim, destaque o contraste entre áreas arborizadas e com menos tráfego de automóveis com as vias mais movimentadas.</li>



<li>Proponha ações que estimulem a escuta, a confiança e a empatia entre diferentes pessoas. Caminhar em duplas com uma pessoa vendada e a outra guiando, ou com os cadarços dos sapatos ligados para que andem mais conectados permite sentir as dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência. Proponha atividades silenciosas, para que os participantes escutem os elementos ao redor, sejam os ventos e os animais, sejam os sons urbanos. Pesquise ou invente outras atividades possíveis e estimule a reflexão sobre as experiências vividas.</li>



<li>Com o tempo, firme parceria com artistas e ativistas de seu território e planeje pequenas intervenções no espaço público.</li>



<li>Organize essas ideias como um guia/folder de divulgação.</li>
</ol>



Sugestões de entrega



<ul>
<li>Vídeo documentando caminhada e reação dos participantes</li>



<li>Um roteiro explorando as potencialidades de um turismo ambiental urbano e empático. Nele, apresente a proposta da caminhada, um mapa do trajeto, as atrações e vivências oferecidas. Não deixe de contar porque essa atividade é imperdível para diferentes públicos!</li>
</ul>



Fontes para pesquisa e inspiração



<ul>
<li>Passeios fotográficos na cidade de São Paulo <a href="https://www.saopaulophototour.com.br/homebr">https://www.saopaulophototour.com.br/homebr</a></li>



<li>Como apresentar os atrativos de uma caminhada urbana. Adapte para seus conteúdos - <a href="http://caminhadasurbanas.com.br/as-rugosidades-da-praca-maua-os-vestigios-da-historia-do-rio-de-janeiro-num-lugar-so/">http://caminhadasurbanas.com.br/as-rugosidades-da-praca-maua-os-vestigios-da-historia-do-rio-de-janeiro-num-lugar-so/</a></li>



<li>Biodiversidade nas cidades - <a href="https://manuelzao.ufmg.br/cidades-podem-abrigar-mais-biodiversidade-do-que-se-pensa/">https://manuelzao.ufmg.br/cidades-podem-abrigar-mais-biodiversidade-do-que-se-pensa/</a></li>



<li><a href="https://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/images/abook/pdf/2sem2015/Dezembro/Dez.15.22.pdf">https://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/images/abook/pdf/2sem2015/Dezembro/Dez.15.22.pdf</a> (em especial, p. 22-25)</li>



<li><a href="https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/cea/2014/11/17-fauna-urbana-vol-1/">https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/cea/2014/11/17-fauna-urbana-vol-1/</a> (tem também o volume 2)</li>
</ul>

Plano de ação 20 - Trilha urbana da biodiversidade

<h2 class="wp-block-heading">Jogando e conhecendo nossos ecossistemas</h2>



Temas formativos relacionados: Serviços ecossistêmicos e Biodiversidade.



Você já parou para pensar que a natureza nos fornece inúmeros benefícios? Muitas vezes não pensamos sobre o assunto, porque esses serviços fazem parte do nosso dia-a-dia, não precisamos nos esforçar, ir atrás deles, como, por exemplo, o fornecimento de oxigênio, a formação das chuvas, sequestro de carbono, entre outros. Esses bens são definidos como serviços ecossistêmicos. Sem eles, não seria possível manter a complexa estrutura da vida como a conhecemos. Sem eles, provavelmente muitas espécies de seres vivos não existiriam, incluindo a espécie humana. Para que esses benefícios aconteçam, um conjunto de relações precisam ser mantidas. Quando existem interferências nos ecossistemas, os serviços ecossistêmicos são abalados, causando inúmeros prejuízos para o meio ambiente.&nbsp;



Desafios&nbsp;



<ol class="wp-block-list">
<li>Compreender a relação entre os fatores bióticos, os seres vivos, e abióticos, elementos naturais como temperatura, relevo, chuvas, de diferentes ecossistemas.</li>



<li>Identificar que as relações possuem diferentes funções e que são responsáveis por manter um ecossistema vivo e saudável</li>



<li>Avaliar que as mudanças nas estruturas dos ecossistemas impactam diretamente a vida da espécie humana</li>



<li>Pensar em como a restauração pode auxiliar a resolver diferentes problemas que se apresentem</li>
</ol>



Para realizar o desafio é importante entender sobre:



<ul class="wp-block-list">
<li>Ecossistema</li>



<li>Comunidades</li>



<li>Populações</li>



<li>Fatores abióticos e bióticos</li>



<li>Biodiversidade</li>



<li>Biomas Brasileiros</li>
</ul>



Etapas para construção do mural: 



<ol class="wp-block-list">
<li>Faça um levantamento de diferentes ecossistemas do seu entorno ou de uma região escolhida pelo grupo. Aproveite para descobrir qual (is) o(s) biomas brasileiros existentes na sua região.</li>



<li>Para cada ecossistema selecionado, formule uma caracterização geral contemplando os seguintes aspectos: I. Tipo de ambiente: aquático ou terrestre?; II. Espécies endêmicas: flora e fauna; IV: microbiota, os microorganismos que habitam um ecossistema; V: fatores abióticos presentes. Essas informações servirão para a produção da carta ECOSSISTEMA</li>



<li>Realize um levantamento das interferências humanas que os ecossistemas podem sofrer como, por exemplo, desmatamento, introdução de espécies exóticas, poluição do ar, entre outros. Para cada interferência selecionada, construa uma situação hipotética como, por exemplo, a chegada de uma grande indústria emissora de gases poluentes. Pense também nas interferências humanas positivas, como cercar pastagem, o que evita que o gado pisoteie plantas regenerantes, restauração de mata nativa, etc. Essas informações servirão para a produção da carta CAUSA&nbsp;</li>



<li>Para cada CAUSA, uma nova carta de informações deve ser elaborada. Essa nova carta será denominada como CONSEQUÊNCIA. Com o objetivo de compreender os diferentes serviços ecossistêmicos que o meio ambiente nos proporciona, a carta deve focar em aspectos que estejam diretamente relacionados aos inúmeros benefícios oferecidos pela natureza e são afetados quando sofrem interferências antrópicas.</li>



<li>Após a construção dos três tipos de cartas, o mural interativo deve ser organizado da seguinte forma: apresentação dos ecossistemas e das situações hipotéticas. Ao relacionar as duas cartas, cada jogador deve selecionar a consequência que melhor representa a dupla de cartas que ganhou. Portanto, é necessário formar trios coerentes entre as cartas.&nbsp;</li>



<li>O mural será finalizado após todos os ecossistemas, causas e consequências estiverem relacionados. &nbsp;</li>
</ol>



Para ir além do mural: 



<ol class="wp-block-list">
<li>Inclua mais restauração de ecossistemas:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Inclua uma seção introdutória no mural ou jogo sobre a importância da restauração ecológica na recuperação de ecossistemas degradados;</li>



<li>Destaque exemplos de projetos de restauração bem-sucedidos que contribuíram para a revitalização de ecossistemas semelhantes aos estudados;</li>



<li>Pesquise e compreender diferentes técnicas de restauração ecológica utilizadas em ecossistemas;</li>



<li>Estude como a restauração pode ser adaptada às características específicas de cada ecossistema, levando em consideração fatores como solo, clima e biodiversidade;</li>



<li>Avalie o impacto das ações de restauração propostas na melhoria da qualidade ambiental e na recuperação dos ecossistemas;</li>



<li>Priorize os locais de restauração com base em critérios como biodiversidade, importância ecológica e ameaças iminentes;</li>



<li>Considere os benefícios econômicos, sociais e ambientais decorrentes das práticas de restauração.</li>
</ul>



<ol start="2" class="wp-block-list">
<li>Jogo e cartas de restauração:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Crie uma categoria adicional no jogo de cartas chamada “RESTAURAÇÃO”. Nela os jogadores podem encontrar ações de restauração específicas para contrabalancear as interferências humanas negativas;</li>



<li>Para cada ecossistema, elabore cartas de restauração que representem ações práticas, como plantio de árvores nativas, controle de espécies invasoras e iniciativas de reflorestamento;</li>



<li>As cartas de restauração podem incluir informações sobre organizações locais ou nacionais (comunidades indígenas, quilombolas, ONG’s, órgãos governamentais, empresas, escolas, faculdades...) que realizam ações de restauração naquele ecossistema específico.</li>
</ul>



<ol start="3" class="wp-block-list">
<li>Mural interativo de ações de restauração:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>No mural, destaque casos de sucesso de restauração, incentivando os espectadores a se engajarem em projetos semelhantes em suas comunidades;</li>



<li>Acrescente uma seção no mural para destacar iniciativas reais de restauração em andamento na região ou em ecossistemas parecidos;</li>



<li>Inclua fotos ou ilustrações de projetos de sucesso, mostrando a evolução do antes e depois das ações de restauração.</li>
</ul>



<ol start="4" class="wp-block-list">
<li>Jogabilidade com enfoque na restauração:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Desenvolva uma versão virtual do jogo que permita aos jogadores analisar virtualmente ecossistemas e participar de ações de restauração em ambientes digitais interativos;</li>



<li>Estabeleça regras no jogo que recompensem os jogadores por escolherem e implementarem ações de restauração como parte de suas estratégias;</li>



<li>Crie eventos especiais no jogo que simulem condições ideais para a restauração, proporcionando benefícios aos jogadores que investem em ações restauradoras.</li>
</ul>



<ol start="5" class="wp-block-list">
<li>Conexão com projetos de restauração locais:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Estabeleça parcerias com organizações locais de restauração para enriquecer o conteúdo do jogo e garantir que as ações propostas se alinhem com os esforços já existentes;</li>



<li>Integrar abordagens participativas que envolvam a comunidade local na concepção e implementação dos planos de restauração;</li>



<li>Ofereça recursos adicionais no jogo que direcionem os jogadores para iniciativas reais de restauração em andamento em sua região;</li>



<li>Elaborar planos detalhados de restauração para cada área identificada, incluindo metas específicas, atividades propostas e recursos necessários;</li>
</ul>



<ol start="6" class="wp-block-list">
<li>Integração de educação ambiental:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Incorpore componentes de educação ambiental nos planos de restauração, visando aumentar a conscientização sobre a importância da preservação dos ecossistemas;</li>



<li>Desenvolva materiais educativos e atividades práticas que envolvam alunos, professores e membros da comunidade no processo de restauração;</li>



<li>Estabeleça parcerias com instituições de pesquisa, ONGs e órgãos governamentais envolvidos em projetos de restauração para acessar recursos, conhecimentos e experiências práticas;</li>



<li>Promova abordagens de restauração baseadas na comunidade, capacitando os moradores locais para liderar esforços de conservação e recuperação de ecossistemas em suas próprias áreas.</li>
</ul>



Fontes para pesquisa e inspiração:



<ul class="wp-block-list">
<li><a href="https://www.wwf.org.br/?71243/Dia-Internacional-da-Biodiversidade-Invertebrados-plantas-biodiversidade-para-que-serve-tudo-isso)">https://www.wwf.org.br/?71243/Dia-Internacional-da-</a><a href="https://www.wwf.org.br/?71243/Dia-Internacional-da-Biodiversidade-Invertebrados-plantas-biodiversidade-para-que-serve-tudo-isso)" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Biodiversidade</a><a href="https://www.wwf.org.br/?71243/Dia-Internacional-da-Biodiversidade-Invertebrados-plantas-biodiversidade-para-que-serve-tudo-isso)">-Invertebrados-plantas-biodiversidade-para-que-serve-tudo-isso)</a></li>



<li><a href="https://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28158-o-que-sao-servicos-ambientais/">https://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28158-o-que-sao-servicos</a><a href="https://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28158-o-que-sao-servicos-ambientais/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">-</a><a href="https://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28158-o-que-sao-servicos-ambientais/">ambientais/</a></li>



<li><a href="https://www.ecycle.com.br/servicos-ecossistemicos/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">https://www.ecycle.com.br/servicos-ecossistemicos/</a></li>
</ul>



<figure class="wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-block-embed-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
https://www.youtube.com/watch?v=Whj_n_O-gr0
</div></figure>



<figure class="wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-block-embed-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
https://www.youtube.com/watch?v=xqAKdKUCCa0
</div></figure>

Plano de ação 23 - Cadê o ecossistema que estava aqui?

Foto: Shutterstock

Um ecossistema saudável realiza funções essenciais para o equilíbrio da vida. Essas funções são aproveitadas por nós, seres humanos, e recebem o nome de serviços ecossistêmicos. A interdependência entre seres vivos, atmosfera, hidrosfera e litosfera,&nbsp;faz do planeta um organismo único onde os componentes físicos, químicos e biológicos precisam estar em harmonia. Esse sistema complexo só [&hellip;]

SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS - Restaura Natureza

https://wp.restauranatureza.org.br/wp-content/uploads/2021/10/TEMA_servicos_ecossistemicos_Shutterstock-1.jpg

Início

SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS

Restaura Natureza

Conservar

<h2 class="wp-block-heading">Criar planos para defender espécies em ameaçadas </h2>



<blockquote class="wp-block-quote">
Temas formativos relacionados: Biodiversidade, Conservar.&nbsp;



Ação inspiradora:&nbsp;&nbsp;



Na primeira edição da Restaura Natureza, surgiram defensores de uma espécie endêmica local. Em Capela do Alto, em São Paulo, o Colégio Objetivo da cidade fez um álbum de figurinhas com as espécies que podiam ser vistas em uma fazenda. E os Soldadinhos do Araripe, do&nbsp;Colégio Vitorino, em Crato, Ceará, elaboraram uma campanha de conscientização para a preservar uma ave endêmica da Chapada do Araripe, considerada protetora de regiões úmidas e sob o risco de extinção: o Soldadinho do Araripe. A população, pouco informada sobre a espécie, após escutar os conhecimentos dos estudantes, se mostrou disponível para rever e mudar suas ações no ambiente para ajudar na preservação do Soldadinho.&nbsp;&nbsp;



Reverter danos ambientais, como a extinção de espécies, é urgente para que possamos reviver os ecossistemas de modo integral e saudável para todas as formas de vida.&nbsp;&nbsp;
</blockquote>



Desafio:&nbsp;



<ol start="1">
<li>Selecionar um ecossistema de seu entorno com relevância ambiental e social para a comunidade local;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="2">
<li>Estudar sobre os desafios ambientais da área com foco na preservação da fauna;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="3">
<li>Propor ações coletivas de restauração.&nbsp;</li>
</ol>



Atividade sugerida: 



Propor ações coletivas com diferentes atores sociais para uma campanha de conscientização da importância do ecossistema escolhido.  



Para realizar o desafio é importante entender e aprender sobre:&nbsp;&nbsp;



<ol start="1">
<li>Fauna silvestre;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="2">
<li>Flora nativa;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="3">
<li>Nicho ecológico;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="4">
<li>Relações ecológicas;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="5">
<li>Corredores ecológicos;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="6">
<li>Técnicas de plantio;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="7">
<li>Monitoramento ambiental;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="1"></ol>



Etapas:&nbsp;&nbsp;



<ol start="1">
<li>Conhecer os ecossistemas de sua região;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="2">
<li>Escolher uma das áreas levantadas para ser o foco de intervenção do grupo;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="3">
<li>Conhecer os animais silvestres presentes na área selecionada;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="4">
<li>A partir da pesquisa, escolher um dos animais silvestres presente no ecossistema e que se encontra mais ameaçado perante os problemas ambientais da área.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="5">
<li>Estudar quais são os papéis que o animal desempenha para auxiliar na preservação ambiental: nicho e relações ecológicas, por exemplo.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="6">
<li>Conhecer quais são as ameaças (causas e consequências) que levam a espécie a correr riscos ambientais.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="7">
<li>Entender quais são os outros seres vivos interligados com a espécie e fundamentais na preservação do mesmo.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="8">
<li>Elaborar ações de restauração que incluam diferentes camadas (bióticas e abióticas) do ecossistema com foco na preservação em cadeia do animal silvestre. Algumas possíveis ações: plantação de flores nativas, preservação de nascentes, retirada de resíduos do ambiente, restauração de corredores ecológicos, monitoramento da vida selvagem, poleiros artificiais, bombas de sementes nativas, entre outros.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="9">
<li>Analisar e escolher quais setores sociais poderiam ser os encabeçadores de cada ação pensada na etapa anterior.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="10">
<li>Criar recursos de linguagem e visuais para construir uma campanha que possa se comunicar facilmente com os públicos-alvo.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="11">
<li>Planejar um encontro para reunir os que desejam participar da campanha e organizar as ações de restauração.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="12">
<li>Criar cartas-convite com a apresentação das pesquisas realizadas nas etapas anteriores e as ações que poderão ser realizadas por cada encabeçador.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="13">
<li>Enviar as campanhas e divulgar as pesquisas em outras redes de comunicação com data de um primeiro encontro para planejamento coletivo das ações.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="14">
<li>&nbsp;No encontro com os interessados na campanha, organizar a(s) data(s) das ações, assim como materiais necessários, custos, divulgação da campanha, formas de monitorar e analisar os resultados e, se necessário, realizar outros encontros para o planejamento. Lembre-se: quanto mais dialógico forem as decisões, mais pessoas envolvidas e maior será a quantidade de ações restauradoras.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="15">
<li>Nos dias das ações, realizar registros, entrevistas, entregar material de divulgação para ampliar os envolvidos.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="16">
<li>Após as ações, é importante que os envolvidos se encontrem novamente para analisar o que foi realizado e pensar em estratégias para que as ações se tornem frequentes e que a campanha possa se tornar um evento permanente, com um aumento progressivo de participantes como, por exemplo, a campanha<a href="https://www.wwf.org.br/participe/especiais/horadoplaneta/#:~:text=Realizado%20em%2028%20de%20mar%C3%A7o,Cabo%20(%C3%81frica%20do%20Sul)"> Hora do Planeta</a>.</li>
</ol>



Divulgue&nbsp;



Em uma campanha como esta, a divulgação é essencial. Para além de registrar a sua ação na Olimpíada Brasileira de Restauração de Ecossistemas, mantenha o engajamento com redes sociais, vídeos, cartazes ou reuniões. Quanto mais pessoas souberem, mais chances de continuar e ampliar sua ação.&nbsp;



Fontes de pesquisa e inspiração:&nbsp;&nbsp;



<ul>
<li><a href="https://wp.restauranatureza.org.br/wp-content/uploads/2023/02/Soldadinho-do-Araripe-Restaura-Natureza.pdf">GRUPO SOLDADINHO DO ARARIPE 1ª EDIÇÃO RESTAURA NATUREZA</a></li>



<li><a href="https://wp.restauranatureza.org.br/wp-content/uploads/2023/02/Diario-das-Especies-Restaura-Natureza.pdf" target="_blank" rel="noreferrer noopener">GRUPO DIÁRIO DAS ESPÉCIES 1ª EDIÇÃO RESTAURA NATUREZA</a></li>



<li><a href="https://www.unep.org/pt-br/noticias-e-reportagens/reportagem/conheca-seis-especies-salvas-pela-restauracao-de-ecossistemas">https://www.unep.org/pt-br/noticias-e-reportagens/reportagem/conheca-seis-especies-salvas-pela-restauracao-de-ecossistemas</a></li>



<li><a href="https://downloads.editoracientifica.org/articles/210404406.pdf">https://downloads.editoracientifica.org/articles/210404406.pdf</a></li>



<li><a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2020/10/restaurar-30-de-areas-degradadas-pode-salvar-71-de-especies-da-extincao.html">https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2020/10/restaurar-30-de-areas-degradadas-pode-salvar-71-de-especies-da-extincao.html</a></li>



<li><a href="https://www.ultimosrefugios.org.br/single-post/refloresta-instituto-terra">https://www.ultimosrefugios.org.br/single-post/refloresta-instituto-terra</a></li>
</ul>

Plano de ação 08 - Restaure por eles 

<h2 class="wp-block-heading">Jogos ecológicos&nbsp;</h2>



Temas formativos relacionados: Conservar, Comunidades e Técnicas de Restauração.&nbsp;



Promover jogos coletivos são uma forma potente de ampliar o envolvimento dos estudantes em torno de temas que, para a sua compreensão, dependem de uma visão integradora dos variados atores sociais - público e privado - e não somente de um aspecto social. Com isso, se torna mais evidente que para diferentes ações há causas e consequências. É possível apreender, através de jogos, que, para uma restauração efetiva da natureza, os diferentes núcleos de uma sociedade precisam convergir em ações dialógicas e responsáveis e em prol do meio ambiente.  



Atividade sugerida:&nbsp;



Elaboração de um jogo didático para promover aprendizados e ações na comunidade.&nbsp;&nbsp;



Etapas:&nbsp;&nbsp;



<ol start="1">
<li>Realizar um levantamento dos problemas ambientais mais significativos da sua cidade/comunidade/bairro. Para isso, observe a sua região e realize entrevistas com a maior quantidade possível de pessoas.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="2">
<li>É importante que se escute os diferentes atores sociais. Para isso, além de colegas, professores e vizinhos, escolha quais públicos poderão participar da atividade. Sugestão: políticos, cientistas, empresários, moradores, ambientalistas, representantes de movimentos sociais, quilombolas, indígenas e comunidade escolar.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="3">
<li>Organize quem serão as pessoas responsáveis por conversar com cada um deles.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="4">
<li>Formule um questionário com questões que possam ser respondidas pelos públicos com a intenção de identificar qual o problema ambiental mais relevante e o que gostariam que fosse feito para solucionar o assunto.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="5">
<li>Após a pesquisa, escolha o tema que mais apareceu durante a entrevista e analise se as soluções propostas são viáveis e efetivas do ponto de vista ambiental. Para tanto, é necessário estudar a raiz do problema, causas, consequências e a responsabilidade de cada público diante do problema.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="6">
<li>Com o estudo, agora é a hora da criação do jogo. Para iniciar, elabore um contexto fantasia em que o desafio é solucionar o problema ambiental escolhido (se houver a possibilidade de se utilizar em uma situação real, melhor ainda!).&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="7">
<li>Os participantes dos jogos serão representantes dos públicos escolhidos na etapa 2 e eles deverão se locomover em um percurso com diferentes desafios.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="8">
<li>Para a produção dos desafios, é importante pensar quais fatores/ações que incitam o aparecimento do problema ambiental. Por exemplo: se a escolha foi pela questão da produção de resíduos sólidos, é essencial que se coloque em pauta a questão do consumismo. Um desafio que pode aparecer sobre o assunto são as promoções “Black Friday" que promovem um consumo desnecessário e violento na exploração dos recursos naturais. Diante das promoções, qual a responsabilidade ambiental do cidadão? E do empresário? E do político? E assim por diante…&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="9">
<li>O jogo deve contextualizar as causas e consequências. É importante que esses fatores estejam interligados com as diferentes dimensões sociais, para que os jogadores consigam perceber que a restauração depende de ações coletivas.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="10">
<li> O jogo pode ser produzido com recursos virtuais ou com recursos manuais.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="11">
<li>Com a produção finalizada, agora é a hora de se pensar em como será possível criar o encontro de diferentes públicos para jogar.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="12">
<li>A escola é o melhor lugar para promover esses encontros. Portanto, converse com a direção e coordenação da escola para organizar as sessões.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="13">
<li>Convidar os entrevistados para participarem do jogo é essencial. No convite, é importante explicar o percurso feito, a importância do jogo e os objetivos do encontro.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="14">
<li>Lembre-se que para cada rodada do jogo, é necessário a participação de pelo menos um representante de cada público escolhido.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="15">
<li>Com os convites aceitos, os jogos poderão ser iniciados. É importante que os autores do jogo estejam presentes para auxiliar os participantes e realizar as rodas de conversa após o término do jogo.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="16">
<li>As rodas de conversa deverão ser mediadas para abrir espaço de escuta e identificar o que foi possível de aprender. Essas informações deverão ser registradas para elaborar a última etapa do plano de ação.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="17">
<li>Com a finalização das sessões de jogos, é importante analisar o que apareceu nos encontros e nas rodas de conversa. A partir disso, elaborar uma ação direta no meio e que possa contemplar a participação de todos os públicos, cada um com a sua responsabilidade, e com o objetivo de minimizar o problema ambiental. Por exemplo: se a escolha for sobre a questão de produção dos resíduos sólidos, pode-se pensar em possibilidades de pequenos comércios e mercados disponibilizarem recursos para que os compradores possam levar suas embalagens e evitar o consumo de plástico. Para isso, será necessário a parceria de políticas públicas, a disponibilidade dos donos dos comércios para repensar a sua gestão, a conscientização dos cidadãos, entre outros…&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="18">
<li>Com a formulação da proposta, é importante criar uma forma de comunicação das ideias para convidar os públicos a participar da ação. Por se tratar de um amplo grupo de pessoas, novos encontros e rodas de conversa deverão ser planejadas.&nbsp;É importante que a ação tenha abertura para mudanças e ajustes com base nas rodas de conversa dessa etapa.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="19">
<li>No primeiro dia em que a ação for colocada em prática, pense na importância de celebrar com todos os participantes, registrar esses momentos e divulgar para que o público envolvido cresça e se diversifique cada vez mais.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



