Plano de ação 13

De onde vem esse tal carbono?

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Experiência com sequestro de carbono

Tema formativo – Mudanças climáticas

Desafios

  1. Compreender o papel das florestas no controle do aquecimento global
  2. Elaborar hipóteses, conduzir um experimento, fazer checagem e chegar a uma conclusão sobre o mercado de carbono

Contexto: A emergência climática voltou a ser manchete nos últimos anos, não apenas pelas óbvias evidências das mudanças climáticas, mas pela repercussão global da manifestação de Greta Thunberg, que chegou até a Cúpula do Clima da ONU em 2019. Diante da comoção que Greta provocou, muitas marcas revisaram seus posicionamentos de mercado. A menina sueca acabou se tornando a personalização de um aumento de movimentos ambientalistas encabeçados por jovens Ainda mais recentemente, com a necessidade de recuperação econômica pós-pandemia e a mudança de governo nos EUA, tem crescido o interesse em se investir em tecnologias “limpas”. Reduzir as emissões de carbono parece ser a estratégia escolhida pelos Estados Unidos para reaquecer a economia e renovar parte significativa da infraestrutura logística e matriz energética. E na mais recente Cúpula do Clima, em 2021, as principais potências econômicas anunciaram metas ainda mais ousadas para redução de suas emissões.

Para realizar o desafio é importante entender sobre

  • Fontes de energia renovável e não renovável
  • A importância dos combustíveis fósseis na economia dos séculos 19 e 20
  • Aquecimento global e os gases do efeito estufa
  • O caso do metano: consumo de carne e o aquecimento global 
  • O exemplar controle dos CFCs e a recuperação da camada de ozônio nos anos 1980 e 1990
  • Os riscos econômicos e sanitários associados às mudanças climática
  • Sequestro e mercado de carbono; poluidor/pagador e protetor/recebedor

Atividade sugerida

Comprove a captura de carbono pelos vegetais

Descrição: Uma experiência pode confirmar que os vegetais capturam carbono. O experimento consiste no plantio de diferentes espécies vegetais e na pesagem de todos os materiais e insumos utilizados – vasos, substrato, sementes e planta seca – no início e no fim do experimento. Mas antes de começar, questione-se sobre a fonte dos materiais que irão compor o vegetal quando ele estiver desenvolvido. Se, por exemplo, alguém do grupo responder que é do vaso, será que o vaso vai pesar menos quando a planta estiver grande? Explore as hipóteses e anote tudo para que possam retomar essa conversa ao final da experiência. Feita essa conversa inicial, siga os passos indicados:

  1. Planeje quais espécies serão utilizadas. Prefira vegetais de rápido crescimento, como milho, feijão, abacate, manga e outras espécies como as das hortas. Use várias para garantir o experimento caso alguma delas demore muito para germinar e se desenvolver minimamente.
  2. Reúna os materiais necessários: uma balança, um vaso para cada espécie a ser plantada, o substrato, recortes de tecido para cobrir todo o fundo de cada vaso, sementes ou mudas escolhidas e etiquetas para identificação. De preferência use vasos iguais e substrato seco.
  3. Organize uma tabela (em