Se possível, busquem integração com elementos da natureza no jogo:



<ul>
<li>Incentive a inclusão de elementos da natureza no próprio jogo, como cartas representando espécies nativas, eventos climáticos extremos e desafios de conservação ambiental, proporcionando uma experiência imersiva e educativa para os jogadores;</li>



<li>Estabeleça como parte integrante das regras do jogo que os jogadores devem coletar materiais naturais, como folhas, sementes e pedras, para serem utilizados como recursos durante as etapas, promovendo assim uma conexão direta com o ambiente natural;</li>



<li>Crie desafios que envolvam a identificação de espécies de plantas e animais presentes na região, estimulando a observação e o conhecimento da biodiversidade local;</li>



<li>Incorpore elementos de ecologia e dinâmica de ecossistemas no jogo, permitindo aos jogadores experimentar os processos naturais do circuito ecológico e interações entre os organismos.</li>
</ul>



Crie um mapeamento colaborativo de áreas degradadas:



<ul>
<li>Desenvolva aplicativos e jogos educativos complementares que abordem temas específicos de restauração ambiental, como reflorestamento, recuperação de áreas úmidas e manejo sustentável de recursos hídricos;</li>



<li>Utilize tecnologias de mapeamento participativo, como aplicativos móveis e plataformas online, para permitir que os jogadores registrem e compartilhem informações sobre áreas degradadas em suas comunidades;</li>



<li>Integre ferramentas de geolocalização e realidade aumentada no jogo, possibilitando aos jogadores explorar virtualmente áreas degradadas e identificar oportunidades de intervenção e restauração;</li>



<li>Agregue sistemas de simulação e modelagem computacional no jogo, permitindo aos jogadores analisar cenários virtuais de restauração e avaliar os possíveis efeitos de diferentes estratégias de intervenção.</li>
</ul>



Para implementar desafios reais de restauração de ecossistemas:



<ul>
<li>Integre desafios reais de restauração no jogo, nos quais os jogadores são convidados a participar de atividades práticas, como plantio de mudas, remoção de espécies invasoras e monitoramento da biodiversidade, com impacto direto na restauração ambiental da região;</li>



<li>Organize jornadas de campo com formulações de quizzes com mutirões de plantio em áreas degradadas identificadas durante o jogo, proporcionando aos jogadores a oportunidade de participar ativamente de ações práticas de restauração ambiental;</li>



<li>Estimule os jogadores a desenvolverem projetos de restauração específicos com base nos desafios apresentados no jogo, fornecendo orientação e recursos para a implementação das iniciativas propostas;</li>



<li>Estabeleça parcerias com organizações ambientais locais e órgãos governamentais para fornecer suporte técnico e logístico às atividades de restauração realizadas pelos jogadores;</li>



<li>Ofereça prêmios e reconhecimento para os jogadores que desenvolverem os projetos mais inovadores e impactantes de restauração ambiental, incentivando a criatividade e o engajamento da comunidade;</li>



<li>Facilite o acesso à recursos e financiamentos para a implementação dos projetos de restauração propostos pelos jogadores, promovendo a concretização das iniciativas e o alcance de resultados tangíveis.</li>
</ul>



Gamificação do monitoramento ambiental:



<ul>
<li>Crie desafios semanais ou mensais relacionados ao monitoramento da restauração proposta no jogo, incentivando os jogadores a coletarem e compartilharem dados ambientais em tempo real;</li>



<li>Integrar sistemas de pontuação e ranking no jogo, premiando os jogadores que contribuírem com informações relevantes para o monitoramento ambiental e a tomada de decisões;</li>



<li>Desenvolva uma plataforma interativa e acessível para o acompanhamento dos resultados das ações de restauração realizadas pelos jogadores, incluindo mapas interativos, gráficos de progresso e relatórios de impacto;</li>



<li>Ofereça ferramentas de análise de dados e visualização de informações para permitir que os jogadores analisem e interpretem os resultados das atividades de restauração de forma participativa e colaborativa.</li>
</ul>



Desenvolvimento de indicadores de sucesso:



<ul>
<li>Estabeleça indicadores de sucesso adaptados às características locais e às metas específicas de restauração definidas pelos jogadores, considerando aspectos como a cobertura vegetal, a diversidade biológica e a qualidade ambiental;</li>



<li>Promova a participação dos jogadores na definição e avaliação dos indicadores de sucesso, garantindo a transparência e a legitimidade dos processos de monitoramento e avaliação.</li>
</ul>



Promoção de intercâmbio de experiências:



<ul>
<li>Após um período de desenvolvimento, compartilhamento e sucesso no jogo, organize encontros regionais para compartilhar experiências e boas práticas entre os jogadores, possibilitando a troca de conhecimentos, o networking e o fortalecimento da comunidade de prática em restauração ambiental;</li>



<li>Facilite a criação de grupos de trabalho temáticos e comunidades virtuais de aprendizagem, onde os jogadores possam interagir, colaborar e encontrar soluções para desafios comuns relacionados à restauração ambiental;</li>



<li>Empodere os jogadores como agentes de mudança e defensores do meio ambiente, incentivando-os a participar ativamente de processos de governança participativa, como conselhos ambientais, comitês de bacias hidrográficas e comissões de gestão de unidades de conservação;</li>



<li>Crie mecanismos de feedback e diálogo entre os jogadores e os tomadores de decisão, promovendo a escuta ativa e a transparência nos processos de gestão ambiental e planejamento territorial.</li>
</ul>



Divulgação:&nbsp;



Além do registro que você fará no site da Restaura Natureza para concorrer aos prêmios, não deixe de divulgar o jogo e, principalmente, seus resultados. Quanto mais gente jogar e se inspirar, melhor deverá ser para a natureza.&nbsp;



Fontes de pesquisa e inspiração:&nbsp;&nbsp;



<ul>
<li><a href="https://wp.restauranatureza.org.br/wp-content/uploads/2023/02/Imperatrizes-Restaura-Natureza.pdf" target="_blank" rel="noreferrer noopener"> GRUPO IMPERATRIZES1ª EDIÇÃO RESTAURA NATUREZA</a></li>



<li><a href="https://wp.restauranatureza.org.br/wp-content/uploads/2023/02/Ipe-amarelo-Restaura-Natureza.pdf">GRUPO IPÊ AMARELO 1ª EDIÇÃO RESTAURA NATUREZA</a></li>



<li><a href="https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_impactos2/clima/clima_news/mudancas_especiais/mudancas_climaticas_especiais_jogo_casa/#:~:text=A%20Casa%20Eficiente%20%C3%A9%20um,garante%20mais%20pontos%20ao%20jogador.">https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_impactos2/clima/clima_news/mudancas_especiais/mudancas_climaticas_especiais_jogo_casa/#:~:text=A%20Casa%20Eficiente%20%C3%A9%20um,garante%20mais%20pontos%20ao%20jogador.</a></li>



<li><a href="https://www.wwf.org.br/?55402/Jogo-do-WWF-Brasil--apresentado-em-Frum-da-Aliana-Cerrado">https://www.wwf.org.br/?55402/Jogo-do-WWF-Brasil--apresentado-em-Frum-da-Aliana-Cerrado</a></li>



<li><a href="https://www.sbenbio.org.br/publicacoes/anais/II_Enebio/MD3-001.pdf">https://www.sbenbio.org.br/publicacoes/anais/II_Enebio/MD3-001.pdf</a></li>



<li><a href="https://www.escoteiros.org.br/wp-content/uploads/2021/03/Caderno_de_atividades_2021_02.pdf">https://www.escoteiros.org.br/wp-content/uploads/2021/03/Caderno_de_atividades_2021_02.pdf</a></li>
</ul>

Plano de ação 10 - Jogar, aprender e agir! 

<h2 class="wp-block-heading">Projeto de valorização das nascentes&nbsp;</h2>



Temas formativos relacionados: Escassez Hídrica, Conservar, Comunidades, Leis que protegem.



As nascentes são fundamentais para o ecossistema e, muitas vezes, não estão visíveis e não são conhecidas de todos. Investigar quais são as nascentes próximas a escola pode levar a uma restauração dos vínculos do território com a natureza. A partir deste conhecimento, pode-se realizar diversas ações para valorização destes pontos tão importantes, inclusive buscar o compromisso com cuidado destas áreas sensíveis ambientalmente e de grande importância social.  



Desafio&nbsp;



<ol start="1">
<li>Adotar uma nascente ou trecho de rio próximo à escola e propor uma ação de restauração;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="2">
<li>Envolver a comunidade com ações de educação ambiental e lazer;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="3">
<li>Envolver o poder público nas ações de limpeza urbana, requalificação ambiental e sinalização da área.&nbsp;</li>
</ol>



Para realizar o desafio é importante entender e aprender sobre&nbsp;



<ul>
<li>Recursos hídricos, importância ambiental e econômica, disponibilidade e escassez;&nbsp;</li>



<li>Formas de poluição dos recursos hídricos;&nbsp;</li>



<li>Legislação de proteção de nascentes&nbsp;</li>
</ul>



Atividade sugerida&nbsp;



Organizar uma mostra de nascentes em sua cidade. A mostra deverá contemplar não apenas a identificação das nascentes, mas ações de conscientização e informação sobre a importância dos recursos hídricos e formas de proteção. Ao final, sua escola e o poder público local, poderão identificar áreas prioritárias para restauração.&nbsp;



Etapas:&nbsp;&nbsp;



<ol start="1">
<li>Sensibilizar a comunidade escolar, por meio de ações internas, envolvendo estudantes, professores e funcionários sobre a importância das nascentes e da restauração delas;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="2">
<li>Sensibilizar a comunidade externa com ações como:&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="1">
<li>Criar uma conta do projeto em uma rede social acessível;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="2">
<li>Elaborar pequenos vídeos no estilo TikTok para engajamento;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="3">
<li>Criar cartazes para identificação;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="3">
<li>Mapear as nascentes conhecidas da cidade tanto pela comunidade como apontadas nos mapas e legislações;</li>
</ol>



<ol start="4">
<li>Escolher ao menos uma nascente para visitar. Pode ser uma que tenha surpreendido os estudantes pelo local em que está ou uma que tenha algum apelo especial para o grupo. Lá, faça registros fotográficos, converse com vizinhos e compare o que vê com as informações oficiais;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="5">
<li>Propor um desafio para a comunidade escolar baseado nos aprendizados;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="6">
<li>Organizar grupos para as ações, sejam de divulgação, limpeza ou plantio;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="7">
<li>Sistematizar dados em um mapa e classificar as nascentes informadas segundo o grau de prioridade para restauração. Talvez seja interessante criar um formulário ou tabela para o diagnóstico ambiental de cada nascente mapeada;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="8">
<li>Elaborar um relatório com os dados sistematizados e;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="9">
<li>Entregar o relatório do grupo para os três âmbitos do poder público local, executivo (prefeito ou secretaria do meio ambiente), legislativo (vereador ou câmara dos vereadores) e judiciário (Ministério Público);</li>
</ol>



<ol start="10">
<li>Acompanhar os encaminhamentos de cada poder público.</li>
</ol>



Para ir além em sua ação: 



Caso queira ir mais além em sua ação restauradora, você pode: 



1. Realizar um estudo detalhado da nascente selecionada:



<ul>
<li>Realizar uma análise detalhada da nascente escolhida, incluindo a qualidade da água, vegetação ao redor e possíveis fontes de poluição;</li>



<li>Identificar prováveis impactos ambientais que afetam a saúde dessa nascente.</li>
</ul>



2. Parcerias com especialistas:



<ul>
<li>Buscar parcerias com especialistas em restauração ecológica ou organizações ambientais para fornecer orientação técnica;</li>



<li>Realizar workshops ou palestras educativas na escola para os alunos e comunidade, ministrados por esses/as especialistas.</li>
</ul>



3. Implementar técnicas de restauração:



<ul>
<li>Introduzir práticas de engenharia natural para restaurar a vegetação ao redor da nascente;</li>



<li>Promover a reabilitação de áreas degradadas por meio de plantio de mudas nativas.</li>
</ul>



4. Monitorar os resultados:



<ul>
<li>Estabelecer um sistema de monitoramento regular para avaliar o progresso da restauração ao longo do tempo;</li>



<li>Envolvimento dos alunos na produção de dados, análise de amostras de água e acompanhamento do crescimento da vegetação.</li>
</ul>



5. Sensibilização contínua:



<ul>
<li>Manter campanhas regulares de conscientização na comunidade sobre a importância da restauração de nascentes;</li>



<li>Organizar eventos educativos, como trilhas ecológicas ou palestras ao ar livre, para envolver a comunidade de maneira continuada.</li>
</ul>



Aprimoramento da análise de entrega e registro do projeto:



<ol>
<li>Plataforma digital interativa:</li>
</ol>



<ul>
<li>Criar uma plataforma digital interativa para documentar e compartilhar o progresso do projeto, incluindo fotos, vídeos e atualizações regulares. Onde os alunos possam mostrar todas as etapas do processo de restauração de nascentes;</li>



<li>Integrar essa plataforma com as redes sociais para ampliar o alcance e engajamento. Nela pode incluir seções para upload de fotos, vídeos, relatórios escritos e dados de monitoramento.</li>
</ul>



<ol start="2">
<li>Relatório multimídia:</li>
</ol>



<ul>
<li>Elaborar um relatório final que vá além do escrito, incluindo elementos visuais como infográficos, mapas interativos e depoimentos em vídeo;</li>



<li>Incluir depoimentos de membros da comunidade, destacando o impacto positivo do projeto em suas vidas.</li>
</ul>



<ol start="3">
<li>Exposição local:</li>
</ol>



<ul>
<li>Organizar uma exposição local na escola para exibir resultados do projeto, como fotos antes e depois da restauração e outros artefatos visuais;</li>



<li>Convidar autoridades locais, especialistas e a comunidade em geral para visitar a exposição.</li>
</ul>



<ol start="4">
<li>Incentivos e reconhecimento:</li>
</ol>



<ul>
<li>Estabelecer incentivos e reconhecimento para os alunos que alcançarem marcos significativos no projeto, como a conclusão bem-sucedida de ações de restauração ou a implementação de medidas inovadoras de conscientização ambiental;</li>



<li>Reconhecer publicamente o trabalho dos alunos por meio de premiações, cerimônias ou destaque na mídia local.</li>
</ul>



<ol start="5">
<li>Sessão de apresentação para o poder público:</li>
</ol>



<ul>
<li>Agendar uma sessão de apresentação para representantes do poder público (pode ser: vereador, subprefeitura, promotor, diretoria de ensino...), compartilhando os resultados e propondo iniciativas contínuas de preservação ambiental;</li>



<li>Destacar os aspectos práticos e benéficos da restauração de nascentes para a cidade e/ou bairro.</li>
</ul>



<ol start="6">
<li>Relatório de impacto e lições aprendidas:</li>
</ol>



<ul>
<li>Além do relatório entregue aos órgãos públicos, os alunos devem preparar outro mais abrangente, documentando não apenas as ações realizadas, mas também os resultados alcançados e as lições aprendidas ao longo do processo;</li>



<li>Este relatório pode servir como um recurso para futuros projetos de conservação e educação ambiental que não deve parar apenas nessa etapa.</li>
</ul>







Fontes de pesquisa e inspiração&nbsp;



<ul>
<li><a href="https://wp.restauranatureza.org.br/wp-content/uploads/2023/02/Pequis-Restaura-Natureza.pdf" target="_blank" rel="noreferrer noopener">GRUPO PEQUIS 1ª EDIÇÃO RESTAURA NATUREZA</a></li>



<li><a href="https://www.rebob.org.br/post/2017/07/18/aprenda-a-recuperar-uma-nascente-em-cinco-passos" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Aprenda a recuperar uma nascente em cinco passos (rebob.org.br)</a>&nbsp;</li>



<li><a href="https://portal.aprendiz.uol.com.br/2015/03/03/no-interior-de-mg-escola-recupera-margens-de-rios-ha-mais-de-uma-decada/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">No interior de MG, escola recupera margens de rios há mais de uma década - Portal Aprendiz (uol.com.br)</a>&nbsp;</li>
</ul>

Plano de ação 12 - Da água que nasce, há vida!

Temas formativos relacionados: Povos originários e Conservar.



Um imenso reducionismo foi propagado entre a população que migrou para a Amazônia a partir dos anos de 1960, quando o governo brasileiro, sob o regime militar que durou até 1985, estimulou a ocupação da região Norte, tida como desabitada. Foi a “febre do ouro” para milhares de nordestinos em garimpos como a famosa Serra Pelada. Foi o acesso fácil e barato a terras para agricultores sulistas e paulistas fazerem riqueza fora de suas regiões de origem, já bem ocupadas e dinâmicas. O encontro dessas duas massas populacionais ávidas por riqueza e "desenvolvimento" encontrou nas populações indígenas um forte contraponto ético. 



Os povos originários se opuseram ao modelo desenvolvimentista adotado pelo Estado brasileiro e defendido pelos recém-chegados. O contato intercultural produziu um imenso derramamento de sangue indígena. Com o tempo, a imagem de um nativo preguiçoso e indolente, contrário ao desenvolvimento, passou a marcar o imaginário local, criando um cenário para constantes abusos e conflitos. Seria mesmo o nativo contrário ao desenvolvimento? Ou simplesmente contrário ao modelo que suprime a floresta para exaurir o solo de seus recursos e exportar suas riquezas sem benefício às populações locais? 



Se verificarmos o que ocorreu após as medidas de ocupação da região, vemos grandes massas pobres nas periferias das cidades, imensas áreas desmatadas sobretudo nas áreas que margeiam as rodovias e, analisando o resultado do avanço da fronteira agrícola e do garimpo, verificamos que as grandes áreas florestadas do arco sul, sudeste e leste da Amazônia Legal são as reservas ou terras indígenas demarcadas sobretudo das décadas de 1990 e 2000. Mas o que explica a resistência indígena ao modelo de desenvolvimento capitalista e a insistência na proteção da floresta? Que benefícios podemos tirar da floresta em pé?&nbsp;



Desafios: 



<ol>
<li>Compreender a cosmologia indígena e seu papel na conservação de florestas e demais ecossistemas</li>



<li>Conhecer o potencial econômico das florestas em pé, da exploração de recursos não madeireiros</li>



<li>Valorizar e difundir conhecimentos e a cosmologia indígena em diversos segmentos da sociedade brasileira</li>
</ol>



Para realizar o desafio é importante entender sobre 



<ul>
<li>Diferentes ideias sobre desenvolvimento humano e como alcançá-lo</li>



<li>Cosmologias indígenas e modo de vida</li>



<li>Diversidade e distribuição dos povos indígenas no Brasil antes de 1500</li>



<li>cosmologia indígena, ambiente e modo de vida</li>



<li>Serviços ecossistêmicos e ambientais de escala regional, continental e global&nbsp;</li>



<li>Demarcação de terras indígenas e conservação</li>
</ul>



Ações Práticas:



<ul>
<li>Promover encontros interculturais entre comunidades indígenas e não indígenas, gerando intercâmbio de conhecimento através do compartilhamento de histórias e tradições, colaborando para o desenvolvimento de projetos de preservação de territórios e recursos naturais.</li>



<li>Organizar oficinas práticas que envolvam atividades tradicionais dos povos indígenas, como rituais, danças e cerimônias, que estejam conectadas à conservação.</li>



<li>Incentivar a comercialização de produtos indígenas produzidos de maneira sustentável, respeitando os princípios da cosmovisão.</li>



<li>Facilitar parcerias entre comunidades indígenas e organizações não governamentais para desenvolver projetos de conservação em conjunto.</li>



<li>Desenvolver práticas turísticas que respeitem e valorizem a cultura indígena, proporcionando uma fonte de renda sustentável para as comunidades e aprendizado para os não indígenas.</li>



<li>Apoiar práticas agrícolas tradicionais indígenas que promovem a biodiversidade e a sustentabilidade.</li>
</ul>



A partir desta aproximação, podemos nos inspirar para:



<ol>
<li>Construir Sistemas de Agroflorestas (SAF) com a ajuda da comunidade escolar em espaços que possam ter essa destinação apoiando práticas agrícolas tradicionais indígenas que promovem a biodiversidade e a sustentabilidade, para isso siga as orientações abaixo:</li>
</ol>



<ul>
<li>Estabeleça parcerias com comunidades indígenas locais para desenvolver projetos conjuntos de conservação ambiental;</li>



<li>Identifique o local adequado como áreas desmatadas, espaços abandonados ou degradados pela urbanização, espaços ociosos nas escolas que necessitam de intervenção e restauração e faça um levantamento das condições climáticas, topografia, solo e recursos hídricos disponíveis;</li>



<li>Escolha das espécies: Selecione cuidadosamente as espécies de plantas e árvores que serão cultivadas, considerando a compatibilidade, necessidades de luz, água e nutrientes, bem como os benefícios mútuos entre elas;</li>



<li>Prepare o solo através de técnicas de conservação, como a adição de matéria orgânica, compostagem e manejo adequado da vegetação existente;</li>



<li>Plante as espécies escolhidas de acordo com um plano de arranjo espacial que otimize o uso do espaço e promova a diversidade;</li>



<li>Realize práticas de manejo, como podas, controle de ervas daninhas e pragas, adubação orgânica e irrigação, conforme necessário para garantir o crescimento saudável das plantas.</li>



<li>Acompanhe o desenvolvimento do sistema ao longo do tempo, observando a interação entre as plantas e o ambiente, e faça ajustes conforme necessário para otimizar a produtividade e a sustentabilidade;</li>



<li>Esteja aberto a aprender com a experiência e a incorporar novos conhecimentos e práticas para melhorar continuamente o sistema agroflorestal; Material de apoio: <a href="https://www.embrapa.br/agrossilvipastoril/sitio-tecnologico/trilha-tecnologica/tecnologias/sistema-de-producao/sistema-agroflorestal">https://www.embrapa.br/agrossilvipastoril/sitio-tecnologico/trilha-tecnologica/tecnologias/sistema-de-producao/sistema-agroflorestal</a>&nbsp;</li>
</ul>



2. Construção de Espaço ambiental educativo -&nbsp; Viveiro de mudas



 Organize a construção de um viveiro de espécies de árvores  nativas com a  possibilidade de  parceria de doação de sementes/mudas entre os povos indígenas e a comunidade escolar a fim de fornecer sementes/mudas para colaborar com iniciativas de restauração que envolvam a comunidade onde a escola está situada e esse espaço pode ser utilizado pela escola como uma sala de aula ambiental, no qual todos os alunos da escola podem frequentar e aprender com o desenvolvimento do vegetal envolvendo diferentes disciplinas como: Geografia, Matemática, História e Biologia. Para a construção de um viveiro siga as orientações abaixo:



<ul>
<li>Pesquise e identifique espécies de árvores nativas adequadas para o seu local, levando em consideração o clima, solo, disponibilidade de água e outros fatores ambientais;</li>



<li>Prepare o solo removendo a vegetação existente, realizando correção de nutrientes e preparando covas ou áreas de plantio adequadas para as mudas;</li>



<li> Adquira mudas de árvores nativas através de parcerias ou produza suas próprias mudas por meio de sementes coletadas localmente ou por meio de outros viveiros;</li>



<li>Plante as mudas de acordo com as recomendações de espaçamento e profundidade adequados para cada espécie, cuidando para garantir uma boa cobertura de raízes e fixação no solo;</li>



<li>Realize cuidados iniciais, como irrigação regular, controle de ervas daninhas e proteção contra animais, para garantir a sobrevivência e o crescimento saudável das mudas;</li>



<li> Monitore o crescimento das árvores regularmente e realize práticas de manejo, como podas seletivas, controle de pragas e doenças, e adubação orgânica, conforme necessário;</li>



<li>Implemente medidas de proteção para evitar danos às árvores, como cercas para proteger contra animais e controle de erosão para proteger as raízes;</li>



<li>Acompanhe o desenvolvimento das árvores ao longo do tempo, promovendo a regeneração natural do espaço garantindo a diversidade e saúde do ecossistema;</li>
</ul>



Uso de Plantas Medicinais: Organizar oficinas práticas que ensinem sobre o uso tradicional de plantas medicinais pelos povos indígenas, incluindo técnicas de coleta, preparação e aplicação de remédios naturais. Isso pode promover a conservação de espécies vegetais importantes para a medicina tradicional e incentivar o respeito pelos conhecimentos indígenas sobre o uso sustentável dos recursos naturais.



3. Produção de Oficinas de Artesanato Sustentável



<ul>
<li>Realizar oficinas que tenham por objetivo difundir técnicas de artesanato tradicional, como cestaria, tecelagem, biojóias e entalhe em madeira, utilizando materiais sustentáveis. Isso pode incluir a valorização de técnicas de produção que não prejudiquem os ecossistemas locais e a promoção do comércio justo de produtos artesanais e geração do desenvolvimento sustentável local, ao final monte uma feira de artesanato;</li>



<li>Organizar oficinas práticas sobre o uso tradicional de plantas medicinais pelos povos indígenas, incluindo técnicas de coleta, preparação e aplicação de remédios naturais. Isso pode promover a conservação de espécies vegetais importantes para a medicina tradicional e incentivar o respeito pelos conhecimentos indígenas sobre o uso sustentável dos recursos naturais. </li>
</ul>



4. Evento:



Organize um Fórum estudantil para realizar discussões com temáticas do bem viver e os cuidados com a casa comum através de ações restauradoras das vivências indígenas envolvendo toda a comunidade escolar&nbsp; alunos, professores e possível participação de povos indígenas para trazer a sabedoria das suas tradições e os problemas que os mesmos enfrentam com a&nbsp; demarcação de terra e garimpo ilegal, por exemplo.



5. Parcerias Comunitárias e Interculturais:



Estabeleça parcerias com comunidades indígenas locais para desenvolver projetos conjuntos de conservação ambiental



Fontes para pesquisar e inspirar



<ul>
<li>Terras indígenas e conservação - <a href="https://www.wwf.org.br/?42285/Unidades-de-conservao-e-Terras-Indgenas-na-Amaznia--uma-rede-de-segurana-para-a-biodiversidade-e-os-seres-humanos#:~:text=As%20%C3%A1reas%20naturais%20que%20est%C3%A3o,tamb%C3%A9m%20para%20os%20seres%20humanos">https://www.wwf.org.br/?42285/Unidades-de-conservao-e-Terras-Indgenas-na-Amaznia--uma-rede-de-segurana-para-a-biodiversidade-e-os-seres-humanos#:~:text=As%20%C3%A1reas%20naturais%20que%20est%C3%A3o,tamb%C3%A9m%20para%20os%20seres%20humanos</a>.</li>



<li>Filme Xingu dos irmãos Villas Boas&nbsp;</li>



<li>Instituto Socioambiental reúne publicações e notícias sobre povos indígenas e comunidades tradicionais - <a href="https://www.socioambiental.org/pt-br">https://www.socioambiental.org/pt-br</a></li>



<li>Radio Yandê - <a href="https://www.instagram.com/radioyande/?hl=pt-br">https://www.instagram.com/radioyande/?hl=pt-br</a></li>



<li>Documentário Falas da Terra - <a href="https://globoplay.globo.com/falas-da-terra/t/csJKrFq2qh/">https://globoplay.globo.com/falas-da-terra/t/csJKrFq2qh/</a></li>
</ul>



<figure class="wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-block-embed-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
https://www.youtube.com/watch?v=LEw7n-v6gZA
</div><figcaption class="wp-element-caption">Ailton Krenak fala sobre a cultura indígena </figcaption></figure>

Plano de ação 21 - Cosmologia indígena:  o que podemos aprender?

Cosmologia indígena: o que podemos aprender?

<h2 class="wp-block-heading">Elaboração de um relatório com proposta de intervenção para diminuir resíduos sólidos</h2>



Temas formativos relacionados: Conservar, Técnicas de restauração, Leis que protegem.



Desafios&nbsp;



<ol>
<li>Identificar as etapas presentes na elaboração dos produtos que consumimos&nbsp;</li>



<li>Quantificar os diferentes resíduos sólidos descartados ao longo de semanas, meses e anos</li>



<li>Escrever uma proposta de intervenção para diminuir a quantidade de resíduos sólidos e enviá-la aos órgãos responsáveis</li>
</ol>



Contexto: Embora saibamos da importância do meio ambiente para a nossa sociedade, cada vez mais temos que lidar com questões ambientais derivadas de ações insustentáveis. Esses problemas, na maioria, são derivados de uma sociedade consumista e pouco preocupada com os resíduos que produz. Quantos problemas ambientais e sociais enfrentamos cotidianamente devido ao nosso modo de vida atual? Qual a relação entre o que eu compro e o quanto eu jogo no lixo? Essas reflexões podem nos levar a informações alarmantes como, por exemplo, a quantidade de resíduos descartados diretamente no ambiente. Será que os resíduos podem ter outro destino? Ou podemos diminuir a quantidade produzida por nós? Existem muitas ações a respeito do tema e podemos criar a nossa própria. Basta olhar com cuidado para o nosso entorno, entender o nosso papel como cidadão, assim como o papel dos setores privados e públicos, levantar informações, registrar e encaminhar suas ideias aos setores responsáveis para pressioná-los a atuar adequadamente em relação aos resíduos sólidos do ambiente.



Para realizar o desafio é importante entender sobre



<ul>
<li>Sistema de produção</li>



<li>Tempo de decomposição</li>



<li>Contaminação do solo, água e ar&nbsp;</li>



<li>Política dos 5 R’s: repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar</li>



<li>Legislação de resíduos sólidos</li>
</ul>



Atividade sugerida:&nbsp;



Elaborar um relatório com proposta de intervenção para diminuir resíduos sólidos



Etapas:



<ol>
<li>Para começar a entender a importância de atuar em relação aos resíduos que produzimos, uma ótima fonte inspiradora é o documentário <a href="https://www.youtube.com/watch?v=3c88_Z0FF4k">A história das coisas</a>. Assista e fique atento aos seguintes assuntos: economia dos materiais, obsolescência planejada, obsolescência perceptiva, papel da publicidade e da mídia, felicidade declinando e a questão da pouca eficiência da reciclagem&nbsp;</li>



<li>Escolha um ambiente seguro que você possa realizar um levantamento cuidadoso dos diferentes resíduos sólidos que são gerados na sua casa ou na escola</li>



<li>Identifique quais os tipos de materiais que são transformados em resíduos, classificá-los e quantificá-los. A classificação pode ser de acordo com os seguintes grupos: papel, plástico, metal, vidro, orgânico e eletrônico&nbsp;</li>



<li>Ao longo de uma semana (ou um outro período estipulado) separe os resíduos de acordo com os grupos</li>



<li>Após o período, pese a quantidade de cada resíduo produzido. Para compreender a quantidade de resíduos produzidos, você pode realizar estimativas para períodos mais longos. Quanto será em um mês? E em um ano? E em dez anos? Esses dados, que costumam ser chamados de estudo gravimétrico, são fundamentais para você construir argumentos a favor de suas ideias</li>



<li>Estude sobre cada tipo de resíduo para elaborar a sua proposta de ação. Tópicos que poderão ser pesquisados: matéria-prima de cada tipo de resíduo, forma de produção dos principais objetos descartados, tempo de decomposição, quais objetos são recicláveis, quais não são, lugares adequados de descarte</li>



<li>Nesta etapa, você deve ter percebido que a geração de resíduos é enorme e que jogar fora não existe, afinal quando descartamos um objeto, ele está apenas longe de nossos olhos, mas continua no meio ambiente gerando um impacto. Agora é hora de escrever uma proposta de solução para a quantidade de resíduos. Algumas podem ter soluções locais, como a compostagem doméstica. Organize todo o material e pensando para quem deve encaminhar seu estudo e ideias.</li>



<li>Divulgue suas conclusões e ideias. É importante que elas cheguem a pessoas responsáveis em mudar a situação apresentada. E cada um pode fazer sua parte. Dependendo da região, você pode entrar em contato com organizações não governamentais, grupos do bairro em que você mora, subprefeitura, direção escolar, entre outros.</li>
</ol>



Observações: Sua proposta deve ser organizada apresentando o contexto atual (sociedade do consumo, práticas insustentáveis e problemas ambientais), dados levantados (quantificação e caracterização&nbsp; de resíduos produzidos em determinado tempo e espaço), indicação dos impactos e solução para minimizar o problema apresentado.&nbsp;



Sugestões de entrega



<ul>
<li>Registro escrito do estudo e proposta enviada a autoridades e ONGs</li>



<li>Vídeo documentando a pesquisa com os resíduos</li>



<li>Campanha virtual ou na comunidade de conscientização sobre os 5 Rs</li>
</ul>



Fontes para pesquisa e inspiração:



<ul>
<li><a href="https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/educacao-ambiental-os-5-rs.htm">https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/educacao-ambiental-os-5-rs.htm</a></li>



<li><a href="https://www.almanaquesos.com/onu-conclui-que-o-consumismo-vai-matar-tudo-que-e-vivo-em-relatorio-liderado-por-500-pesquisadores/">https://www.almanaquesos.com/onu-conclui-que-o-consumismo-vai-matar-tudo-que-e-vivo-em-relatorio-liderado-por-500-pesquisadores/</a></li>



<li><a href="https://www.reciclasampa.com.br/">https://www.reciclasampa.com.br/</a></li>



<li><a href="https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/mata_atlantica/faca_sua_parte/economia/">https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/mata_atlantica/faca_sua_parte/economia/</a></li>



<li><a href="https://www.google.com.br/amp/s/www.climatempo.com.br/noticia/amp/v2/2021/02/25/competicao-global-premia-projetos-de-reducao-de-lixo-8288">/www.climatempo.com.br/noticia/amp/v2/2021/02/25/competicao-global-premia-projetos-de-reducao-de-lixo-8288</a></li>
</ul>



<ul>
<li>Ações que já existem para reduzir a quantidade de resíduos sólidos:</li>



<li><a href="https://www.bbc.com/portuguese/geral-42721426">https://www.bbc.com/portuguese/geral-42721426</a>&nbsp;</li>



<li><a href="https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2017/12/conheca-historias-de-pessoas-que-reduziram-o-consumo-para-viver-melhor.html">https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2017/12/conheca-historias-de-pessoas-que-reduziram-o-consumo-para-viver-melhor.html</a>&nbsp;</li>



<li><a href="https://www.saude.ce.gov.br/2019/02/07/projeto-do-hospital-regional-norte-reduz-em-8-toneladas-volume-de-lixo-descartado/">https://www.saude.ce.gov.br/2019/02/07/projeto-do-hospital-regional-norte-reduz-em-8-toneladas-volume-de-lixo-descartado/</a>&nbsp;</li>



<li><a href="https://www.limpabrasil.org/projeto/eu-sou-catador/">http://www.limpabrasil.org/projeto/eu-sou-catador/</a></li>
</ul>

Plano de ação 24 - Não quero mais, vou jogar fora. Isso existe mesmo?

Não quero mais, vou jogar fora. Isso existe mesmo?

<h2 class="wp-block-heading">Elaboração de exsicatas com espécimes vegetais para projetos de restauração</h2>



<h4 class="wp-block-heading">Temas formativos relacionados: Conservar, Técnicas de restauração, Comunidades, Biodiversidade.</h4>



Desde sempre a exuberância da natureza brasileira causa curiosidade, paixão e é alvo de grandes descobertas. Quando os europeus chegaram em nosso continente, ficaram extasiados com tanta biodiversidade. Essa nova paisagem precisava ser compartilhada com aqueles que não teriam a oportunidade de olhar com seus próprios olhos o meio ambiente mais rico de nosso planeta. Esse contexto é um dos motivos para que novas técnicas de estudo da flora tenham sido desenvolvidas. O herbário, coleção científica de plantas secas, prensadas, fixadas individualmente e catalogadas, nasce nesse contexto, mas ele pode também ser uma matriz do que precisa ser restaurado. O estudo da flora através do herbário ajuda a identificar novas espécies e suas regiões de origem, mas também pode ser um mapa das espécies que precisam mais de ações humanas. Compreendendo quais são as vegetações nativas dos biomas é possível também estudar as relações ecológicas, propriedades do solo, elaborar ações de conservação e restauração, assim como valorizar e evitar a extinção de espécies. Conhecer espécies nativas é ainda um caminho para se compreender a cultura, a história local, a relação dos povos com as plantas, identificar novos alimentos e potenciais econômicos.&nbsp;&nbsp;



Desafios:&nbsp;



<ol class="wp-block-list">
<li>Conhecer espécies nativas de um bioma brasileiro&nbsp;</li>



<li>Reunir conhecimentos científicos e populares sobre as espécies nativas</li>



<li>Elaborar um herbário com os diferentes tipos de conhecimentos</li>



<li>Usar o material para planejar e engajar para ações restauradoras a médio prazo</li>
</ol>



Para realizar o desafio é importante entender sobre:



<ul class="wp-block-list">
<li>Biomas brasileiros</li>



<li>Espécies nativas</li>



<li>Nome científico e nome popular</li>



<li>Técnica de secagem das plantas.</li>



<li>Exsicatas: as plantas secas preparadas, já fixadas em cartolina</li>



<li>Herbário</li>
</ul>



Etapas para o herbário: 



<ol class="wp-block-list">
<li>Identifique qual o bioma em que você vive e levante quais são as principais espécies nativas do bioma.&nbsp;</li>



<li>Pesquise se essas espécies estão presentes na sua região para que você possa realizar coletas da vegetação nativa.</li>



<li>Para cada espécie, é interessante coletar folhas, flores e frutos. Se não for possível, já que as flores e frutos aparecem em épocas diferentes, tente coletar ao menos duas partes vegetais.</li>



<li>Para o processo de secagem, você pode produzir uma prensa (veja em Fontes de pesquisa e inspiração, com link) ou colocar cada conjunto de planta no meio do jornal. Após todas as plantas colocadas no jornal monte uma pilha pesada sobre esse material. Quanto maior for o peso, melhor será o processo de deixá-las bidimensionais, em outras palavras, fininhas como uma folha de papel.&nbsp;</li>



<li>Guarde o seu material em um lugar fechado e quente para que o processo de secagem se torne mais rápido. Dependendo das condições climáticas da sua região, é importante observar as plantas a cada três dias e, se o jornal estiver úmido, troque-o para evitar o crescimento de microorganismos, como fungos.&nbsp;</li>



<li>Após a secagem da planta, você deve montar a exsicata, o que corresponde a planta seca, fixada em cartolina junto com sua ficha de identificação.&nbsp;</li>



<li>Elabore as fichas das plantas. As principais informações são: nome científico, nome popular, origem, data de coleta, local de coleta e responsável pela coleta. Como este herbário tem a função de identificar as espécies nativas de sua região, você pode incluir mais informações como, propriedades alimentares e/ou medicinais, potenciais econômicos, etc. Não se esqueça de buscar fontes confiáveis para que o seu trabalho apresente informações comprovadas cientificamente.</li>



<li>Cada planta nativa também deve apresentar sua história com a cultura local. Procure entrevistar pessoas mais velhas, comunidades que trabalham diretamente com as espécies nativas. Resgate as memórias da sua comunidade e registre essas informações nas fichas das plantas.&nbsp;</li>
</ol>



Para ir além em sua ação: 



<ol class="wp-block-list">
<li>Mapeamento de áreas para intervenção:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Antes de iniciar a coleta das espécies nativas, realize um mapeamento das áreas em sua comunidade que necessitam de intervenção e restauração. Identifique locais de degradação ambiental, como áreas desmatadas, espaços abandonados ou degradados pela urbanização. Isso permitirá uma abordagem mais estratégica na escolha das espécies a serem documentadas.</li>
</ul>



<ol start="2" class="wp-block-list">
<li>Inclusão de espécies estrategicamente restauradoras:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Dê ênfase a espécies que desempenham papéis específicos na restauração ecológica e anote estas informações. Por exemplo: quais plantas são fixadoras de nitrogênio, pioneiras na sucessão ecológica ou que contribuem para a formação de microclimas propícios ao desenvolvimento de outras espécies. Essa abordagem documenta a biodiversidade e destaca espécies fundamentais para processos de restauração.</li>
</ul>



<ol start="3" class="wp-block-list">
<li>Identificação de espécies ameaçadas:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Além de coletar espécies para o herbário, dedique uma parte do projeto à identificação de espécies nativas ameaçadas em sua região. Priorize a coleta de informações sobre elas, documentando seus habitats, ameaças e medidas de conservação necessárias para sua restauração.</li>
</ul>



<ol start="4" class="wp-block-list">
<li>Criação de mudas ou viveiros:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Antes de colecionar as espécies, certifique-se de que elas seguirão na natureza. Com as sementes das espécies identificadas no herbário, cultive mudas para serem utilizadas em projetos de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas.</li>
</ul>



<ol start="5" class="wp-block-list">
<li>Implementação de projetos de reflorestamento:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Colabore com organizações locais, escolas e autoridades ambientais para desenvolver e implementar projetos de reflorestamento em áreas degradadas;</li>



<li>Utilize as informações do herbário para orientar a seleção das espécies a serem plantadas e monitorar o progresso da restauração ao longo do tempo.</li>
</ul>



<ol start="6" class="wp-block-list">
<li>Envolvimento da comunidade em ações de plantio:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Vincule a produção do herbário a ações práticas de restauração. Promova eventos de plantio com a comunidade, utilizando as espécies identificadas no herbário;</li>



<li>Essas ações não só contribuem para a restauração de áreas degradadas, mas também fortalecem os vínculos comunitários e a conscientização ambiental.</li>
</ul>



Registros complementares para valorização cultural e potencial econômico



<ol class="wp-block-list">
<li>Histórias e usos tradicionais:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Além das informações científicas, inclua nas fichas das plantas histórias, usos tradicionais e conhecimentos locais relacionados a cada espécie. Destaque práticas culturais, rituais, ou usos medicinais e alimentares associados a essas plantas. Isso enriquecerá as fichas e também fortalecerá a conexão cultural da comunidade com a natureza.</li>
</ul>



<ol start="2" class="wp-block-list">
<li>Avaliação do potencial econômico:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Pesquise e inclua informações sobre o potencial econômico das espécies nativas identificadas. Destaque possíveis usos sustentáveis, como turismo ecológico ou outros aspectos que possam promover o desenvolvimento econômico local em harmonia com a conservação.</li>
</ul>



<ol start="3" class="wp-block-list">
<li>Registro de práticas de conservação:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Documente práticas de conservação e manejo sustentável associadas a cada espécie. Se houver iniciativas locais ou tradicionais para conservar ou usar essas plantas de maneira sustentável, registre essas práticas como parte integrante do conhecimento acumulado pela comunidade.</li>
</ul>



Sugestões de entrega:



<ul class="wp-block-list">
<li>Exposição das exsicatas em sua comunidade, com registro fotográfico</li>



<li>Herbário digitalizado</li>



<li>Book Creator&nbsp;&nbsp;&nbsp;</li>
</ul>



Independentemente da forma de apresentação, elabore um pequeno texto explicando o trabalho, deixando registrado a importância das espécies nativas para a conservação do meio ambiente. Se optar por trabalhos digitais, compartilhe o máximo possível. O conhecimento de espécies nativas pode servir como iniciativas de restauração.



Fontes de pesquisa e inspiração: 



<ul class="wp-block-list">
<li><a href="https://www.wwf.org.br/?77048/Guardias-das-florestas-que-abrigam-grandes-comunidades-de-especies" target="_blank" rel="noreferrer noopener">https://www.wwf.org.br/?77048/Guardias-das-florestas-que-abrigam-grandes-comunidades-de-especies</a></li>



<li><a href="https://www.embrapa.br/contando-ciencia/arvores/-/asset_publisher/Zd2bjD3HpAAC/content/herbario/1355746?inheritRedirect=false" target="_blank" rel="noreferrer noopener">https://www.embrapa.br/contando-ciencia/arvores/-/asset_publisher/Zd2bjD3HpAAC/content/herbario/1355746?inheritRedirect=false</a></li>



<li><a href="http://blog.cria.org.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">http://blog.cria.org.br/</a></li>



<li><a href="https://www5.usp.br/noticias/ciencias/herbarios-da-usp-revelam-riqueza-da-biodiversidade-vegetal/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">https://www5.usp.br/noticias/ciencias/herbarios-da-usp-revelam-riqueza-da-biodiversidade-vegetal/</a></li>
</ul>



<figure class="wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-block-embed-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
https://www.youtube.com/watch?v=-q0qKwkXYWA
</div></figure>

Plano de ação 25 - Herbário como matriz restauradora

Foto: JodyMcDonald/WWF-US

Atualmente os noticiários não deixam passar mais despercebido a urgência que é a de dar atenção para os problemas ambientais, presentes em todos os territórios de nosso planeta. São extensas áreas degradadas, poluídas e avisando constantemente que já não é mais possível comportar os impactos negativos da espécie humana no meio ambiente. Precisamos correr contra [&hellip;]

CONSERVAR - Restaura Natureza

https://wp.restauranatureza.org.br/wp-content/uploads/2021/10/TEMA_conservar-1.jpg

CONSERVAR

Escassez hídrica

<h2 class="wp-block-heading">Ações para diminuir o efeito das mudanças climáticas </h2>



Temas formativos relacionados: Mudanças Climáticas, Escassez hídrica, Comunidades, Segurança Alimentar.



Desafio:



<ul>
<li>Desimpermeabilização de calçadas e logradouros no entorno da escola e comunidade;</li>



<li>Ampliar a arborização e implementar a agricultura urbana;</li>



<li>Ampliar o vínculo entre escola e comunidades, promover reflexões sobre mudanças climáticas em seu bairro, promover o conforto térmico diante das frequentes ondas de calor.</li>



<li>Descompactação do solo e aumento da infiltração (para áreas rurais).</li>
</ul>



Atividade sugerida e objetivo:



Promover na escola uma ação de mitigação e adaptação à crise climática por meio de mutirões envolvendo escola e comunidades para devolver a permeabilidade das calçadas, melhorar o conforto térmico das residências e evitar alagamentos futuros.



Objetivamente, a ação sugere a remoção de pavimento impermeável de calçadas para plantio de árvores nativas da região e plantas alimentícias de uso tradicional no entorno da escola e em um máximo de residências de estudantes e vizinhos.



O objetivo da ação é a mitigação das mudanças climáticas, tanto em relação a enchentes, no mais curto prazo, quanto em relação ao calor em médio e longo prazo. Para isso as ações devem:



<ul>
<li>Proporcionar redução da temperatura urbana (ilha de calor) por meio do sombreamento de ruas e calçadas;</li>



<li>Reduzir os impactos negativos de eventos extremos (redução da força dos ventos);</li>



<li>Aumento da infiltração da água no solo (maior tempo de permanência da água na paisagem, menor escoamento superficial e consequente redução de enchentes);</li>



<li>Cobrar do poder público ações mitigatórias e de adaptação às mudanças climáticas;</li>



<li>Aumentar a autonomia e segurança alimentar por meio da arborização frutíferas e plantio de espécies comestíveis tradicionais da região;</li>



<li>Promover maior qualidade de vida para a comunidade por meio de espaços mais acolhedores e atividades coletivas em contato com a natureza;</li>



<li>Aumentar a biodiversidade nas áreas urbanas, melhorando o equilíbrio ecológico e, consequentemente, a redução de pragas urbanas;</li>



<li>Aumentar a infiltração de áreas rurais e o aproveitamento das águas nas áreas rurais ou periurbanas.</li>
</ul>



Orientações gerais



<ul>
<li>Promover conhecimentos sobre os efeitos das mudanças climáticas, arborização e agricultura urbana: filmes, documentários, reportagens em vídeos sobre o tema, textos informativos, infográficos entre estudantes e comunidade. Aulas e eventos da escola podem ser usados para levar a discussão para vizinhos e comunidade escolar.</li>



<li>Escutar a comunidade sobre como as mudanças climáticas têm sido percebidas no local e quais medidas poderiam ser tomadas pelos moradores para mitigá-los.&nbsp;</li>



<li>Adaptar, compor ou propor ideias para promover a mitigação dos efeitos da crise climática no entorno da Escola e a adaptação.</li>



<li>Organizar uma comissão para coordenar o "mão na terra" e mobilizar a comunidade, identificar moradores que aceitem receber a ação em sua calçada e planejar a execução da desimpermeabilização das calçadas e plantio de mudas.</li>



<li>Garantir a participação do poder público, seja na execução de parte das ações, seja no fornecimento de mudas, autorizando e ampliando as ações para a escala municipal, especialmente para áreas vulneráveis de seu município (sua equipe de restauradores pode, inclusive, identificar essas áreas e sugerir essas ações ao poder público);</li>



<li>Execução dos mutirões em cada residência;</li>



<li>Divulgar as ações e as expectativas a curto, médio e longo prazo para engajar cada vez mais gente.</li>
</ul>



Etapas



<ol>
<li>Investigação, difusão de conhecimentos e escuta: É nesse momento que seu grupo de restauradores mobiliza a escola (demais estudantes, professores, lideranças do bairro e demais parceiros) para discutir os efeitos das mudanças climáticas em sua cidade e bairro. Organize:</li>
</ol>



<ul>
<li>Ações em sala de aula;</li>



<li>Ações de divulgação para difusão de conhecimentos para a comunidade (use faixas no entorno da escola, converse com as pessoas, use as redes sociais da escola, etc.)</li>



<li>Sessões de cinema documental;</li>



<li>Rodas de conversa;</li>



<li>Saídas pelo bairro com o objetivo de consolidar parcerias e identificar os melhores locais para ação, conforme os critérios para restauração de áreas degradadas (consulte texto formativo Técnicas de Restauração e outras fontes disponíveis).</li>
</ul>



<ol start="2">
<li>Ideação e prototipagem: nessa etapa, os alunos planejam e executam uma ação em uma área de calçada da própria escola. Essa ação pode implicar em:&nbsp;</li>
</ol>



<ul>
<li>Planejamento, seleção da área, mudas, reunir parceiros, obter autorização, consentimento e apoio material ou humano do poder público;</li>



<li>Obtenção de mudas com fornecedores / doadores (pode ser a prefeitura, várias pessoas distintas, produtores, etc);</li>



<li>Convocação e planejamento de um mutirão;</li>



<li>Remoção parcial do pavimento da calçada;</li>



<li>Formação de canteiros lineares paralelos à sarjeta;</li>



<li>Plantio de mudas, preferencialmente de árvores frutíferas nativas e plantas alimentícias de interesse local;</li>



<li>Registro e documentação da ação;</li>



<li>Avaliação da ação e ajustes no planejamento;</li>



<li>Em áreas rurais, pensem em áreas próximas da escola que possam ser manejadas para melhor aproveitamento da água por meio de barraginhas, descompactação com adubação verde e cultivos como sorgo, milho, feijão-guandu, margaridão entre outras que possam aumentar a permanência da água no sistema e infiltração no solo.</li>



<li>recuperação de mata ciliar, nascentes, criação de jardins de água ou projetos de aproveitamento hídrico podem ser pesquisados e implementados.</li>
</ul>



<ol start="3">
<li>Ampliação da ação: A equipe de restauradores irá, nesse momento, conversar com os moradores das residências interessadas na ação e desenvolver outras ações que podem ser concomitantes ou não, a depender do número de participantes presentes. Aqui se manifesta a importância das etapas anteriores de investigação, difusão de conhecimentos, escuta e planejamento junto ao poder público para que as ações sejam rápidas e bem coordenadas. No dia da ação, é recomendável que:</li>
</ol>



<ul>
<li>O máximo de estudantes, professores e familiares participe, refletindo as ações iniciais, bem como o poder público;</li>



<li>A ação alcance mais de uma residência (família parceira);</li>



<li>A ação comece e termine em uma manhã;</li>



<li>As ações sejam documentadas.</li>
</ul>



4. Acompanhamento: Como sabemos, qualquer ação de restauração exige acompanhamento e manutenção. Obviamente, cada família que aderir à iniciativa participará desse processo, mas os estudantes precisam manter as pessoas mobilizadas e o monitoramento frequente e continuado da ação permite aos estudantes consolidar muitas habilidades e conhecimentos técnicos e interpessoais. As ações de monitoramento consistem em:



<ul>
<li>Visitas periódicas aos locais que receberam a intervenção;</li>



<li>Checar o desenvolvimento das mudas plantadas;</li>



<li>Checar o reafirmar o envolvimento das parcerias com o cuidado com o espaço criado (fortalecer os vínculos);</li>



<li>Repor espécies que não vingaram;</li>



<li>Avaliar as ações realizadas;</li>



<li>Checar os efeitos obtidos a curto (uso das espécies comestíveis), médio (melhora da qualidade de vida pelo uso do espaço pela comunidade) e longo prazo (redução da temperatura local).</li>
</ul>



Recomendações didáticas



<ol>
<li>Na realização desse plano de ação ou de outra ideia que envolva a restauração para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas considere as metodologias de ensino baseadas em projetos.</li>



<li>Instigue os alunos a observar o próprio território, pesquisar e refletir sobre como um fenômeno global pode ter causa e efeitos locais. Investigar sobre como as mudanças climáticas estão afetando sua comunidade é um conhecimento indispensável, inspira e ajuda a engajar apoiadores.</li>



<li>É importante que cada aluno tenha espaço para se expressar, tempo e orientação para realizarem registros pessoais, autorais e trocarem entre si.</li>



<li>Construam soluções que valorizem a comunidade e promovam autonomia e resiliência, para assim desenvolver a capacidade de visualizar e solucionar problemas de forma criativa e colaborativa.</li>
</ol>



Produto&nbsp;



O produto que se espera desse plano de ação é um conjunto de espaços urbanos ou rurais transformados, capazes de minimizar os efeitos de ondas de calor, ventos fortes e tempestades, favorecer a infiltração da água no solo e transformar como pensamos a agricultura e a produção de alimentos.&nbsp;



No mais, uma ação semelhante pode ser adaptada a áreas baixas de seu bairro sujeitas a enchentes, a áreas sem arborização visando a redução da temperatura local. Também podem ser mapeadas e requalificadas áreas com acúmulo de resíduos sólidos para eliminação de criadouros de mosquitos que tendem a se multiplicar mais rapidamente com as altas temperaturas e disseminar doenças evitáveis. Enfim, cada lugar terá uma necessidade e cada ação pode ser transformadora.&nbsp;



Referências



<a href="https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/02/16/cidades-esponja-conheca-iniciativas-pelo-mundo-para-combater-enchentes-em-centros-urbanos.ghtml">https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/02/16/cidades-esponja-conheca-iniciativas-pelo-mundo-para-combater-enchentes-em-centros-urbanos.ghtml</a>



<a href="https://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-noticias/fapesp-participacao-de-moradores-e-eficaz-em-combate-a-riscos-de-desastre-ambiental">https://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-noticias/fapesp-participacao-de-moradores-e-eficaz-em-combate-a-riscos-de-desastre-ambiental</a>

Plano de Ação 03 - Mitigação da Mudança Climática

<h2 class="wp-block-heading">Cuidando de nossos resíduos</h2>



<h4 class="wp-block-heading">Temas formativos relacionados: Comunidades, Escassez Hídrica, Leis que Protegem e Mudanças Climáticas.</h4>



Já pensou em um ambiente sem resíduos indesejáveis? Como seriam as ruas, parques, praças e as praias sem lixo? Hoje encontra-se lixo em todos os lugares, dos mananciais de água que abastecem cidades inteiras ao leite materno, onde foram encontrados microplásticos originários de embalagens descartadas incorretamente. Certamente, nossa espécie, toda a vegetação e os incontáveis animais nos mais variados ambientes estariam em melhores condições de existência sem esses resíduos.&nbsp;



Um ambiente sem lixo realmente não parece muito viável no cenário atual em que, quanto maior o desenvolvimento econômico de uma cidade, maior será o volume de resíduos gerado. A produção de resíduos e seu descarte é, além de um estímulo à contínua exploração de recursos naturais, também um vetor de contaminação de rios, lençol freático e do solo, de forma que, uma correta gestão dos resíduos sólidos deve ser encarado como uma forma de restauração.&nbsp;&nbsp;



Desafio&nbsp;



<ol start="1">
<li>Compreender as múltiplas dimensões do lixo - mapear trajetória sem fim de uma embalagem, dimensionar volumes produzidos, conhecer as formas de coleta, disposição, manejo e o conceito de economia circular;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="2">
<li>Conhecer e valorizar os atores sociais que trabalham na cadeia de coleta, manejo, reciclagem e aterramento dos resíduos por meio de ações educativas e do envolvimento da comunidade no cuidado com os resíduos produzidos;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="3">
<li>Propor soluções para conscientizar pessoas, gestores públicos e melhorar a gestão local dos resíduos, melhorando a vida de quem vive da reciclagem, por exemplo.&nbsp;</li>
</ol>



Atividade sugerida&nbsp;



O manejo adequado dos resíduos sólidos nas cidades pode ser um trunfo para a economia e para o bem-estar humano, logo, um convite para engajar jovens que desejam um futuro mais justo. O desafio, então, é compreender o problema em todas as suas dimensões e propor ações capazes de impactar positivamente sua comunidade. É possível elaborar projetos transformadores e darão suporte a restauração dos ecossistemas.&nbsp;



Esta ação começa pelo reconhecimento e mapeamento de agentes autônomos da coleta seletiva, pessoas que, no entorno da comunidade escolar, fazem algo relevante a partir da coleta e manejo de resíduos e materiais recicláveis, assim como das políticas públicas para redução e descarte correto do lixo.&nbsp;&nbsp;



Restaurar a natureza inclui ações para restaurar a relação das pessoas com a natureza e criar condições para que todos possam contribuir.&nbsp;&nbsp;



Para realizar o desafio é importante entender e aprender sobre&nbsp;



<ul>
<li>Ciclo de vida de um produto;&nbsp;</li>



<li>Os tipos de resíduos (plásticos, orgânicos, eletrônicos, químicos, etc.) e o problema do descarte irregular;</li>



<li>Biodiversidade, cobertura vegetal e sua importância na qualidade ambiental;</li>



<li>Serviços ecossistêmicos e produção de água;&nbsp;</li>



<li>Vetores de poluição dos recursos hídricos;&nbsp;</li>



<li>Saneamento básico e doenças de veiculação hídrica.&nbsp;</li>
</ul>



Etapas: 



<ol>
<li>Implementação de pontos de coleta seletiva na comunidade:</li>
</ol>



<ul>
<li>Proponha a instalação de pontos de coleta seletiva em áreas estratégicas da comunidade, como praças, escolas e centros comunitários;</li>



<li>Estabeleça parcerias com órgãos públicos, cooperativas e empresas locais para fornecer e gerenciar esses pontos, incentivando a separação adequada de resíduos.</li>
</ul>



<ol start="2">
<li>Capacitação para práticas de compostagem:</li>
</ol>



<ul>
<li>Desenvolva programas de capacitação sobre compostagem, envolvendo a comunidade escolar e moradores locais;</li>



<li>Incentive a prática da compostagem doméstica e comunitária para reduzir a quantidade de resíduos orgânicos destinados aos aterros sanitários, promovendo, assim, a restauração do solo;</li>



<li>Promova a implantação de projetos de compostagem na escola e na comunidade, visando transformar resíduos orgânicos em adubo para uso em hortas comunitárias e jardins;</li>



<li>Incentive a prática da agricultura urbana como uma forma de restaurar a fertilidade do solo e promover a produção local de alimentos.</li>
</ul>



<ol start="3">
<li>Campanhas de sensibilização para redução de resíduos:</li>
</ol>



<ul>
<li>Realize campanhas de sensibilização e educação ambiental para promover a redução do consumo de produtos descartáveis e incentivar a reutilização e a reciclagem;</li>



<li>Envolva os alunos na criação de materiais educativos e na organização de eventos para conscientizar a comunidade sobre a importância da gestão adequada de resíduos.</li>
</ul>



<ol start="4">
<li>Restauração de áreas degradadas com resíduos orgânicos:</li>
</ol>



<ul>
<li>Proponha a utilização de resíduos orgânicos compostados na restauração de áreas degradadas da comunidade;</li>



<li>Realize ações de plantio de mudas e recuperação de espaços verdes utilizando o composto orgânico produzido localmente, fortalecendo assim a conexão entre gestão de resíduos e restauração ambiental.</li>
</ul>



<ol start="5">
<li>Estímulo à economia circular:</li>
</ol>



<ul>
<li>Crie iniciativas que promovam a economia circular, como programas de reciclagem e reutilização de materiais;</li>



<li>Proponha parcerias com empresas locais para a criação de produtos sustentáveis a partir de materiais reciclados, gerando empregos e promovendo a restauração ambiental;</li>



<li>Apoie o trabalho de cooperativas locais, oferecendo suporte técnico, logístico e financeiro para fortalecer a cadeia de reciclagem e valorizar o trabalho dos catadores.</li>
</ul>



Registro das Ações:



<ol>
<li>Mapa interativo de pontos de coleta seletiva:</li>
</ol>



<ul>
<li>Crie um mapa interativo online que apresente os pontos de coleta seletiva na comunidade. Inclua informações sobre os tipos de resíduos aceitos em cada ponto, horários de funcionamento e resultados obtidos. Isso permitirá à comunidade localizar facilmente os locais adequados para descarte consciente.</li>
</ul>



<ol start="2">
<li>Relatório de impacto ambiental e social:</li>
</ol>



<ul>
<li>Elabore um relatório detalhado que destaque os impactos ambientais e sociais das ações implementadas. Inclua dados sobre a redução de resíduos destinados a aterros sanitários, a quantidade de materiais reciclados, a geração de empregos locais e outros indicadores relevantes. Esse relatório pode ser compartilhado com autoridades locais, empresas e a comunidade em geral.</li>
</ul>



<ol start="3">
<li>Exposição fotográfica “Antes e Depois”:</li>
</ol>



<ul>
<li>Organize uma exposição fotográfica que ilustre visualmente o impacto das ações na comunidade. Apresente imagens do ambiente antes da implementação das soluções de descarte e, em seguida, destaque os resultados positivos alcançados. Essa exposição pode ser realizada na escola, em eventos comunitários ou online.</li>
</ul>



<ol start="4">
<li>Campanha de conscientização:</li>
</ol>



<ul>
<li>Mantenha a comunidade local e escolar informada sobre a importância da gestão adequada de resíduos;</li>



<li>Compile as boas práticas e lições aprendidas ao longo do projeto em um documento acessível à comunidade;</li>



<li>Destaque os casos de sucesso, os desafios superados e as estratégias eficazes para envolver a comunidade na restauração ambiental;</li>



<li>Compartilhe essas informações para inspirar outras escolas e comunidades a adotarem práticas sustentáveis de gestão de resíduos.</li>
</ul>



Divulgue



Para além de registrar a sua ação na Olimpíada Brasileira de Restauração de Ecossistemas, um projeto como este deve ser compartilhado para que mais pessoas se engajem. Quanto mais pessoas souberem, mais chances de continuar e amplificar a ação.&nbsp;&nbsp;



Fontes de pesquisa e inspiração&nbsp;



<ul>
<li> <a href="https://wp.restauranatureza.org.br/wp-content/uploads/2023/02/Eco-Pacajus-Restaura-Natureza.pdf" target="_blank" rel="noreferrer noopener">GRUPO ECOPACAJUS -1ª EDIÇÃO RESTAURA NATUREZA</a></li>



<li><a href="https://www.ipen.br/biblioteca/cd/ictr/2004/ARQUIVOS%20PDF/02/02-006.pdf" target="_blank" rel="noreferrer noopener">ARQUEOLOGIA DO LIXO: UM ESTUDO DE CASO NOS DEPÓSITOS DE RESÍDUOS DA CIDADE DE MOGI DAS CRUZES EM SO PAULO (ipen.br)</a>&nbsp;</li>



<li><a href="Garbology: a importância do tratamento do lixo (estadao.com.br)">Garbology: a importância do tratamento do lixo (estadao.com.br)</a></li>
</ul>

Plano de ação 05 - Tem uma comunidade que cuida

<h4 class="wp-block-heading">Temas formativos relacionados: Leis que protegem; Escassez Hídrica.</h4>







A falta de água é um problema local, até porque a gestão dos recursos hídricos é de responsabilidade das administrações municipais. Embora seja local, a escassez hídrica é uma ameaça atual, generalizada. Além do consumo crescente, a causa da escassez pode estar a milhares de quilômetros devido à transformação do uso do solo em regiões produtoras de água como cabeceiras de rios e grandes áreas florestadas. A escassez atual tem origem em atividades humanas como o aumento no consumo e o comprometimento da qualidade da água por poluição. O desmatamento, por sua vez, ocasiona a "morte" de nascentes e alterações no regime das chuvas, algo que afeta a produção de alimentos. 



A falta de água também compromete a produção de energia hidrelétrica, o que ocasiona racionamento e apagões com impacto na atividade industrial e na vida das populações urbanizadas. A boa notícia é que as nascentes podem ser restauradas.



Desafios



<ol>
<li>Identificar, conhecer e divulgar iniciativas de recuperação de nascentes ou áreas degradadas importantes para a restauração dos ecossistemas locais e preservação dos recursos hídricos.</li>



<li>Mapear a rede hidrográfica e mananciais que fornecem água para seu município.</li>
</ol>



Para realizar o desafio é importante entender sobre



<ul>
<li>Recursos hídricos&nbsp;</li>



<li>Legislação e iniciativas de proteção</li>



<li>Ciclo hidrológico</li>



<li>Hidrografia, clima e regime de chuvas</li>



<li>Urbanização, uso do solo e impermeabilização&nbsp;</li>



<li>Rios voadores&nbsp;</li>



<li>Desmatamento - efeito local e regional</li>
</ul>



Etapas



<ol>
<li>Converse com pessoas que vivem em seu bairro há muito tempo e descubra a existência e localização de nascentes em seu território. Você também pode pesquisar por fotografias antigas conversando por esses moradores e professores. Na prefeitura de seu município você pode encontrar fotografias aéreas e comparar com as imagens atuais do Google Earth.</li>



<li>A partir dessas conversas e pesquisas, reconstitua local no passado por meio de texto descritivo ou desenho. Quanto mais rica sua descrição, melhor. Em sua descrição:
<ol>
<li>comente sobre o período retratado</li>



<li>o que havia no lugar</li>



<li>qual foi o motor das transformações</li>



<li>como a vida das pessoas mudou ao longo do tempo</li>



<li>identifique e fale sobre os usos do solo que você identifica na área estudada. Esses usos podem ser moradia, agricultura, indústria, área preservada, vias de circulação, etc.</li>
</ol>
</li>



<li>Avalie o ambiente atual e a qualidade da água no local. A nascente foi aterrada, canalizada, recebe ou não esgoto, ou águas servidas? O local parece cuidado? Neste caso, por quem? A água aparenta estar poluída, apresenta odor ou colocação alterada? O entorno é impermeabilizado ou tem vegetação? O que restou da vegetação nativa do entorno da nascente? Existe acúmulo de resíduos no local? Organize as informações em uma tabela</li>



<li>Tente descobrir a existência de proprietários de terra ou de organizações que promovam trabalhos com objetivo de proteção e recuperar os recursos hídricos de sua região e veja formas de contribuir. É possível conseguir uma parceria para restaurar uma área numa propriedade privada. Apresentando casos de sucesso para convencê-los da importância.&nbsp;</li>



<li>Ainda que você não consiga um parceiro para promover a recuperação, reúna todos esses materiais em um relatório que possa ser apresentado a membros do poder municipal.&nbsp;</li>
</ol>



Encontradas as nascentes, vamos além: 



<ol>
<li>Reflorestação de áreas degradadas:</li>
</ol>



<ul>
<li>Identifique áreas próximas à nascente que necessitem de restauração;</li>



<li>Realize programas de plantio de árvores nativas, promovendo a reconstituição da vegetação natural.</li>
</ul>



<ol start="2">
<li>Controle de erosão:</li>
</ol>



<ul>
<li>Implemente medidas para controlar a erosão do solo nas proximidades da nascente, como a construção de barreiras vegetadas;</li>



<li>Envolva a comunidade escolar e local na manutenção dessas estruturas, promovendo a conscientização sobre a importância da preservação.</li>
</ul>



<ol start="3">
<li>Criação de barreiras verdes:</li>
</ol>



<ul>
<li>Estabeleça barreiras verdes ao redor da nascente, utilizando plantas específicas que ajudem a filtrar impurezas da água;</li>



<li>Incentive a comunidade local e escolar a participar do plantio e cuidado dessas barreiras.</li>
</ul>



<ol start="4">
<li>Educação ambiental:</li>
</ol>



<ul>
<li>Desenvolver programas educativos na escola, abordando a importância das nascentes e a necessidade de conservação;</li>



<li>Realizar campanhas de conscientização no bairro, destacando práticas sustentáveis para a preservação hídrica.</li>
</ul>



Para aprimorar o seu registro de ação:



<ol>
<li>Documentário/Podcast sobre o processo de restauração:</li>
</ol>



<ul>
<li>Produza um documentário que registre todo o processo de identificação, análise e restauração das nascentes e áreas degradadas, destacando os desafios enfrentados e as soluções implementadas;</li>



<li>Disponibilize o documentário em plataformas online e realizar exibições públicas para compartilhar os resultados com a comunidade local e escolar;</li>



<li>Crie um podcast que conte a história da nascente, desde sua condição original até o estado atual;</li>



<li>Inclua entrevistas com moradores locais, especialistas em meio ambiente e membros de organizações de preservação.</li>
</ul>



<ol start="2">
<li>Relatório técnico e fotográfico:</li>
</ol>



<ul>
<li>Elabore um relatório técnico detalhado que documente todas as etapas do projeto de restauração, incluindo análises de solo, registros fotográficos antes e depois das intervenções, e dados sobre a qualidade da água;</li>



<li>Apresente o relatório às autoridades municipais responsáveis pela gestão dos recursos hídricos, destacando a importância da restauração e as recomendações para ações futuras;</li>



<li>Incorpore imagens, gráficos e informações sobre a história da nascente, os desafios enfrentados e as propostas de restauração.</li>
</ul>



<ol start="3">
<li>Engajamento da comunidade escolar e local:</li>
</ol>



<ul>
<li>Crie um evento de lançamento do projeto na comunidade escolar e no bairro, apresentando os resultados iniciais e incentivando a participação de todos;</li>



<li>Estimule a comunidade a interagir nas redes sociais, compartilhando histórias sobre a nascente e suas experiências.</li>
</ul>



<ol start="4">
<li>Campanha de sensibilização nas redes sociais:</li>
</ol>



<ul>
<li>Lance uma campanha de sensibilização nas redes sociais, compartilhando informações sobre a importância da restauração ambiental e incentivando a participação da comunidade;</li>



<li>Incentive o compartilhamento e a participação da comunidade utilizando hashtags específicas e criar conteúdos visuais atrativos, como infográficos e vídeos curtos, para alcançar um público mais amplo;</li>



<li>Publique trechos do documentário, do podcast e de imagens do painel interativo.</li>
</ul>



<ol start="5">
<li>Exposição fotográfica e workshop comunitário:</li>
</ol>



<ul>
<li>Organize uma exposição fotográfica que documente as nascentes e áreas restauradas, acompanhada de um workshop comunitário sobre conservação dos recursos hídricos;</li>



<li>Convide especialistas e membros da comunidade para compartilhar experiências e discutir estratégias para a continuidade do trabalho de restauração e não ser apenas algo temporário para o plano de ação do Restaura.</li>
</ul>



<ol start="6">
<li>Protocolo na secretaria de Meio Ambiente:</li>
</ol>



<ul>
<li>Além de entregar o documento ao poder público local, protocole uma cópia na secretaria de meio ambiente do município;</li>



<li>Inclua uma carta de apresentação destacando a relevância do projeto e a importância da restauração para a comunidade local.</li>
</ul>







Fontes de pesquisa e inspiração



Reportagem da revista Época apresenta a experiência de moradores identificando e recuperando nascentes na cidade de São Paulo - <a href="https://www.youtube.com/watch?v=c3IAL8eNqCE">https://www.youtube.com/watch?v=c3IAL8eNqCE</a>



A iniciativa Rios e Ruas chama atenção para a relação equivocada que adotamos diante dos rios no processo de crescimento urbano e propõe ações para recuperar e devolver os rios às cidades. Site apresenta metodologia de trabalho e casos de sucesso - <a href="http://rioseruas.com.br/rioseruas/">http://rioseruas.com.br/rioseruas/</a>



Projeto Volume Vivo, iniciativa que documentou os diversos aspectos sociais, técnicos e ambientais relacionados ao uso e importância das águas para a sociedades humanas - <a href="https://www.youtube.com/c/ProjetoVOLUMEVIVO">https://www.youtube.com/c/ProjetoVOLUMEVIVO</a>



Programa de recuperação de nascentes em Mogi Guaçu - <a href="https://www.wwf.org.br/?74443/Programa-Raizes-do-Mogi-Guacu-promove-plantio-de-mudas-nativas-na-regiao-de-Socorro-SP">https://www.wwf.org.br/?74443/Programa-Raizes-do-Mogi-Guacu-promove-plantio-de-mudas-nativas-na-regiao-de-Socorro-SP</a>



<a href=""></a>

Plano de ação 15 - Memória das águas

A escassez hídrica tem preocupado cada vez mais pessoas, empresas e governos, uma vez que a insegurança no acesso regular à água, em quantidade e qualidade satisfatória, traz inúmeras incertezas e custos adicionais. &nbsp;Além de colocar em risco a saúde e a vida humana, a degradação ambiental de ecossistemas, da biodiversidade e o aquecimento global [&hellip;]

ESCASSEZ HÍDRICA - Restaura Natureza

https://wp.restauranatureza.org.br/wp-content/uploads/2021/10/TEMA_escassez_hidrica_shutterstock-1-1.jpg

ESCASSEZ HÍDRICA

Técnicas de restauração

<h2 class="wp-block-heading">Sistemas Agroflorestais (SAF) e outras possibilidades de restaurar ecossistemas</h2>



Temas formativos relacionados: Técnicas de Restauração, Segurança Alimentar, Biodiversidade, Comunidades.



Contexto: Atualmente as hortas comunitárias, e escolares, deixaram de ser novidade e passaram a ocupar um lugar de destaque em muitas escolas e comunidades. As hortas por si só sempre foram bem presentes na vida de muitos de nós. Há cidades que contam com diversas hortas privadas produzindo alimento pertinho do consumidor final, onde o produtor é também o vendedor ambulante que comercializa a produção.



Mas, embora seja animador ver espaços verdes produzindo alimentos em nossas cidades, atraindo fauna e conectando pessoas com a natureza e umas com as outras, uma horta não é capaz de restaurar um ecossistema. A diferença é conceitual e prática. Vejamos!



Uma horta tem como definição a produção de olerícolas, vegetais de ciclo curto que incluem hortaliças, raízes, bulbos, etc. O impacto que esse tipo de cultivo tem na restauração é limitado, pois a forma de manejo, na maioria das vezes, não permite a polinização e contribui muito pouco para a biodiversidade e captura de carbono.



Mas o plantio e cultivo desses vegetais pode e deve ser feito, desenvolvendo com sua comunidade reflexões, por exemplo, acerca da produção de alimentos em escala comercial, a pouca variedade destes cultivos, a perda de conhecimentos sobre as plantas alimentícias não convencionais, o problema da monocultura, a erosão genética das espécies crioulas reduzida pelo desenvolvimento de espécies comerciais entre outras discussões pertinentes. Essas reflexões irão desenvolver em sua comunidade os conhecimentos necessários para o próximo passo - um mini sistema agroflorestal (SAF) em sua escola ou em algum lugar que disponha de algum espaço livre de construção.



SAF é a sigla para sistema agroflorestal, um conjunto de técnicas agrícolas baseadas em práticas ancestrais e científicas. Ele garante uma agricultura biodiversa que consorcia espécies arbustivas e arbóreas nativas ou exóticas, cultivos tradicionais variados voltados à exploração econômica e restauração, garantindo a preservação de espécies arbóreas ameaçadas e benefícios para a fauna da sua região.



No SAF o espaço que as plantas ocupam no solo, na parte aérea e o tempo de desenvolvimento das plantas, bem como sua fisiologia são consideradas. Plantas de ciclo curto podem ser cultivadas inúmeras vezes até que uma árvore frutífera nativa comece a dar frutos, plantas anuais como a mandioca e milho, além da bananeira, podem ser plantadas em linhas específicas, fornecendo alimento de forma periódica e dado o seu crescimento rápido, produzirão sombra, umidade e matéria orgânica para espécies mais exigentes.



Existem inúmeras possibilidades de plantio em um SAF, sendo assim propomos um roteiro de estudos e um breve passo a passo para desenhar o sistema.



Etapas



1. Análise da área (número de horas de sol direto, orientação leste-oeste dos canteiros)



2. Definição de um objetivo, atração de aves e abelhas nativas, por exemplo.



3. Desenho das linhas (sentido que permita a maior insolação possível para espécies de ciclo curto como as hortaliças).



4. Seleção de espécies e estratégia de plantio (mudas, semeadura direta ou combinação de ambas)



5. Execução e manejo



Recomendações didáticas



<ul>
<li>Para maior aproveitamento dos conhecimentos produzidos, registre tudo. Faça anotações, mapas mentais, esboço dos canteiros, glossários de espécies e termos novos.</li>



<li>Algumas espécies são coringas: mandioca, milho, bananeira, quiabo estrela, feijão-guandu para alimentícias e produção de biomassa. Outras espécies nativas ou exóticas não-invasoras podem ser usadas.</li>



<li>O manejo é intenso. A poda e a alocação da matéria orgânica no solo sempre será necessária, para isso, utilizam-se espécies de serviço (assa-peixe, feijão-guandu e eucalipto, por exemplo), que cumprem a função de produzir biomassa. Com o tempo elas saem do sistema por meio da poda radical.</li>



<li>Observação dos resultados, dificuldades, aprendizados e mais uma vez: registro.</li>
</ul>



Produtos



Assim como uma horta é composta por canteiros e que um cultivo agrícola é organizada em leiras, na agrofloresta é igual. Desta forma, é esperado que cada grupo, ao final do período de entrega dos projetos, tenha implementado ou realizado:



<ul>
<li>Canteiro ou linha de cultivo permanente com um misto de espécies de ciclo curto (hortaliças), espécies anuais (medicinais, milho, mandioca, etc.) e de espécies arbóreas nativas que atendam a um dos requisitos da restauração.</li>



<li>Um conjunto de ações comunitárias para difusão de conhecimentos, realização das ações, divulgação das iniciativas e promoção da restauração - um vídeo, portfólio ou outro meio pertinente.</li>
</ul>



É altamente recomendado que, na escolha do local da ação, a escola e seus parceiros firmem o compromisso de destinar a área definitivamente para restauração.



Referências para aprofundamento:



<a href="https://incaper.es.gov.br/olericultura#:~:text=A%20olericultura%20%C3%A9%20o%20ramo,%2C%20ra%C3%ADzes%2C%20caules%20e%20frutos.">https://incaper.es.gov.br/olericultura#:~:text=A%20olericultura%20%C3%A9%20o%20ramo,%2C%20ra%C3%ADzes%2C%20caules%20e%20frutos.</a>



<figure class="wp-block-embed"><div class="wp-block-embed__wrapper">
https://www.embrapa.br/agrossilvipastoril/sitio-tecnologico/trilha-tecnologica/tecnologias/sistema-de-producao/sistema-agroflorestal
</div></figure>



<figure class="wp-block-embed"><div class="wp-block-embed__wrapper">
https://www.embrapa.br/agrossilvipastoril/sitio-tecnologico/trilha-tecnologica/tecnologias/sistema-de-producao/sistema-agroflorestal
</div></figure>



<figure class="wp-block-embed"><div class="wp-block-embed__wrapper">
https://www.manejebem.com.br/publicacao/novidades/como-iniciar-um-sistema-agroflorestal
</div></figure>



<a href="https://www.icmbio.gov.br/educacaoambiental/images/stories/biblioteca/Produ%C3%A7%C3%A3o_e_Uso_Sustent%C3%A1vel/apostila-do-educador-agroflorestal.pdf">https://www.icmbio.gov.br/educacaoambiental/images/stories/biblioteca/Produ%C3%A7%C3%A3o_e_Uso_Sustent%C3%A1vel/apostila-do-educador-agroflorestal.pdf</a>



<figure class="wp-block-embed"><div class="wp-block-embed__wrapper">
https://www.wwf.org.br/?76990/Agrofloresta-e-alternativa-de-desenvolvimento-na-Amazonia
</div></figure>

Plano de Ação 02 - Para além da horta

<h2 class="wp-block-heading">Aplicar métodos científicos para identificar usos de elementos da natureza</h2>



Temas formativos relacionados: Técnicas de Restauração; Comunidades, Segurança Alimentar.&nbsp;



Ação inspiradora&nbsp;



O Colégio Vitorino, de Crato, no Ceará, inovou na 1ª edição da Restaura Natureza ao realizar uma ação restauradora que é uma pesquisa científica. Eles investigaram a viabilidade do uso do extrato aquoso da Azadirachta como inibidor do crescimento das larvas do Aedes aegypti. A pesquisa apresentou resultados positivos e colaborou para a diminuição do uso de defensivos químicos que alteram negativamente a natureza.&nbsp;&nbsp;



Ações, como as elaboradas acima, ampliam o repertório da comunidade, em relação ao uso de plantas encontradas facilmente e que podem trazer inúmeros benefícios sociais e ambientais, têm baixo custo e promovem maior sensibilização diante dos desafios de restauração da natureza. Além de auxiliar no combate a doenças, como foi o caso, também são ótimas alternativas para cultivar alimentos de forma mais responsável, evitando a utilização de substâncias químicas danosas ao ambiente como um todo.&nbsp;&nbsp;



Desafio:&nbsp;



<ol start="1">
<li>Estudar a área de cultivo de alimentos para elaborar ações que visem a diminuição do uso de pesticidas químicos;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="2">
<li>Construir uma parceria entre escola e pequeno produtor de alimentos; </li>
</ol>



Para realizar o desafio é importante entender e aprender sobre&nbsp;



<ol start="1">
<li>Manejo integrado de pragas e doenças&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="2">
<li>Diferenças e semelhanças entre inseticidas naturais e químicos&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="3">
<li>Controle biológico&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="4">
<li>Biopesticidas&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="5">
<li>Agroecologia&nbsp;</li>
</ol>



Atividade sugerida:&nbsp;



Construir em parceria com a escola e pequeno produtor uma intervenção direta com o objetivo de diminuir o uso de pesticidas químicos&nbsp;



Etapas:&nbsp;&nbsp;



<ol start="1">
<li>Elaborar um material explicativo sobre as diferenças entre inseticidas naturais e químicos com ênfase nos benefícios e prejuízos ambientais e sociais.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="2">
<li>Escrever uma carta convite sobre as intenções do projeto para ser entregue aos pequenos produtores;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="3">
<li>Organizar uma apresentação para a coordenação e direção da escola, assim como outros membros da comunidade escolar sobre a intenção do projeto;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="4">
<li>Realizar um levantamento dos pequenos produtores de alimentos localizado em regiões próximas da escola;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="5">
<li>Visitar os pequenos produtores, uma cooperativa ou locais de venda e apresentar o projeto através do material explicativo e a carta convite; A horta da escola ou uma pessoa da vizinhança que tenha uma pequena horta pode ser a primeira a testar.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="6">
<li>Após o aceite dos envolvidos, iniciar o planejamento para organizar as etapas do projeto que serão:&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



I. estudo da área de cultivo;&nbsp;



 II. intervenções na produção;&nbsp;



III. acompanhamento na área de intervenção;&nbsp;



IV. colheita e venda dos alimentos;&nbsp;



V. conclusões do projeto;&nbsp;



<ol start="7">
<li>Para a realização da etapa I, é importante compreender o sistema de plantação de modo integral, identificar as relações entre insetos agressores, os seus inimigos naturais e as características ambientais do local em que a plantação está sendo desenvolvida.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="8">
<li>Com as informações coletadas, é importante conhecer quais são os meios para inserir intervenções que auxiliem o desenvolvimento da plantação, mas sem ser agressivas ao ambiente. Estudos como os indicados pelo Manejo Integrado de Pragas e Doenças, produção de biopesticidas e agroecologia podem contribuir para a escolha de caminhos que fomentem a restauração da natureza.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="9">
<li>Com a compreensão de quais táticas serão utilizadas, iniciar a intervenção no local e acompanhar de perto e cotidianamente a plantação. Nesse momento, testes poderão ser realizados para comparar cultivos que utilizam pesticidas e cultivos que utilizam técnicas restauradoras. Os testes serão importantes para avaliar os resultados e demonstrar os benefícios das mudanças nos manejos do solo, por exemplo.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="10">
<li>Construir uma parceria efetiva com o agricultor e, em diálogo, promover ajustes, mudanças e novas intervenções para o desenvolvimento dos alimentos;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="11">
<li>Levantar os custos de produção, margem de lucro e outros fatores capitais para, em conjunto com a escola e o agricultor, dimensionar os valores de compra dos alimentos que serão vendidos, inclusive para interessados da comunidade escolar;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="12">
<li>Após a colheita e entrega dos alimentos, propor uma análise do projeto em conjunto com todos os envolvidos para se pensar em forma de divulgação do projeto, rever etapas, indicar ajustes e melhorias para novas intervenções e ampliar o número de participantes do projeto.  </li>
</ol>



Divulgue&nbsp;



Para além de registrar a sua ação na Olimpíada Brasileira de Restauração de Ecossistemas, um projeto como este deve ser compartilhado com a comunidade interna e externa à escola. Você pode fazer um vídeo, um cartaz, uma rede social ou um artigo científico - ou várias alternativas. Quanto mais pessoas souberem mais chances de continuar e ampliar.&nbsp;



<ul>
<li><a href="https://wp.restauranatureza.org.br/wp-content/uploads/2023/02/Mirante-do-Serrano-Restaura-Natureza.pdf" target="_blank" rel="noreferrer noopener">GRUPO MIRANTE SERRANO 1ª EDIÇÃO RESTAURA NATUREZA</a></li>



<li><a href="https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_impactos2/agricultura/agr_acoes_resultados/controlando_pragas_de_maneira_ambientalmente_correta/">https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_impactos2/agricultura/agr_acoes_resultados/controlando_pragas_de_maneira_ambientalmente_correta/</a></li>



<li><a href="https://www.wwf.org.br/?50942/Agricultura-familiar-com-agroecologia">https://www.wwf.org.br/?50942/Agricultura-familiar-com-agroecologia</a></li>



<li><a href="http://www.quimica.ufpr.br/eduquim/eneq2008/resumos/R0842-1.pdf" target="_blank" rel="noreferrer noopener">http://www.quimica.ufpr.br/eduquim/eneq2008/resumos/R0842-1.pdf</a>&nbsp;&nbsp;</li>



<li><a href="https://www.embrapa.br/tema-controle-biologico/sobre-o-tema">https://www.embrapa.br/tema-controle-biologico/sobre-o-tema</a></li>
</ul>

Plano de ação 06 - Mais pesquisa, menos veneno 

<h2 class="wp-block-heading">Facilitar a recuperação de uma área </h2>



Tema formativo - Comunidades, Segurança alimentar, Técnicas de Restauração.



Desafio&nbsp;



<ol start="1">
<li>Identificar e estudar áreas com potencial para regeneração natural&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="2">
<li>Planejar uma ação de intervenção com objetivo de favorecer a regeneração atual, listando as ações e cuidados necessários para alcançar os resultados esperados&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="3">
<li>Elaborar materiais para divulgar a ação, engajar novos colaboradores em sua comunidade e monitorar o processo de regeneração natural.&nbsp;</li>
</ol>



Ação inspiradora&nbsp;



Ações integradas que pensem nas necessidades das pessoas e do meio ambiente podem render bons projetos e muito aprendizado. Assim foi no Colégio Militar Dom Pedro II de Brasília-DF onde um grupo de alunos se debruçou sobre as características do Cerrado, dos processos de restauração e regeneração natural e, de quebra, puderam aprender mais sobre a cultura e os modos de vida xavante.&nbsp;&nbsp;



Eles adotaram o Parque dos Pássaros, onde fizeram um diagnóstico socioambiental, combateram gramíneas invasoras fortalecendo as espécies nativas que já ocorrem no local e, finalmente, realizaram o plantio de novas árvores.&nbsp;&nbsp;



Durante as atividades, além de denunciaram lançamento ilegal de esgoto, acúmulo de lixo, descobriram pessoas em situação de rua e buscaram formas de ajudar essas pessoas, acionando o serviço social do município. Em uma das atividades, conheceram Messias Pawiri, indígena Xavante que partilhou com os estudantes um pouco dos conhecimentos e do modo de vida deste povo do Cerrado.&nbsp;&nbsp;



Nosso desejo é que esse projeto vencedor inspire ações como essas, mas para simplificar vamos aprender e colocar em prática um método de restauração chamado regeneração natural que requer pouco manejo, mas muito conhecimento e observação.&nbsp;



Para realizar o desafio é importante entender e aprender sobre&nbsp;



<ul>
<li>biomas brasileiros&nbsp;</li>



<li>sucessão ecológica&nbsp;</li>



<li>regeneração natural&nbsp;</li>



<li>cadeia trófica e dispersão de sementes&nbsp;</li>



<li>relações ecológicas&nbsp;&nbsp;</li>



<li>sucessão ecológica e restauração de ecossistemas&nbsp;</li>
</ul>



Atividade sugerida&nbsp;



Que tal conduzir um processo de restauração em seu território? Essa pode ser uma forma prática de aprender sobre relações ecológicas com a mão na terra. Siga as etapas.&nbsp;



Etapas:&nbsp;



<ol start="1">
<li>Identificar no território ou entorno da escola um espaço degradado com potencial para a regeneração natural e realizar um breve diagnóstico considerando:&nbsp;&nbsp;&nbsp;A presença de invasoras exóticas, especialmente gramíneas;&nbsp;</li>
</ol>



<ul>
<li>A existência de plântulas, exemplares recém germinados que precisam ser protegidos para se desenvolver;&nbsp;</li>
</ul>



<ul>
<li>A cobertura do solo por plantas e por matéria orgânica;&nbsp;</li>
</ul>



<ul>
<li>A existência de vetores de degradação como gado, formigas-cortadeiras;&nbsp;</li>
</ul>



<ul>
<li>A proximidade com algum remanescente de vegetação nativa bem conservado nas proximidades;&nbsp;</li>
</ul>



2. Tomar nota de tudo.&nbsp;



3. Pesquisar sobre as técnicas mais adequadas para:&nbsp;



<ul>
<li>o controle de espécies invasoras;&nbsp;</li>
</ul>



<ul>
<li>para a proteção das plântulas;&nbsp;</li>
</ul>



<ul>
<li>fazer a cobertura do solo;&nbsp;</li>
</ul>



<ul>
<li>isolamento a área ou controle de inimigos naturais;&nbsp;</li>
</ul>



<ul>
<li>usar o remanescente de vegetação nativa para enriquecer a vegetação.&nbsp;</li>
</ul>



4. Se a área escolhida não tiver espécies arbóreas, pesquise como atrair pássaros dispersores de sementes&nbsp;&nbsp;



5. Planejar, em função dos fatores levantados em campo, as ações necessárias mais adequadas para a condução da regeneração natural&nbsp;



6. Execute as ações planejadas por meio de mutirões, reunindo outros estudantes, familiares e toda a comunidade escolar.&nbsp;



7. Elabore um plano de acompanhamento de curto, médio e longo prazo, documentando a evolução da área e o resultado das intervenções realizadas.&nbsp;



8. Elabore materiais de divulgação das ações, dos conhecimentos e resultados produzidos em cada etapa desta ação&nbsp;



Observações e cuidados úteis:&nbsp;



<ul>
<li>É possível o plantio de exemplares nativos, contudo, considere o regime de chuva na sua região para avaliar essa possibilidade&nbsp;</li>



<li>Também é possível o plantio direto usando-se muvucas de sementes nativas. Mas essa ação é mais importante quando a área escolhida estiver muito degradada. Nesse caso, pode-se recorrer à coleta de sementes ou transferência de pequenos volumes de solo da área conservada para a área degradada.&nbsp;&nbsp;</li>



<li>A coleta de sementes deve ser feita ao longo do ano, contemplando espécies que florescem em diferentes épocas.&nbsp;</li>



<li>A proteção das plântulas deve ser acompanhada do controle de gramíneas e herbáceas invasoras&nbsp;</li>
</ul>



<ul>
<li>Ao transferir pequenos volumes de solo, reproduz as condições originais da área de coleta.&nbsp;</li>
</ul>



Divulgação&nbsp;



Além de entregar registros na Restaura Natureza, documente o processo para que ele continue sendo visto e fortalecido e divulgue.&nbsp;&nbsp;



Fontes de pesquisa e inspiração&nbsp;



<a href="https://wp.restauranatureza.org.br/wp-content/uploads/2023/02/Sabia-Barranco-do-CMDPII-Restaura-Natureza.pdf">GRUPO SABIÁ BARRANCO - 1ª EDIÇÃO DA RESTAURA NATUREZA</a>



<a href="https://www.embrapa.br/codigo-florestal/regeneracao-natural-sem-manejo" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Regeneração natural sem manejo - Portal Embrapa</a>

Plano de ação 09 - Conduzindo a regeneração natural 

<h2 class="wp-block-heading">Resolução de problema prático&nbsp;</h2>



Temas formativos relacionados: Comunidades e Técnicas de Restauração.&nbsp;



A restauração de ecossistemas exige novos conhecimentos e técnicas. Os estudantes podem se tornar pesquisadores para intervir em questões ambientais intimamente relacionadas à comunidade local. Em outras edições da Restaura Natureza, houve grupos que fizeram pesquisas, por exemplo, de como enriquecer solos arenosos a identificação exata dos pontos de desperdício de água. 



As ações propostas pelos grupos devem partir de um problema real e da comunidade, possibilitando que todos possam pensar, estudar e praticar propostas significativas, não só para o meio ambiente, mas também para aquela região. Mobilizar conhecimentos, realizar conexões com o que é apreendido em sala de aula e testar as suas aprendizados em situações reais pode ser uma maneira de recriar os vínculos com o ecossistema enquanto o estuda. A proposta ajuda a formar cidadãos engajados e preocupados com o seu ambiente.  



Atividade sugerida:&nbsp;



Identificar problemas ambientais e buscar soluções a partir de conhecimentos científicos. Depois, comunicar os resultados de pesquisa e propor caminhos para a resolução de problemas com base em técnicas restauradoras.&nbsp;



Etapas:&nbsp;



<ol start="1">
<li>Para entender como se dá a formulação de uma pesquisa científica é importante compreender os caminhos que os cientistas fazem para estudar e investigar a natureza. Portanto, entender e planejar o plano de ação com base nas etapas do método científico é essencial.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="2">
<li>A primeira etapa se refere à observação da natureza. O que significa isso para você? Para investigarmos, entendermos e propormos resoluções para os nossos desafios, um bom cientista observa o seu entorno. Então faça o mesmo. Fique atento às necessidades de sua escola e de sua comunidade. O que é possível melhorar? Quais questões te chamam atenção e merecem ser modificadas para que tenhamos um ambiente mais saudável e respeitoso? A escola/comunidade cuida de suas áreas verdes? Há rios protegidos em sua cidade? Os resíduos são encaminhados para destinos corretos? Há áreas de desmatamento? Por que elas ocorreram? Flora e fauna nativa estão presentes? Essas e tantas outras questões, que só poderão ser levantadas a partir de uma escuta ativa com os outros moradores e envolvidos na comunidade escolar, olhares curiosos e sensíveis ao que se passa em nosso meio, te levarão a próxima etapa do método científico: identificação da questão-problema.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="3">
<li>Nesse momento, você deverá escolher um desafio para se aventurar no mundo científico. Um(a) cientista que se preze escolherá um problema para ser estudado de acordo com a sua relevância, mas também do tempo disponível para realizar e finalizar sua pesquisa. Essa parte é fundamental para os outros momentos de sua pesquisa científica. É a questão-problema que norteará toda a sua pesquisa.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="4">
<li>Após essa difícil missão, você deverá levantar hipóteses sobre o acontecimento que você escolheu estudar. De acordo com as suas vivências e saberes, elabore possíveis respostas para justificar os motivos pelos quais a questão-problema ocorre.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="5">
<li>Com um problema e possíveis ideias sobre ele, você deverá elaborar os objetivos que serão realizados para cumprir a pesquisa e planejar como as suas hipóteses poderão ser comprovadas.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="6">
<li>Para isso, um dos caminhos mais interessantes é criar experimentos e realizar testes, assim como a construção de modelos para entender os fenômenos que se quer estudar. Lembre-se: para escolher o caminho mais consistente de sua pesquisa, volte sempre em sua questão-problema e objetivos. Para os experimentos, o espaço escolar pode virar um grande laboratório de pesquisa. Não é necessário um espaço com instrumentos mirabolantes e de alto custo. É muito interessante que sua pesquisa não fique concentrada apenas entre os pesquisadores. Ocupando espaços mais visíveis, outras pessoas poderão acompanhar o percurso de pesquisa, pensar a respeito e será comum vermos cientistas por todas as partes de sua escola.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="7">
<li>Um procedimento extremamente relevante é a coleta de dados. O que os experimentos mostram? Como deverá ser o registro dessas informações? O que for possível observar, comparar, perceber será importante e deve ser organizado através de planilhas, gráficos, tabelas ou imagens.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="8">
<li>Chegando as etapas finais, é necessário analisar e formular conclusões a respeito do que foi possível descobrir. Você poderá usar livros, sites confiáveis, conteúdos de aulas e material de seus educadores para auxiliar na construção de sua análise e formular uma conclusão. Retorne a sua questão-problema, hipóteses e objetivos para finalizar a sua pesquisa. Também é interessante registrar quais encaminhamentos futuros poderão ser retomados utilizando os conhecimentos que foram construídos. Registre acertos e erros, pois eles também ensinam.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="9">
<li>A grande etapa final é comunicar a sua pesquisa. De nada adiantaria se tudo que você pensou, estudou e descobriu ficasse guardado a sete chaves. Um dos principais objetivos da pesquisa científica é construir conhecimentos relevantes e para isso é necessário compartilhar com outras pessoas através de publicações. Os cientistas realizam congressos, escrevem em revistas científicas, realizam grupos de estudos e participam de conferências. E você, como publicará todas as suas descobertas?&nbsp;</li>
</ol>



Como relacionar a pesquisa cientifica à Restauração de Ecossistemas? 



Para que sua pesquisa e ação seja voltada à restauração de ecossistemas, você pode: 



<ol>
<li>Implementar projetos piloto de restauração ambiental:</li>
</ol>



<ul>
<li>Iniciar projetos piloto de restauração em áreas degradadas próximas à escola, como terrenos baldios, margens de rios ou espaços dentro do próprio campus escolar;</li>



<li>Realizar análises do solo, identificação de espécies nativas e planejamento de plantio;</li>



<li>Produzir técnicas de restauração passiva, como a criação de barreiras físicas para proteção de áreas degradadas, o estabelecimento de cercas para controle de acesso de animais e a construção de estruturas para retenção de sedimentos.</li>
</ul>



<ol start="2">
<li>Monitorar a qualidade ambiental:</li>
</ol>



<ul>
<li>Propor monitoramentos simples da qualidade da água, como testes de pH, turbidez e oxigênio dissolvido em corpos d'água próximos à escola. Podem documentar as variações ao longo do tempo e identificar possíveis fontes de poluição;</li>



<li>Além da água, você também pode monitorar a qualidade do ar, realizando medições de poluentes atmosféricos, como partículas em suspensão e gases nocivos, utilizando sensores portáteis ou kits de monitoramento acessíveis.</li>
</ul>



<ol start="3">
<li>Engajar a comunidade na restauração:</li>
</ol>



<ul>
<li>Promover campanhas de conscientização e mobilização com a comunidade escolar e moradores locais, destacando a importância da restauração ambiental para a saúde dos ecossistemas e o bem-estar humano;</li>



<li>Organizar eventos de plantio coletivo e mutirões de limpeza de áreas degradadas;</li>



<li>Produzir materiais educativos, como cartilhas, vídeos e apresentações, para sensibilizar a comunidade sobre os benefícios da restauração ambiental. As ações podem ser realizadas em nível individual e coletivo.</li>
</ul>



<ol start="4">
<li>Criar parcerias com organizações ambientais e órgãos públicos:</li>
</ol>



<ul>
<li>Estabelecer parcerias com organizações ambientais locais e órgãos públicos de meio ambiente para fornecer suporte técnico e recursos para os projetos de restauração desenvolvidos pelos alunos, ampliando o impacto e a eficácia das ações.</li>
</ul>



E como registrar os resultados:



<ol>
<li>Publicação de relatórios e artigos científicos:</li>
</ol>



<ul>
<li>Você pode produzir relatórios e artigos científicos resumindo suas pesquisas, incluindo objetivos, metodologia, resultados e conclusões. Podem utilizar linguagem acessível e recursos visuais para tornar a informação mais compreensível para diferentes públicos com o intuito de publicá-los em jornais ou revistas locais;</li>



<li> Submeter esses trabalhos para periódicos científicos, revistas escolares e eventos acadêmicos, proporcionando uma oportunidade para compartilhar os conhecimentos adquiridos com a comunidade científica. Isso contribui para a disseminação do conhecimento científico na comunidade e destaca a importância das ações de restauração propostas;</li>



<li>Promover e organizar seminários, além de mostras científicas na escola, convidando colegas, professores, familiares e membros da comunidade para apresentar seus projetos de restauração, afim de compartilhar os aprendizados e desafios enfrentados ao longo do processo;</li>



<li>Organize espaços de diálogo e troca de experiências entre os participantes, incentivando a reflexão crítica e o debate sobre questões ambientais locais e globais;</li>



<li>Prepare exposições de fotos, maquetes e materiais didáticos relacionados à restauração ambiental, permitindo que os visitantes tenham uma visão abrangente dos projetos desenvolvidos.</li>
</ul>



<ol start="2">
<li>Engajamento em programas de educação ambiental:</li>
</ol>



<ul>
<li>Participe de programas de educação ambiental e voluntariado promovidos por instituições governamentais e organizações não governamentais, contribuindo para a construção de redes de colaboração e apoio mútuo em prol da conservação da natureza;</li>



<li>Reconheça o esforço e o comprometimento dos participantes, valorizando suas contribuições e inspirando novas gerações de cientistas e defensores do meio ambiente.</li>
</ul>



Divulgação&nbsp;



A própria Restaura Natureza será uma forma de você divulgar sua pesquisa e os resultados. Envie seus achados quando estiver aberta a etapa de registro da Ação Restauradora. Além disso, busque divulgar de maneira mais abrangente possível suas descobertas, pois conhecimento compartilhado se multiplica.&nbsp;







Fontes de pesquisa e inspiração:&nbsp;&nbsp;



<ul>
<li><a href="https://wp.restauranatureza.org.br/wp-content/uploads/2023/02/Sabor-e-Ar-Restaura-Natureza.pdf" target="_blank" rel="noreferrer noopener">GRUPO SABOR E AR 1ª EDIÇÃO RESTAURA NATUREZA</a></li>



<li><a href="https://wp.restauranatureza.org.br/wp-content/uploads/2023/02/Passe-e-flora-Restaura-Natureza.pdf" target="_blank" rel="noreferrer noopener">GRUPO PASSE E FLORA 1ª EDIÇÃO RESTAURA NATUREZA</a></li>



<li><a href="https://wp.restauranatureza.org.br/wp-content/uploads/2023/02/Aga-Dois-O-Restaura-Natureza.pdf" target="_blank" rel="noreferrer noopener">GRUPO AGA DOIS Ó 1ª EDIÇÃO RESTAURA NATUREZA</a></li>



<li><a href="https://chc.org.br/artigo/um-metodo-para-encontrar-respostas/">https://chc.org.br/artigo/um-metodo-para-encontrar-respostas/ </a></li>



<li><a href="https://monografias.brasilescola.uol.com.br/regras-abnt/a-formulacao-problema-na-pesquisa-cientifica.htm">https://monografias.brasilescola.uol.com.br/regras-abnt/a-formulacao-problema-na-pesquisa-cientifica.htm</a></li>



<li><a href="https://www.wwf.org.br/?74663/Ciencia-confira-os-estudos-e-pesquisas-publicados-pelo-WWF-Brasil-em-2019">https://www.wwf.org.br/?74663/Ciencia-confira-os-estudos-e-pesquisas-publicados-pelo-WWF-Brasil-em-2019</a></li>
</ul>

Plano de ação 11 - Cientistas por toda parte 

<h2 class="wp-block-heading">Mapear árvores, coletar sementes, produzir mudas </h2>



Temas formativos relacionados: Técnicas de restauração, Comunidades.



Desafios:&nbsp;



<ol>
<li>Reconhecer a sazonalidade dos ciclos naturais por meio do mapeamento das árvores da sua região</li>



<li>Identificar e mapear as árvores de seu território, coletar sementes e criar um viveiro de espécies nativas</li>
</ol>



Contexto: Um aspecto negativo da cultura urbana é considerar que folhas de árvores sujam o chão. Por isso, em muitas residências as árvores são cortadas, os quintais são impermeabilizados, quarteirões, ruas e bairros inteiros ficam sem arborização. Isso altera parâmetros de qualidade do ar como umidade, temperatura, velocidade dos ventos, exposição à poluição com consequências locais importantes para a população. Quanto à biodiversidade, aves e abelhas nativas perdem locais de pouso, construção de ninhos e alimentos. A cidade fica mais pobre, os sons das atividades humanas passam a predominar e cresce o sentimento de distanciamento em relação à natureza, como se não fizéssemos parte dela.



Para realizar o desafio é importante entender sobre



<ul>
<li>Biomas, biodiversidade, ecologia</li>



<li>Estrutura dos vegetais</li>



<li>Serviços ambientais</li>



<li>Conhecimento local</li>
</ul>



Atividade sugerida



Crie um viveiro de árvores nativas ou fortaleça iniciativas existentes em sua região



Etapas:&nbsp;



<ol>
<li>Planeje uma caminhada pelo entorno de sua escola ou residência. Elabore um mapa simples das ruas por onde você ou seu grupo passará para anotar localizações importantes como sua casa, a escola, pontos de referência e as árvores que você irá fotografar e estudar.</li>



<li>Ao se deparar com uma árvore que você não conhece o nome, peça ajuda a moradores para descobrir qual é a espécie. Fotografe a árvore toda e suas partes (seu tronco, folhas, flores e frutos se tiver).
<ol>
<li>Faça uma lista enumerando as espécies encontradas (exemplo: 1. Ipê-roxo, 2. Sibipiruna, etc.)</li>



<li>indique no mapa a localização de cada espécie de usando os números atribuídos a cada espécie. Assim você já terá o esboço de uma legenda e a base para uma tabela com os dados ecológicos de cada espécie.</li>
</ol>
</li>



<li>Tente confirmar a identificação de cada espécie pesquisando na internet, em apps como PlantNet, ou mostrando as fotografias para outras pessoas&nbsp;</li>



<li>Uma vez que você identificou uma espécie nativa, descubra a época do ano em que ela floresce, frutifica e fornece sementes. Essas são informações sobre a ecologia da planta. Anote as informações acima em uma tabela.&nbsp;</li>



<li>Pesquise como preparar as mudas, como e onde plantar cada espécie (terrenos argilosos ou arenosos, drenados ou sempre úmidos, etc.), que tipo de animais ela atrai, etc. Inclua essas informações em sua tabela.</li>



<li>Se você ou seu grupo tiver coletado muitas sementes, mãos na terra, comece a preparação das mudas. Aproveite materiais que iriam para o lixo para fazer o berçário das plantas, como caixas de ovos, potes de iogurtes, rolos de papel higiênico</li>



<li>Caso contrário, escreva um projeto para buscar apoio em sua comunidade e no poder público de seu município. Mesmo que já tenha começado a semeadura, elabore e encaminhe o projeto para consolidar a ação.&nbsp;</li>



<li>Siga os tópicos abaixo para organizar as informações e ações propostas e realizadas.
<ol>
<li>Apresentação do projeto</li>



<li>Descrição das atividades realizadas</li>



<li>Apresentação da área investigada&nbsp;</li>



<li>Apresentação dos moradores que contribuíram com informações. Use fotografias e informações mais interessantes</li>



<li>Espécies vegetais coletadas/estudadas, com fotografia e ficha</li>



<li>Ações realizadas (coleta sementes, preparo das primeiras mudas, por exemplo)</li>



<li>Próximos passos - conte como o projeto terá sequência.</li>
</ol>
</li>
</ol>



Observação: Esse projeto privilegia atividades ao ar livre, o aprofundamento do conhecimento do território, mas implica no contato com moradores locais. Prepare-se para interagir com atenção aos protocolos sanitários.



Sugestões de entrega:&nbsp;



<ul>
<li>Portfólio com proposta e registros das ações práticas da implementação do viveiro de mudas&nbsp;</li>



<li>Vídeo curto para apresentação do processo, desde o planejamento à elaboração das primeiras mudas. Lembre-se de organizar as informações por escrito antes de editar o vídeo&nbsp;</li>
</ul>



Fonte de pesquisa e inspiração



<ul>
<li>Rede de sementes do Xingu - <a href="https://www.sementesdoxingu.org.br/site/">https://www.sementesdoxingu.org.br/site/</a></li>



<li>Muvuca (mix) de sementes - <a href="https://www.sementesdoxingu.org.br/site/tres-razoes-para-usar-a-muvuca-de-sementes-no-reflorestamento-de-sua-propriedade/">https://www.sementesdoxingu.org.br/site/tres-razoes-para-usar-a-muvuca-de-sementes-no-reflorestamento-de-sua-propriedade/</a></li>



<li>Guia do MEC para a implementação de viveiros educadores - <a href="http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicacao12.pdf">http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicacao12.pdf</a></li>
</ul>

Plano de ação 16 - Natureza por toda parte

<h4 class="wp-block-heading">Temas formativos relacionados: Técnicas de restauração, Comunidades, Mudanças climáticas.</h4>



O tempo todo ouvimos que precisamos nos conectar com a natureza ou viver mais perto dela. Talvez porque viver em cidades traz a sensação de que a natureza está distante de nós. Mas isso não é verdade. A natureza, entendida como o conjunto dos elementos naturais bióticos e abióticos, seus processos e interações não estão ausentes das cidades. O fato é que as cidades são ecossistemas pouco convidativos para a maioria das espécies vivas. Cidades são ambientes onde o grau de interferência humana atinge um nível máximo. Mas o que faz deste ambiente, onde vivem mais de 80% da população brasileira, tão pouco convidativo para tantas espécies e para a nossa própria vida?



Desafios: 



<ol>
<li>Compreender que nosso meio, mesmo se for urbano, é composto de elementos naturais bióticos (os seres vivos) e abióticos (temperatura, relevo, chuvas, etc).&nbsp;</li>



<li>Identificar ações humanas sobre o ambiente que alteram a dinâmica dos processos naturais e podem provocar danos e riscos.</li>



<li>Ler e interpretar mapas, relacionar os arranjos espaciais, o uso do solo e outras intervenções do homem com mudanças no meio ambiente</li>



<li>Ampliar as áreas de natureza a partir do mapa criado</li>
</ol>



Para realizar o desafio é importante entender sobre



<ul>
<li>Paisagens naturais e paisagens humanizadas</li>



<li>Ecologia, nicho ecológico, cadeia alimentar</li>



<li>Formas de poluição urbana (sonora, atmosférica, luminosa)&nbsp;</li>



<li>Ocupação e uso do solo nas cidades</li>



<li>Saneamento e resíduos</li>



<li>Problemas ambientais urbanos, saúde e qualidade de vida</li>



<li>Escassez hídrica</li>
</ul>



Atividade sugerida



Elaboração de um croqui cartográfico para diagnóstico da qualidade de vida com base na interpretação de imagem aérea (Google Earth). 



Para entender o que é um croqui e as etapas de sua confecção consulte a primeira indicação das fontes de pesquisa. Você verá que, como em qualquer mapa, o tema representado varia conforme o interesse de quem o faz. Desta forma, você e sua equipe deverão usar todos os conhecimentos prévios e refletir sobre quais aspectos do ambiente urbano mais afetam negativamente a qualidade de vida e, então, mapeá-los. Uma opção é utilizar o <a href="https://issuu.com/">issuu</a> para a elaboração do croqui.&nbsp;



Etapas:



<ol>
<li>Determine a área que será mapeada. Ela não pode ser muito grande para facilitar o mapeamento. Converse com seus professores sobre a proposta para fazer uma boa escolha.</li>



<li>Considerando a área / comunidade escolhida, converse com diferentes pessoas da comunidade sobre os aspectos da vida urbana que elas menos gostam, pergunte pelos problemas urbanos que afetam sua qualidade de vida. Os mais comuns em grandes cidades é trânsito excessivo, falta de equipamentos de lazer e áreas verdes, poluição do ar, do solo, da água e sonora, enchentes, proliferação de animais indesejados, etc. É importante lembrar que cada um desses tem causas e consequências específicas. Em cidades pequenas, próximas a áreas agrícolas, de mineração, aterros sanitários ou indústrias, podem sugerir outras respostas. Por isso, cuidado para não induzir as respostas. Quanto mais pessoas você consultar, melhor. E se forem pessoas de diferentes idades, gêneros e origens étnicas, melhor ainda. Seu inventário prévio terá maior representatividade!&nbsp;</li>



<li>Questione seus entrevistados sobre possíveis soluções para os problemas que apontarem. Anote tudo e perceba a importância da participação popular e da escuta quando se pretende melhorar a vida em uma comunidade.</li>



<li>Localize no território onde estão os entrevistados e os problemas apontados por eles. Para isso, faça uma lista enumerando os problemas apontados e indique no croqui "rascunho" ou simplesmente uma imagem impressa do Google Maps de cada localização. Tome nota de tudo que for importante ou mesmo, grave as conversas para ouvir novamente se necessário. Nesse caso, peça consentimento antes de começar a gravar.</li>



<li>A partir da lista de problemas enumerados, proponha uma classificação dos problemas apontados. Feito isso, organize a legenda do croqui</li>



<li>Seguindo os passos do tutorial em vídeo nas sugestões de fontes de pesquisa (no site, a gente pode pôr o link direto para esse pedaço), desenhe o croqui da área em estudo.</li>



<li>Elabore um texto síntese, mostrando como a alteração dos aspectos naturais e as intervenções humanas afetam a qualidade de vida urbana. Ao final do texto, apresente estratégias inovadoras para restaurar a qualidade de vida por meio de ações de restauração ambiental. As mais tradicionais são: arborização urbana, recuperação de nascentes, revitalização de praças e parques por meio de ações comunitárias, criação de hortas comunitárias, etc.&nbsp;</li>
</ol>



Para ter boas propostas não se esqueça que:&nbsp;



<ul>
<li>É importante conhecer a causa dos problemas e se antecipar a eles.&nbsp;</li>



<li>Considerar inaceitável qualquer ação degradante é um bom começo para evitar problemas futuros. A realidade demonstra que prevenir é sempre mais barato do que remediar.&nbsp;</li>



<li>Deter o avanço de um problema como contaminação do solo e lençol freático, por exemplo, é um bom começo</li>



<li>Oferecer pouso e abrigo para espécies nativas afetadas pela perda de habitats ajuda a restabelecer as interações ecológicas em áreas em regeneração.</li>
</ul>



Para ir além em seu mapeamento: 



<ol>
<li>Criação de novas áreas verdes / Arborização urbana:</li>
</ol>



<ul>
<li>Propor ações de plantio de árvores em áreas urbanas carentes de vegetação;</li>



<li>Envolver a comunidade no plantio e cuidado das árvores para promover um senso de responsabilidade compartilhada;</li>



<li>Além da arborização urbana, considere a criação de jardins verticais e canteiros de flores como formas de restaurar espaços urbanos degradados. Essas áreas verdes não apenas melhoram a estética, mas também proporcionam habitat para a vida selvagem e contribuem para a redução da poluição do ar.</li>
</ul>



<ol start="2">
<li>Recuperação de áreas degradadas:</li>
</ol>



<ul>
<li>Identificar áreas degradadas, como terrenos baldios ou margens de rios poluídos, e propor planos de recuperação;</li>



<li>Priorizar a restauração de córregos e canais urbanos, transformando áreas degradadas em corredores ecológicos, promovendo a biodiversidade e ajudando na recarga de lençóis freáticos. A vegetação ribeirinha e a limpeza dos cursos d'água são essenciais para melhorar a qualidade da água e criar habitats saudáveis para a vida aquática;</li>



<li>Implementar técnicas de bioengenharia para estabilização de encostas e controle da erosão.</li>
</ul>



<ol start="3">
<li>Revitalização de espaços públicos:</li>
</ol>



<ul>
<li>O seu mapa pode ajudar a desenvolver projetos de revitalização de praças e parques, compartilhe suas descobertas com a comunidade local e participe de atividades para manutenção de espaços verdes;</li>



<li>Procurar a recuperação de espaços públicos abandonados, como terrenos baldios e áreas degradadas, transformando-os em locais de convivência comunitária, espaços de lazer e áreas de recreação ao ar livre.</li>



<li>Estimular a criação de hortas comunitárias em áreas urbanas subutilizadas;</li>



<li>Promover a educação ambiental e alimentar, incentivando o cultivo de alimentos orgânicos e a redução do desperdício.</li>
</ul>



<ol start="5">
<li>Promoção da biodiversidade urbana:</li>
</ol>



<ul>
<li>Incentive a reintrodução de espécies nativas em ambientes urbanos, criando corredores ecológicos e promovendo a diversidade biológica. A introdução de abrigos para animais, como caixas-ninho para aves e morcegos, pode ajudar a restaurar a biodiversidade local.</li>
</ul>



Para seu registro de ação:



<ol>
<li>Diário fotográfico interativo:</li>
</ol>



<ul>
<li>Crie um diário fotográfico online ou em formato físico, documentando todas as etapas do projeto de restauração, desde a identificação dos problemas até a implementação das soluções. Inclua fotos antes e depois, imagens das atividades de campo, e depoimentos da comunidade envolvida.</li>
</ul>



<ol start="2">
<li>Plataforma de mapeamento colaborativo:</li>
</ol>



<ul>
<li>Desenvolva uma plataforma online de mapeamento colaborativo, onde membros da comunidade possam registrar problemas ambientais, áreas degradadas e iniciativas de restauração em tempo real. Isso permite uma monitorização contínua das ações e promove a participação ativa dos cidadãos na gestão ambiental urbana.</li>
</ul>



<ol start="3">
<li>Vídeos educativos e documentários:</li>
</ol>



<ul>
<li>Produza vídeos educativos e documentários curtos sobre o processo de restauração e as questões ambientais urbanas abordadas. Esses vídeos podem ser compartilhados em redes sociais, apresentações comunitárias e eventos escolares para sensibilizar e engajar um público mais amplo.</li>
</ul>



<ol start="4">
<li>Relatório de impacto social e ambiental:</li>
</ol>



<ul>
<li>Elaborar um relatório detalhado que avalie o impacto social e ambiental das intervenções propostas;</li>



<li>Incluir análises de custo-benefício e medidas de sucesso para acompanhar o progresso ao longo do tempo.</li>
</ul>



<ol start="5">
<li>Banco de dados de boas práticas:</li>
</ol>



<ul>
<li>Crie um banco de dados online com informações detalhadas sobre boas práticas de restauração ambiental urbana, incluindo técnicas, materiais utilizados, custos, e resultados alcançados. Isso pode servir como um recurso valioso para inspirar e orientar futuros projetos de restauração em outras comunidades.</li>
</ul>



<ol start="6">
<li>Monitoramento e avaliação contínua:</li>
</ol>



<ul>
<li>Estabelecer um sistema de monitoramento contínuo para avaliar o progresso das ações de restauração ao longo do tempo;</li>



<li>Realizar avaliações periódicas para ajustar estratégias conforme necessário e garantir a sustentabilidade a longo prazo.</li>
</ul>



Fontes para pesquisa e inspiração:&nbsp;



<ul>
<li>Diagrama da Economia circular - <a href="https://www.ellenmacarthurfoundation.org/assets/downloads/Uma-Economia-Circular-no-Brasil_Uma-Exploracao-Inicial.pdf">https://depositorioceds.espm.edu.br/uma-economia-circular-no-brasil-uma-abordagem-exploratoria-inicial/</a></li>



<li>Jardim de chuva - <a href="https://www.ecycle.com.br/jardim-de-chuva/">https://www.ecycle.com.br/jardim-de-chuva/</a></li>



<li>Sobre arborização urbana - <a href="https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/cea/2014/11/21-caderno-de-educacao-ambiental-arborizacao-urbana/">https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/cea/2014/11/21-caderno-de-educacao-ambiental-arborizacao-urbana/</a></li>



<li>Atividades para envolver e sensibilizar - <a href="https://www.ced.seduc.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/82/2020/09/Jogos-e-din%C3%A2micas-para-educa%C3%A7%C3%A3o-ambiental.pdf">https://www.ced.seduc.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/82/2020/09/Jogos-e-din%C3%A2micas-para-educa%C3%A7%C3%A3o-ambiental.pdf</a></li>
</ul>



<figure class="wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-block-embed-youtube wp-embed-aspect-4-3 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
 https://www.youtube.com/watch?v=NzxRZZYu9CQ
</div><figcaption class="wp-element-caption">Como fazer um croqui </figcaption></figure>

Plano de ação 19 - Mapa da ação do ser humano na natureza

<h2 class="wp-block-heading">Monitorando os biomas</h2>



Tema formativo relacionado : Técnicas de restauração 



Desafios:&nbsp;



<ol>
<li>Conhecer as tecnologias de sensoriamento remoto e suas aplicações</li>



<li>Produzir um mapeamento com uso de imagens disponíveis em bancos de dados gratuitos (Google Earth/ Mapbiomas)</li>



<li>Verificar a perda de floresta em diferentes locais da região amazônica ao longo das três últimas décadas</li>
</ol>



Contexto: Na era da informação, a manipulação dos fatos e do conhecimento científico talvez seja a maior ameaça no enfrentamento dos desafios comuns da humanidade. Mas como criar consenso sobre as medidas urgentes para conter as mudanças climáticas quando a ciência é negligenciada e mesmo negada? O conhecimento científico não pode ser corroído por teorias conspiratórias. Porém, no Brasil, o Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe) e outros órgãos foram questionados sobre as metodologias usadas para estimar a perda da floresta por queimada e desmatamento na Amazônia. Assim, é importante esclarecer como se produz conhecimento em ciência, quando e como uma afirmação científica pode ser considerada inválida. No campo ambiental, as informações espaciais são de grande importância no debate sobre desmatamento e medidas de controle de atividades predatórias. Essa discussão é ampla, delicada e ainda vai render muito.&nbsp;



Para realizar o desafio é importante entender sobre



<ul>
<li>Produção de mapas e sensoriamento remoto</li>



<li>Funções e importância dos mapas</li>



<li>Linguagem cartográfica</li>



<li>Exploração dos recursos naturais e a degradação das florestas</li>



<li>Programas de colonização da Amazônia e centro-oeste e expansão da fronteira agrícola no país</li>



<li>Amazônia legal</li>
</ul>



Atividade sugerida



Mapeamento da vegetação de uma região em três períodos diferentes&nbsp;



Etapas:



<ol>
<li>Assista ao tutorial <a href="https://www.youtube.com/watch?v=NzxRZZYu9CQ" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Como fazer um croqui</a>&nbsp;</li>



<li>No site do mapbiomas, descubra a metodologia utilizada no monitoramento realizado. Elabore uma síntese.</li>



<li>Reúna os materiais necessários para (pelo menos) três croquis.</li>



<li>No site do <a href="https://mapbiomas.org/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Mapbiomas</a> acesse a base cartográfica do monitoramento realizado pela entidade nos últimos 35 anos, e baixe para seu computador pelo menos três mapas de momentos diferentes com intervalo mínimo de 10 anos. Explore os mapas e seus recursos desde o início da série temporal e analise os fenômenos do desmatamento</li>



<li>Escolha um dos estados da região centro-oeste ou norte mais afetados pelo desmatamento, ative o filtro para obter os limites territoriais e baixe os mapas para seu computador</li>



<li>Imprima e elabore os croquis seguindo as orientações sobre Como fazer um croqui.</li>



<li>Separe os papéis vegetais da imagem impressa e veja como eles podem funcionar como uma animação e visualize o avanço do desmatamento</li>



<li>Pense em uma forma didática e interessante para divulgar o resultado, para que mais gente conheça a realidade</li>
</ol>



Observação: A sugestão principal foi para o monitoramento da Floresta Amazônica, mas o trabalho também pode ser feito em regiões de Cerrado e Pantanal, que sofreram muito com queimadas nos últimos anos.&nbsp;



Sugestões de entrega:&nbsp;



Você pode fazer uma ou as duas propostas abaixo, considerando que em todos os casos é importante a apresentação de:



<ol>
<li>Três croquis,&nbsp;</li>



<li>Uma síntese da metodologia</li>



<li>Uma análise do desmatamento e suas causas nos anos analisados</li>
</ol>



- Portfólio com três croquis cartográficos de uso do solo e cobertura vegetal para uma mesma área em três momentos distintos.



- Vídeo com animação para mostrar as mudanças ao longo do tempo, para ser compartilhado via redes sociais



Fontes para pesquisa e inspiração&nbsp;



<ul>
<li>IBGE monitoramento da cobertura do solo com apresentação de metodologia e resultados - <a href="https://www.ibge.gov.br/apps/monitoramento_cobertura_uso_terra/v1/">https://www.ibge.gov.br/apps/monitoramento_cobertura_uso_terra/v1/</a></li>



<li><a href="https://www.ecodebate.com.br/2021/03/17/monitoramento-da-cobertura-e-uso-da-terra-no-brasil-por-estados-de-2000-a-2018/">https://www.ecodebate.com.br/2021/03/17/monitoramento-da-cobertura-e-uso-da-terra-no-brasil-por-estados-de-2000-a-2018/</a></li>



<li>Programa de mapeamento com imagens dos últimos 40 anos - <a href="https://mapbiomas.org/">https://mapbiomas.org/</a></li>



<li>Monitoramento da cobertura e uso da terra pelo IBGE - <a href="https://www.ibge.gov.br/geociencias/cartas-e-mapas/informacoes-ambientais/15831-cobertura-e-uso-da-terra-do-brasil.html#:~:text=Links-,O%20que%20%C3%A9,terra%20e%20de%20suas%20transforma%C3%A7%C3%B5es">https://www.ibge.gov.br/geociencias/cartas-e-mapas/informacoes-ambientais/15831-cobertura-e-uso-da-terra-do-brasil.html#:~:text=Links-,O%20que%20%C3%A9,terra%20e%20de%20suas%20transforma%C3%A7%C3%B5es</a>.</li>
</ul>



<figure class="wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-block-embed-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
 https://www.youtube.com/watch?v=b9Tko_q_QGM
</div><figcaption class="wp-element-caption">Amazônia SA, série de reportagem sobre os principais problemas socioambientais da Amazônia. Assiste todos os episódios! </figcaption></figure>

Plano de ação 22 - Floresta no radar

<h2 class="wp-block-heading">Promover uma experiência de agricultura a partir do estudo e cultivo de PANCs</h2>



Temas formativos relacionados: Técnicas de restauração e Segurança Alimentar.



Desafios:&nbsp;



<ol>
<li>Investigar o que são as PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais), sua importância para o meio ambiente e a alimentação humana</li>



<li>Aprender algumas técnicas de cultivo desses alimentos</li>



<li>Cultivo coletivo com intervenções no ambiente</li>



<li>Realizar uma experiência culinária com as PANCs</li>
</ol>



Contexto: Mesmo sem nunca ter escutado algo sobre o assunto, você com certeza já se deparou com alguma PANC, sigla para Plantas Alimentícias Não Convencionais. No meio ambiente, elas resistem. Não chamam atenção, mas são alimentos saudáveis e alternativos, que podem também nos fazer repensar sobre a nossa relação com o ambiente. Segundo Lorenzi e Kinupp (2014), a agricultura tradicional no Brasil, mesmo com uma grande biodiversidade, se limita em média a 100 espécies. Contudo, existem 3.000 espécies com potenciais alimentícios presentes no país. Essa variedade pode garantir uma riqueza nutricional muito maior, além de outros benefícios que podem contribuir para o aumento e valorização da biodiversidade local, consumo mais respeitoso e sustentável dos alimentos. Em resumo, todos saem ganhando: além de ajudar na segurança alimentar, o cultivo de PANCs pode contribuir diretamente para a restauração do meio ambiente.



Para realizar o desafio é importante entender sobre:



<ul>
<li>Plantas alimentícias não convencionais</li>



<li>Características do solo</li>



<li>Técnicas orgânicas de cultivos</li>



<li>Ecogastronomia</li>



<li>Práticas culinárias</li>
</ul>



Atividade sugerida



Estudo sobre PANCs e elaboração de uma proposta que aumente a biodiversidade local, alimentar e áreas verdes da sua região



Etapas



<ol>
<li>Você já ouviu falar das PANCs? Se sim, neste desafio vamos ampliar o seu repertório e sua vivência sobre o assunto. Se não, se prepare, você está iniciando uma jornada irreversível. Depois que você conhecer sua importância ambiental e sua explosão de sabores, jamais deixará de tê-las por perto. Tudo deve começar pela pesquisa. Busque identificar PANCs que podem ser encontradas na sua região, seus nomes populares, nomes científicos, formas de utilizá-las. Aproveite para pesquisar também as vantagens que se aproximar da produção de alimentos pode gerar. Benefícios sociais, ambientais e pessoais/afetivos podem ser os três pilares da sua pesquisa.</li>



<li>Crie uma rede colaborativa desses conhecimentos. Mesmo as pessoas que não conhecem as PANCs podem começar a se interessar pelo tema após estudá-la e conhecer os grandes benefícios que elas proporcionam. Quanto maior o número de pessoas envolvidas, mais longa será a vida do projeto, maior será o espaço de cultivo e mais presentes serão essas plantas no cotidiano alimentar.&nbsp;</li>



<li>Busque por uma pessoa, que pode ser agricultor(a), biólogo(a) ou cozinheiro(a) que trabalhe com o tema e possa te ajudar a identificar as PANCs em meio a natureza. Vocês podem organizar pequenos grupos de identificação. Leve um caderno de anotação e celular para registro fotográfico. </li>



<li>Realize a coleta de mudas nos espaços visitados e/ou adquira sementes de PANCs para você iniciar o cultivo.&nbsp;</li>



<li>Você (ou um grupo de pessoas) deverá escolher um local possível para que as PANCs sejam cultivadas. Pode-se pensar em uma horta comunitária em espaço público, no ambiente escolar ou até mesmo nas casas das pessoas. Não importa o tamanho do espaço, ele já será muito significativo para ampliar a rede de envolvimento em prol do meio ambiente. De acordo com o espaço e as espécies, veja se é necessário ter preparação do solo, como será a rega.</li>



<li>Hora de colocar a mão na terra: realize o plantio de mudas e sementes. Para cada plantinha, elabore uma placa de identificação. As informações mais importantes são: nome popular, e necessidades para crescimento (solo, rega e iluminação). É essencial organizar um registro com os dias em que elas deverão ser regadas, cuidadas, observadas. Se o cultivo for em um espaço coletivo, certifique-se que as pessoas possam se responsabilizar para realizar os cuidados com distanciamento. Um projeto coletivo requer a divisão de tarefas!</li>



<li>Continue fazendo registros fotográficos do antes, durante e após o crescimento das PANCs. Esse registro é super importante para divulgar o seu projeto e influenciar outras pessoas a colocar a mão na terra.</li>



<li>Com as PANCs cultivadas, use sua própria plantação em receitas culinárias. Você pode se inspirar em receitas com PANCs, adaptá-las e criar novas receitas para valorizar e incentivar o consumo desses vegetais.</li>



<li>Registre as receitas e grave as experiências culinárias. Todo esse material pode fomentar o cultivo e utilização das PANCs como um dos caminhos para contribuir com a biodiversidade, diminuir o consumo de agrotóxicos e valorizar uma alimentação mais saudável.</li>
</ol>



Sugestões de entrega:



O seu desafio poderá ser entregue de diferentes formas, mas lembre-se de organizar os conhecimentos, vivências e ações novas. Para tanto, divida o seu produto em três momentos: 1. O que são as PANCs?; 2. O cultivo das PANCs; 3. Receitas com PANCs. 



<ul>
<li>Produção audiovisual das etapas realizadas;</li>



<li>Campanha em mídia social para divulgação do projeto</li>



<li>Book Creator</li>



<li>Site do projeto</li>



<li>Portfólio</li>
</ul>



Fontes de informação e inspiração&nbsp;



<ul>
<li> <a href="https://www.vivaagroecologia.org.br/">https://www.vivaagroecologia.org.br/</a></li>



<li><a href="http://www.abcsem.com.br/docs/manual_hortalicas_web.pdf">http://www.abcsem.com.br/docs/manual_hortalicas_web.pdf</a></li>



<li><a href="https://institutokairos.net/wp-content/uploads/2017/08/Cartilha-Guia-Pr%C3%A1tico-de-PANC-Plantas-Alimenticias-Nao-Convencionais.pdf">https://institutokairos.net/wp-content/uploads/2017/08/Cartilha-Guia-Pr%C3%A1tico-de-PANC-Plantas-Alimenticias-Nao-Convencionais.pdf</a></li>



<li><a href="https://viveirosabordefazenda.wordpress.com/2014/11/19/pancs-plantas-alimenticias-nao-convencionais/">https://viveirosabordefazenda.wordpress.com/2014/11/19/pancs-plantas-alimenticias-nao-convencionais/</a></li>



<li><a href="https://hortadascorujas.wordpress.com/">https://hortadascorujas.wordpress.com/</a></li>



<li><a href="http://super.abril.com.br/ciencia/va-pastar">http://super.abril.com.br/ciencia/va-pastar</a></li>



<li><a href="http://www.ufrgs.br/vies/variedades/gastronomia/pancs-para-alimentar-o-mundo/">http://www.ufrgs.br/vies/variedades/gastronomia/pancs-para-alimentar-o-mundo/</a></li>



<li><a href="http://www.matosdecomer.com.br/2014/07/os-matos-de-comer-as-pancs-parte-1.html
">http://www.matosdecomer.com.br/2014/07/os-matos-de-comer-as-pancs-parte-1.html</a></li>



<li><a href="https://slowfoodbrasil.org/temas-campanhas/ecogastronomia/">https://slowfoodbrasil.org/temas-campanhas/ecogastronomia/</a></li>
</ul>



<figure class="wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-block-embed-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
https://www.youtube.com/watch?v=IXvj_x0qs7U
</div></figure>

Plano de ação 26 - Viva as Plantas Alimentícias Não Convencionais

Viva as Plantas Alimentícias Não Convencionais

<h2 class="wp-block-heading has-medium-font-size">Produção de 'bolotas de sementes' para serem lançadas nos ecossistemas</h2>



Tema formativo relacionado: Técnicas de restauração



Desafios:&nbsp;



<ol>
<li>Identificar quais espécies nativas são as mais indicadas para restaurar o ecossistema escolhido</li>



<li>Recolher sementes das espécies nativas</li>



<li>Realizar experimentos, avaliar resultados e escolher qual o melhor método para produzir as bolotas de semente</li>



<li>Produzir as bolotas de sementes e lançá-las no ambiente</li>



<li>Incentivar a formação de uma rede de apoiadores e lançadores de bolotas.</li>
</ol>



Contexto: Os índices de desmatamento são cada vez mais gritantes e consequentemente prejuízos ambientais, como a diminuição de abelhas, escassez de água, mudanças climáticas e perda dos ecossistemas. É evidente o quanto é problemático a ausência de florestas nativas. A ausência de floresta faz com que as abelhas percam sua principal fonte de alimentos e não realizem a polinização, afetando diretamente a reprodução das plantas e sua variabilidade genética. O desequilíbrio faz com que exista uma diminuição drástica de cultivos agrícolas, já que esses insetos são responsáveis, no Brasil, por 30% da produção de plantas alimentícias. As abelhas precisam de uma diversidade de alimentos, portanto uma vegetação sem variedade também delimita a atuação dos agentes polinizadores. Esse assunto é apenas um exemplo relevante do quanto é perceptível que a ausência de florestas as conexões entre fatores bióticos, os seres vivos, e abióticos (o clima, o regime de chuvas, as características do solo, etc) se afrouxam e a riqueza natural se perde. Mas é possível restaurar os biomas! Para que isso aconteça, muitas ações devem ser colocadas em prática. Elas devem ser realizadas em várias dimensões, do macro à micro política. Com técnicas simples podemos individualmente ou coletivamente organizar iniciativas, fundamentadas em pesquisas científicas, para auxiliar no processo de restauração da natureza. A bolota de semente (baseada na técnica "bomba de sementes") se enquadra nesse caminho. Elas são produzidas de forma simples, rendem bons resultados, são atividades práticas que podem mobilizar pessoas de diferentes faixas etárias e criar redes de apoio para a década da restauração.&nbsp;



Para realizar o desafio é importante entender sobre:



<ul>
<li>Espécies nativas</li>



<li>Sementes crioulas</li>



<li>Formulação de experimentos</li>
</ul>



Atividade&nbsp;



Estudo, produção e lançamento de bolotas de sementes



Etapas



<ol>
<li>Identifique no ambiente em que você vive quais são os ecossistemas terrestres que devem ser restaurados. Você pode selecionar pequenos espaços como praças públicas ou até mesmo áreas desmatadas.</li>



<li>Estude quais são as espécies nativas que compõem os ecossistemas que você quer trabalhar.</li>



<li>Converse com especialistas (biólogos, agricultores, agrônomos e educadores, por exemplo) e compartilhe o seu objetivo de restaurar ecossistemas com bolotas de sementes nativas. Eles podem ajudar a pensar quais espécies se enquadram melhor no seu projeto e como fazer para reunir a maior diversidade de espécies nativas da sua região</li>



<li>Documente de todas as informações colhidas; elas serão importantes para subsidiar o seu projeto e o envolvimento da sua comunidade</li>



<li>O ideal para a restauração dos ecossistemas é que muitas bolotas sejam produzidas. Faça um levantamento de quais materiais serão necessários, quantidade de cada e uma estimativa de valor que será gasto na compra dos produtos.&nbsp;</li>



<li>Com uma quantidade pequena de material você pode elaborar experimentos para escolher a melhor metodologia na produção das bolotas. Há diferentes formas de produzi-las: com jornal, papéis coloridos, argila, esterco. Avalie qual se enquadra melhor na sua realidade.&nbsp;</li>



<li>Elabore um material, que pode ser audiovisual, uma campanha na internet, folheto informativo ou um relatório, para apresentar o projeto para pessoas que podem colaborar, como ONGs, escolas, universidades, órgãos públicos e entidades privadas. Registre em seu documento qual(is) ecossistema(s) você pretende ajudar a restaurar, justifique a sua escolha, aponte quais são as sementes que devem ser adquiridas. Explique os motivos pelos quais você escolheu essas espécies e indique quais são as ações que devem ser realizadas para a produção e lançamento das bolotas de semente.</li>



<li>Com uma rede de apoio, vocês podem produzir muitas bolotas de sementes. Podem-se realizar mutirões para colocar a mão na massa, ou melhor, na terra.</li>



<li>Organize o lançamento das bolotas no ambiente. Dependendo da área escolhida para restaurar, quantidade de sementes produzidas e da rede de apoio, elas poderão ser lançadas de diferentes formas: lançamento aéreo, diferentes meios de transporte terrestre, doação de sementes para grupos menores que poderão participar individualmente dessa etapa e usando meios radicais como, por exemplo, o rafting. Mas se você conseguiu um apoio menor, ou seu projeto vai se concentrar na sua ação individual, não há problema. Produza as bolotas de sementes e lance-as em espaços menores. Faça também bolotas para distribuir para as pessoas da sua região. Compartilhe com elas um folheto explicativo para que elas entendam a importância da ação e possam disseminar os novos conhecimentos.</li>
</ol>



Observação: É importante que esse projeto, após o lançamento, continue acontecendo. Você pode promover novas ações para ampliar sua rede de apoio, organizar eventos para ensinar e fazer as bolotas e incentivar diferentes setores. As bolotas podem ser lançadas aleatoriamente, mas a escolha de um ou mais ecossistemas específicos é relevante para você acompanhar o processo de restauração. Busque por metodologias de monitoramento, avalie se alguma delas pode ser colocada em prática na sua região, ou formule uma nova metodologia de monitoramento.&nbsp;



Sugestões de entrega



O registro de todas as etapas é fundamental para que outras pessoas acompanhem o seu projeto, participem e se inspirem a realizar ações semelhantes à sua. Contudo, esse registro pode ser organizado de formas diversas, como:



<ul>
<li>Material áudio visual</li>



<li>Relatório</li>



<li>Publicações em mídia social</li>
</ul>



Fontes inspiradoras para o seu desafio:



<ul>
<li><a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-04/bombas-de-sementes-sao-usadas-no-reflorestamento-da-chapada-do-araripe">https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-04/bombas-de-sementes-sao-usadas-no-reflorestamento-da-chapada-do-araripe</a></li>



<li><a href="https://super.abril.com.br/blog/planeta/bombas-coloridas-de-sementes-espalham-flores-e-salvam-abelhas/amp/">https://super.abril.com.br/blog/planeta/bombas-coloridas-de-sementes-espalham-flores-e-salvam-abelhas/amp/</a></li>



<li><a href="https://www.refloresta.org.br/sementes-nativas">https://www.refloresta.org.br/sementes-nativas</a>&nbsp;<a href="https://ciclovivo.com.br/planeta/meio-ambiente/saiba-onde-conseguir-mudas-nativas-gratuitas-em-4-estados-brasileiros/">https://ciclovivo.com.br/planeta/meio-ambiente/saiba-onde-conseguir-mudas-nativas-gratuitas-em-4-estados-brasileiros/</a></li>



<li><a href="https://ciclovivo.com.br/mao-na-massa/faca-voce-mesmo/aprenda-a-fazer-bomba-de-sementes-com-jornal/">https://ciclovivo.com.br/mao-na-massa/faca-voce-mesmo/aprenda-a-fazer-bomba-de-sementes-com-jornal/</a></li>
</ul>

Plano de ação 27 - Bolotas de semente

Foto: Katarina Silva/Coletivo Miracema/WWF-Brasil

A restauração de ecossistemas é uma realidade. Dados do Instituto Internacional para Sustentabilidade e da WRI Brasil apontam que 5 milhões de hectares já restaurados na Mata Atlântica protegem 647 espécies ameaçadas de extinção e retiraram 5,6 milhões de toneladas de carbono da atmosfera. Presente na legislação, em estudos acadêmicos, na prática de comunidades e [&hellip;]

TÉCNICAS DE RESTAURAÇÃO - Restaura Natureza

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TÉCNICAS DE RESTAURAÇÃO

Temos um rígido sistema de leis que visam garantir a nossa integridade física, nossas casas e bens, assim como nosso direito de ir e vir. E a Natureza, quem protege? Ela precisa de proteção? Infelizmente, sim, uma vez que diariamente são registrados os mais diversos tipos de agressões contra o meio ambiente. A fauna e [&hellip;]

LEIS QUE PROTEGEM - Restaura Natureza

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LEIS QUE PROTEGEM

<h2 class="wp-block-heading">Realize a sua própria Conferência das Partes </h2>



Temas formativos relacionados: Mudanças climáticas, Comunidades, Segurança Alimentar.



Em 2025, o Brasil vai sediar a Conferência das Partes das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, a famosa COP! É uma super inspiração imperdível e podemos usar o mesmo modelo para fazer uma "Cop local" e trazer as discussões globais da conferência para a rotina e realidade das nossas cidades e comunidades.



A COP é uma conferência dedicada a ações em prol da restauração ambiental, da preservação da biodiversidade e da construção de uma sociedade mais justa e diversa. A local também, só que pensando no nosso território.



Diante dos desafios ambientais crescentes que enfrentamos em nossas comunidades, é imperativo que nos unamos para buscar soluções sustentáveis e inclusivas. A restauração ambiental não se trata apenas de recuperar ecossistemas degradados, é também sobre restaurar laços quebrados entre as comunidades e a natureza, reconhecendo a interdependência entre todos os seres vivos. Da mesma forma, a preservação da biodiversidade não é apenas uma questão de proteger espécies em extinção, mas sim de reconhecer e valorizar a variedade de formas de vida que tornam nosso planeta único e resiliente.



Podemos buscar promover uma sociedade mais justa e diversa, onde todos tenham igualdade de acesso aos recursos naturais e oportunidades, independentemente de sua origem étnica, social ou econômica. Reconhecemos que as injustiças ambientais frequentemente refletem e perpetuam desigualdades sociais, e é nosso compromisso trabalhar para superar essas barreiras e construir um futuro mais inclusivo para todos.



A COP local é mais do que um evento de discussão, é um espaço de diálogo, colaboração e ação. É aqui que vozes se encontram, ideias se entrelaçam e iniciativas ganham vida. Juntos, podemos criar mudanças significativas em nossas comunidades, inspirando-nos uns aos outros e colaborando para construir um mundo mais sustentável e justo para as gerações futuras.



Uma COP local pode ser um belo início de uma jornada rumo à restauração ecológica, à preservação da biodiversidade e à construção de uma sociedade mais justa e diversa.&nbsp;



Desafio:&nbsp;



<ul class="wp-block-list">
<li>Criação de um evento, COP local, que vai marcar a comunidade e gerar compromissos.</li>



<li>Propor uma abordagem local para enfrentar as mudanças climáticas e promover territórios sustentáveis.</li>



<li>Engajar os alunos no tema das mudanças climáticas, promovendo o entendimento, a colaboração e a conscientização sobre a importância de enfrentar esse desafio global.</li>



<li>Estimular a criatividade nas estratégias apresentadas.</li>



<li>Proporcionar um ambiente de aprendizado prático e interativo.</li>



<li>Tornar a participação de debates uma experiência educativa envolvente, prática, estimulando habilidades como negociação, pesquisa, pensamento crítico e consciência ambiental.</li>
</ul>



Atividade sugerida:



Criação e desenvolvimento de uma COP local, focada na discussão e busca de soluções para os desafios ambientais enfrentados em seu território.



Etapas:



Orientações gerais



<ol class="wp-block-list">
<li>Planejamento do evento COP local:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Estrutura do evento: Planeje a estrutura da COP, incluindo a agenda, os convidados, as atividades interativas e os recursos necessário (computadores, material de divulgação e estrutura física)</li>



<li>Definição de Parcerias: Identifique possíveis parceiros, como organizações da sociedade civil, espaços culturais, instituições acadêmicas, governos locais e empresas, para colaborar na organização e participar da COP.</li>



<li>Divulgação: Elabore estratégias de divulgação para promover a COP entre a comunidade local, incentivando a participação e o engajamento, crie um plano de comunicação abrangente utilizando-se de mídias sociais, sites, boletins informativos, panfletos, parcerias com meios de comunicação locais, etc.</li>



<li>Sugestão: Algumas iniciativas também possuem materiais inspiradores para criação de COPs Locais como é o caso do “It’s Now” e o Porvir , links abaixo. </li>
</ul>



2 - Realização da COP local:



<ul class="wp-block-list">
<li>Abertura: Inicie a COP com uma sessão de abertura, um bom orador deve apresentar os objetivos e dar as boas-vindas aos participantes.</li>



<li>Painéis de Discussão: Organize os assuntos para discussão, convidando especialistas, representantes da comunidade, povos indígenas e/ou quilombolas e outras partes interessadas para compartilhar conhecimentos e experiências em grupos. Ao final, o grupo deve registrar um resumo do que foi debatido.</li>



<li>Sessão de Encerramento: Organize um&nbsp;documento com os problemas ambientais identificados e estabeleça quais são os mais urgentes do território e recomendações para combater estes problemas.</li>



<li>&nbsp;Desenvolva um plano para acompanhar e dar continuidade às discussões e iniciativas realizadas durante a COP local, garantindo que as soluções propostas sejam implementadas de forma eficaz.</li>



<li>Considere a criação de grupos de trabalho ou comitês para desenvolver propostas de ação concretas, como a elaboração de projetos de lei ou políticas locais, com base nas discussões e recomendações da COP.</li>
</ul>



3. Divulgação



<ul class="wp-block-list">
<li>Compartilhe os resultados e as conclusões da COP local com a comunidade local, as autoridades responsáveis e outras partes interessadas, promovendo a conscientização e incentivando ações concretas para enfrentar os desafios ambientais identificados.</li>



<li>Busque formas de manter o engajamento da comunidade e das partes interessadas após a realização da COP, seja através de eventos regulares, campanhas de conscientização ou iniciativas de voluntariado.</li>
</ul>



4. Produto



<ul class="wp-block-list">
<li>Explore a possibilidade de colaboração com legisladores locais ou outros órgãos governamentais para transformar as ideias discutidas na COP local em propostas legislativas,&nbsp;políticas públicas ou mesmo projetos da escola que possam receber investimento para realização de ações restauradoras, como recuperação de áreas degradadas através de sistemas de agroflorestas, posto de coleta de recicláveis, composteiras em praças públicas, recuperação de nascentes, parques ecológicos, mobilidade, hortas comunitárias entre outros.</li>
</ul>



Fonte de Pesquisa e Inspiração:



<figure class="wp-block-embed is-type-wp-embed is-provider-it-s-now wp-block-embed-it-s-now"><div class="wp-block-embed__wrapper">
https://itsnow.app
</div></figure>



<figure class="wp-block-embed"><div class="wp-block-embed__wrapper">
https://unric.org/pt/modelo-de-simulacao-das-nacoes-unidas
</div></figure>



<a href="https://unfccc.int">https://unfccc.int</a>



<a href="https://www.cop28.com/ar">https://www.cop28.com/ar</a>



<figure class="wp-block-embed is-type-wp-embed is-provider-porvir wp-block-embed-porvir"><div class="wp-block-embed__wrapper">
https://porvir.org/cop-30-na-escola-simulacao/
</div></figure>



<a href="https://adaptabrasil.mcti.gov.br">https://adaptabrasil.mcti.gov.br</a>



<a href="https://www.climateinteractive.org">https://www.climateinteractive.org</a>

Plano de Ação 01 - COP Local

A alimentação transcende o simples ato de consumir alimentos. Refletir sobre ela na atualidade nos permite compreender suas implicações na saúde humana, nos sistemas sociais e ambientais. Surge, então, o seguinte questionamento: de que forma os atuais padrões alimentares impactam essas relações? Esse raciocínio nos leva a uma análise crítica sobre a segurança alimentar, entendida [&hellip;]

SEGURANÇA ALIMENTAR - Restaura Natureza

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SEGURANÇA ALIMENTAR

Comunidades

<h2 class="wp-block-heading">Mobilização de comunidades para restaurar</h2>



Temas formativos relacionados: Comunidades, Povos originários.&nbsp;



Restaurar é uma atividade que precisa de engajamento de muitas pessoas e a campanha em si pode se tornar uma ação de restauração. Conscientizar grupos a partir da escola e envolver a comunidade no tema faz como que a causa ganhe mais força. Essa preocupação é um dos caminhos mais frutíferos para que possamos reviver os ecossistemas de forma íntegra, orgânica e contínua, já que são as pessoas as maiores responsáveis por permitir práticas efetivas, para reverter, em diferentes escalas, a degradação ambiental.&nbsp;&nbsp;



Desafio:&nbsp;



<ol start="1" class="wp-block-list">
<li>Conhecer as diferentes campanhas ambientais que contribuam diretamente com a Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="2" class="wp-block-list">
<li>Planejar e realizar ações para promover o engajamento de sua comunidade em torno de campanhas ambientais.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="3" class="wp-block-list">
<li>Fortalecer movimentos da sociedade civil para que se fortaleçam e ganhem papel central na restauração da natureza em sua comunidade.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



Para realizar o desafio é importante entender e aprender sobre:&nbsp;&nbsp;



<ol start="1" class="wp-block-list">
<li>Estratégias de restauração;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="2" class="wp-block-list">
<li>Terceiro setor e seu papel na restauração de ecossistemas;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="3" class="wp-block-list">
<li>Culturas e vivências de indígenas, quilombolas ou comunidades tradicionais;&nbsp;</li>
</ol>



Atividade sugerida:&nbsp;



Construir uma rede ampla de pessoas de sua comunidade que sejam atuantes em movimentos ambientais já existentes.&nbsp;&nbsp;



Etapas:&nbsp;



<ol start="1" class="wp-block-list">
<li>Ao entrar em uma Olimpíada nacional, podemos pensar que precisamos criar algo grandioso, mas é no seu território que tudo começa. Portanto, olhe em sua volta e pesquise quais são os movimentos, campanhas, grupos, redes, aldeias, quilombolas e/ou organizações da sociedade civil que já realizam ações restauradoras. Pesquise por suas histórias, pessoas envolvidas e o que já foi realizado.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="2" class="wp-block-list">
<li>Percebeu que existem muitos grupos que já atuam e contribuem para reviver os ecossistemas? Depois de sua pesquisa, qual desses que você conheceu está mais próximo da sua realidade? Qual deles pode se tornar seu parceiro? Parceiro da sua escola? Qual deles tem uma linha de atuação mais significativa para a sua comunidade, diante dos problemas ambientais que vocês vivem e alinhados às práticas restauradoras? É importante que a sua escolha tenha a ver com as especificidades de sua região, já que nosso país é amplamente diverso e as ameaças que os ecossistemas sofrem dependem muito de suas características locais. Se a iniciativa for de autoria de grupos de sua região, melhor ainda!&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="3" class="wp-block-list">
<li>Após a sua escolha, estude quais intenções você tem com a campanha escolhida. Pense quais são os seus objetivos, de que forma você pode aderir ao grupo e quais ações fortalecedoras é possível promover.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="4" class="wp-block-list">
<li>Elabore uma carta de intenções ou comunique de uma forma bacana o grupo selecionado, com todas as informações elaboradas na etapa anterior.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="5" class="wp-block-list">
<li>Após conhecer melhor o movimento, agora é hora de colocar seus planos em ação. Para isso, peça ajuda e envolva a sua rede de contatos para dar voz à campanha.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="6" class="wp-block-list">
<li>Você pode começar “apenas” divulgando a campanha e depois ampliando suas ações. É importante também levantar com a sua comunidade quais são as possibilidades de ajuda que ela pode realizar, assim como ouvir quais são as necessidades do grupo a ser fortalecido.&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="7" class="wp-block-list">
<li>Todas as ações realizadas merecem divulgação para enfatizar a sua importância e compartilhar os resultados. Portanto, criar uma página, podcast ou até mesmo um mural de fotos em sua escola é um caminho significativo nessa etapa.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="8" class="wp-block-list">
<li>Se a ação escolhida foi promover ajudas financeiras, ela também deve ser pensada para que pessoas de diferentes rendas possam participar. Venda de produtos, saraus, brechós, feira de livros e artesanatos podem ser opções viáveis.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="9" class="wp-block-list">
<li>Eventos, rituais e ações coletivas em dias determinados são estratégias interessantes para marcar a importância da campanha. Assim como a produção de vídeos e relato dos participantes.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="10" class="wp-block-list">
<li>Após colocar o seu plano em ação, é necessário avaliar o impacto que se teve diante da sociedade. Pense em como tudo isso será avaliado e como será possível continuar envolvendo as pessoas em campanhas, sem a sua contribuição direta e constante. É necessário empoderar a comunidade para que ela se sinta forte e confiante da importância de sua movimentação para a restauração ambiental.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



<ol start="11" class="wp-block-list">
<li>Essa avaliação deverá ser construída em diálogo com o grupo/movimento/organização/rede escolhido por você. A partir disso, novas possibilidades de atuação poderão ser pensadas e ampliadas.&nbsp;&nbsp;</li>
</ol>



Ideias para você ampliar sua rede e o engajamento:



Faça um Diário de bordo online:



<ul class="wp-block-list">
<li>Organize um diário por categorias, como planejamento, execução, desafios e conquistas, para facilitar a navegação e a busca por informações específicas;</li>



<li>Implemente um espaço para comentários e sugestões, incentivando a participação de todos os envolvidos;</li>



<li>Inclua recursos visuais, como fotos e vídeos, para tornar o diário mais dinâmico e envolvente;</li>



<li>Realize atualizações regulares no diário, destacando os avanços e as próximas etapas da campanha.</li>
</ul>



Obs. Neste diário, podem ser registradas as etapas do planejamento, as ações realizadas, os desafios encontrados e os resultados alcançados. Isso permite um acompanhamento contínuo e colaborativo do progresso da campanha.



<ol start="2" class="wp-block-list">
<li>Vídeos documentários:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Produza vídeos curtos com formatos variados, como entrevistas, cobertura de eventos e vídeos explicativos sobre os projetos em andamento;</li>



<li>Inclua legendas e traduções para diferentes idiomas, garantindo a acessibilidade e o alcance mais amplo (global?) dos vídeos;</li>



<li>Promova sessões de exibição dos vídeos em locais estratégicos da comunidade, seguidas de debates e discussões sobre os temas abordados;</li>



<li>Desenvolva uma série de vídeos temáticos, trabalhando diferentes aspectos da restauração ambiental e do engajamento comunitário ao longo do tempo.</li>
</ul>



<ol start="3" class="wp-block-list">
<li>Mapa interativo de impacto:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Integre o mapa com informações geográficas relevantes, como áreas verdes, pontos de interesse ambiental e espaços de convivência da comunidade;</li>



<li>Permita que os usuários adicionem fotos, vídeos e relatos pessoais aos pontos do mapa, enriquecendo o conteúdo e compartilhando experiências individuais;</li>



<li>Ofereça recursos de busca e filtragem para facilitar a navegação e a descoberta de informações específicas dentro do mapa;</li>



<li>Mantenha o mapa atualizado com os últimos eventos e realizações da campanha, incentivando a interação dos participantes.</li>
</ul>



<ol start="4" class="wp-block-list">
<li>Entrevistas em podcast:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Empreenda uma variedade de formatos de entrevista, como conversas informais, debates, entrevistas em campo e painéis de discussão com múltiplos convidados;</li>



<li>Inclua segmentos interativos, como perguntas dos ouvintes e votações sobre tópicos relevantes para a comunidade;</li>



<li>Divulgue os episódios do podcast em plataformas de streaming de áudio, redes sociais e sites relacionados à causa ambiental;</li>



<li>Estabeleça parcerias com outros podcasts e programas de rádio para ampliar o alcance e a visibilidade das entrevistas.</li>
</ul>



<ol start="5" class="wp-block-list">
<li>Exposição fotográfica itinerante:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Organize eventos de abertura e encerramento da exposição, com palestras, apresentações artísticas e atividades interativas para o público;</li>



<li>Convide membros da comunidade para compartilhar suas histórias e reflexões;</li>



<li>Disponibilize guias impressos ou digitais que acompanhem a exposição, fornecendo informações adicionais sobre cada imagem e sua relevância para a campanha;</li>



<li>Inclua QR code nas fotografias que direcionem os espectadores a vídeos curtos relacionados às imagens expostas, proporcionando uma experiência multimídia;</li>



<li>Estimule a participação dos visitantes através de concursos de fotografia, onde eles possam enviar suas próprias imagens relacionadas à restauração ambiental;</li>



<li>Trabalhe diferentes formatos de exposição, como galerias virtuais, instalações ao ar livre e espaços de arte comunitária, para alcançar públicos diversos.</li>
</ul>



<ol start="6" class="wp-block-list">
<li>Relatório de impacto:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Apresente dados quantitativos e qualitativos sobre o progresso da campanha, incluindo números de participantes, áreas restauradas, recursos arrecadados e histórias de sucesso;</li>



<li>Destaque os principais desafios enfrentados ao longo do tempo e as estratégias adotadas para superá-los, demonstrando transparência e aprendizado contínuo;</li>



<li>Utilize infográficos, gráficos e visualizações de dados para tornar o relatório mais acessível e fácil de entender para diferentes públicos;</li>



<li>Envie o relatório para parceiros, patrocinadores e membros da comunidade, incentivando o feedback e o engajamento contínuo com a campanha.</li>
</ul>



<ol start="7" class="wp-block-list">
<li>Redes sociais interativas:</li>
</ol>



<ul class="wp-block-list">
<li>Realize transmissões ao vivo, sessões de perguntas e respostas e entrevistas com convidados especiais para promover a interação e o engajamento dos seguidores;</li>



<li>Crie hashtags exclusivas para a campanha e incentive os participantes a compartilhar suas próprias histórias, fotos e vídeos relacionados à restauração ambiental;</li>



<li>Estimule o diálogo e a troca de ideias entre os seguidores, criando espaços de discussão moderados e respeitosos;</li>



<li>Reconheça e celebre as contribuições dos seguidores mais ativos e engajados, incentivando um senso de comunidade e pertencimento online.</li>
</ul>



Fontes de pesquisa e inspiração:&nbsp;&nbsp;



<ul class="wp-block-list">
<li><a href="https://wp.restauranatureza.org.br/wp-content/uploads/2023/02/Agentes-da-Natureza-Restaura-Natureza.pdf" target="_blank" rel="noreferrer noopener">GRUPO AGENTES DA NATUREZA 1ª EDIÇÃO RESTAURA NATUREZA</a></li>



<li><a href="https://wp.restauranatureza.org.br/wp-content/uploads/2023/02/Restauradores-Restaura-Natureza.pdf" target="_blank" rel="noreferrer noopener">GRUPO RESTAURADORES 1ª EDIÇÃO RESTAURA NATUREZA</a></li>



<li><a href="https://www.decadeonrestoration.org/pt-br/estrategia">https://www.decadeonrestoration.org/pt-br/estrategia</a></li>



<li><a href="http://jovenscomunicadores.ning.com/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">http://jovenscomunicadores.ning.com/</a>&nbsp;&nbsp;</li>



<li><a href="https://coiab.org.br/">https://coiab.org.br/</a></li>



<li><a href="https://www.redemulherflorestal.org/">https://www.redemulherflorestal.org/</a></li>



<li><a href="https://caminhosdasemente.org.br/sobre">https://caminhosdasemente.org.br/sobre</a></li>



<li><a href="https://www.obugio.org.br/">https://www.obugio.org.br/</a></li>



<li><a href="https://www.acaatinga.org.br/">https://www.acaatinga.org.br/</a></li>
</ul>



<figure class="wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-block-embed-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
https://youtu.be/9t2Twxg37Kk
</div></figure>

Plano de ação 13 - Campanha de engajamento pela restauração

Eu empodero, tu empoderas e nos empoderamos!

Foto: Loiro Cunha/IAGTS

Na contemporaneidade, a crise climática expõe as desigualdades sociais e a insustentabilidade de viver em uma sociedade onde as relações entre propriedade, trabalho, consumo e recursos estão desconectadas do espírito coletivo da existência humana, configurando-se também como uma crise humanitária. Nesse cenário, as comunidades se destacam como espaços onde vidas se conectam, gerando narrativas de [&hellip;]

COMUNIDADES - Restaura Natureza

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COMUNIDADES

Foto: Adriano Gambarini/WWF-Brasil

Dê uma pausa na agitação da sua vida e permita-se observar ao seu redor. Faça uma viagem mental para outros lugares, talvez uma floresta densa ou uma região litorânea do Brasil. Escolha o ambiente que mais lhe agrada. Agora, que você está neste lugar, quem está compartilhando esse espaço com você? Perceba que há inúmeras [&hellip;]

BIODIVERSIDADE - Restaura Natureza

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BIODIVERSIDADE

Povos originários e tradicionais

<h2 class="wp-block-heading">Como nossas escolhas contribuem para o aquecimento global</h2>



Temas formativos relacionados: Mudanças climáticas, Povos originários.



Desafios:&nbsp;



<ol>
<li>Relacionar hábitos de consumo e a formas de produção não sustentável dos recursos naturais</li>



<li>Apontar caminhos para mudanças de hábitos individuais e coletivos para reverter a tendência de emissões de carbono e outros gases do efeito estufa</li>
</ol>



Contexto: A economia global foi organizada desde a primeira revolução industrial com base no consumo de carbono. Pois é, todos nós consumimos carbono, mesmo que não saibamos o seu gosto! O carbono é um dos elementos mais abundantes no Universo, sendo fundamental na estrutura de todos os vegetais. Então, quando comemos uma alface, comemos carbono, quando fazemos um desenho ou uma pipa, usamos carbono. Ele também está na madeira, no carvão que proporciona fogo para nossas necessidades e, logo, no combustível de origem fóssil (reservas antigas de carbono) que movimenta veículos de passeio, caminhões, aviões e navios cargueiros. Para explorar petróleo, muitas vezes reservas naturais ou áreas indígenas são exploradas. Então, quando eu uso um produto transportado por um desses meios, eu estou consumindo carbono indiretamente.



Hoje, mesmo com novas tecnologias, consumimos combustíveis fósseis quando acendemos uma lâmpada ou ouvimos música, pois várias regiões no país recebem energia proveniente de termelétricas que usam a queima de gás natural. Mesmo um produto ecológico&nbsp; pode depender de um combustível fóssil em alguma etapa da cadeia produtiva ou em seu transporte. O mesmo acontece com o consumo de carne bovina. Parece difícil escapar dessa contabilidade negativa, né? Sim, é difícil, mas não é impossível.



Para realizar o desafio é importante entender sobre



<ul>
<li>Consumismo e pegada ecológica</li>



<li>Exploração e esgotamento dos recursos naturais&nbsp;</li>



<li>Matriz energética e fontes renováveis e não renováveis</li>



<li>A importância dos combustíveis fósseis na economia dos séculos XIX e XX</li>



<li>Aquecimento global e os gases do efeito estufa</li>



<li>O consumo de carne, desmatamento e emissão de metano</li>



<li>O exemplar controle dos CFCs e a recuperação da camada de ozônio nos anos 1980 e 1990</li>



<li>Os riscos econômicos e sanitários associados às mudanças climática</li>



<li>Sequestro e mercado de carbono</li>



<li>Modos de vida de baixo consumo, como os dos povos originários</li>
</ul>



Atividade sugerida



Proposta para diminuir a pegada ecológica individual e coletiva de sua cidade.



Etapas:&nbsp;



<ol>
<li>Consultar algum site que calcule a pegada ecológica (no site, incluir link para “fontes”)</li>



<li>Cada participante irá preencher o formulário apresentado com seus dados pessoais, de familiares e de uma pessoa que tenha um modo de vida diferente, como um indígena, ribeirinho, quilombola ou outra pessoa que queiram pesquisar.&nbsp;</li>



<li>Reflita sobre o porquê das informações (consumo de roupa, produtos de limpeza, eletrodomésticos, equipamentos pessoais, uso de transporte público ou automóvel individual etc.) consideradas no formulário afetam nossa pegada ecológica. Reflita também sobre o impacto dos nossos hábitos de consumo no processo global de aquecimento global e mudanças climáticas.</li>



<li>Com os dados do grupo, você pode calcular a pegada média de sua turma, família, bairro ou município. Você pode simular uma pegada hipotética alterando as opções de consumo, alimentação ou transporte e pensar em alternativas viáveis para estimular uma mudança de comportamento individual e coletivamente. Você estaria disposto a mudar seus hábitos?&nbsp;</li>



<li>Reflita sobre possíveis estratégias individuais ou coletivas para redução da pegada ecológica, pensem em ações que poderiam estimular escolhas menos impactantes. Como seu município poderia contribuir para reduzir as emissões individuais e, logo, as suas emissões totais.</li>



<li>Elabore um documento com suas descobertas e propostas viáveis para seu município adotar. Pense em quantas árvores, de quais espécies, deveriam ser plantadas para compensar parte da pegada. Capriche na linguagem propositiva e nos argumentos favoráveis à iniciativa proposta. Pesquise e apresente exemplos inspiradores.</li>
</ol>



Sugestões de entrega:&nbsp;



<ul>
<li>Proposta de lei de iniciativa popular que estimule e favoreça a redução da pegada ecológica média da população de sua cidade</li>



<li>Criação uma campanha de conscientização e pressão ao poder público nas redes sociais; lembre-se de usar a hashtag das olimpíadas</li>
</ul>



Fonte de pesquisa e inspiração



<ul>
<li>Para calcular sua pegada ecológica - <a href="https://promo.wwf.org.br/pegada-ecologica-calculadora?_ga=2.145964855.2057540037.1623681197-11945886.1618508990">https://promo.wwf.org.br/pegada-ecologica-calculadora?_ga=2.145964855.2057540037.1623681197-11945886.1618508990</a></li>



<li>Para entender o que é pegada ecológica - <a href="https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/pegada_ecologica/">https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/pegada_ecologica/</a></li>



<li>Contradições de uma economia de baixo carbono em um mundo desigual - <a href="https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2020/09/20-das-emissoes-de-carbono-vem-da-cadeia-de-producao-de-multinacionais.html">https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2020/09/20-das-emissoes-de-carbono-vem-da-cadeia-de-producao-de-multinacionais.html</a></li>



<li>Emissões por município no Brasil - <a href="https://energiaeambiente.org.br/municipios-da-amazonia-dominam-emissoes-de-carbono-20210304">https://energiaeambiente.org.br/municipios-da-amazonia-dominam-emissoes-de-carbono-20210304</a></li>



<li><a href="http://seeg.eco.br/">http://seeg.eco.br/</a></li>



<li>Entenda mercado de carbono - <a href="https://www.nationalgeographicbrasil.com/meio-ambiente/2020/02/o-que-e-o-mercado-de-carbono-e-como-o-brasil-pode-se-beneficiar-com-ele">https://www.nationalgeographicbrasil.com/meio-ambiente/2020/02/o-que-e-o-mercado-de-carbono-e-como-o-brasil-pode-se-beneficiar-com-ele</a></li>
</ul>

Plano de ação 17 - Mudança climática e eu

Foto: Katarina Silva/WWF-Brasil

&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;“Temos que reflorestar nosso imaginário e, assim, quem sabe, a gente consiga se reaproximar de uma poética de urbanidade que devolva a potência da vida.” ( Ailton&nbsp; Krenak)&nbsp;&nbsp; Se queremos restaurar nossos ecossistemas, os povos indígenas têm muito a nos ensinar com seus conhecimentos ancestrais em que a identidade humana está ligada diretamente à natureza, [&hellip;]

POVOS ORIGINÁRIOS - Restaura Natureza

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POVOS ORIGINÁRIOS

Mudanças climáticas

As mudanças climáticas e o aquecimento global são o centro de importantes debates no mundo devido ao avanço de seus impactos ambientais, sociais e econômicos. 2023 foi o ano mais quente desde 1850 após décadas de aquecimento progressivo e consistente, aponta a Organização Meteorológica Mundial. No Brasil, a temperatura esteve 0,69o C acima da média. [&hellip;]

MUDANÇAS CLIMÁTICAS - Restaura Natureza

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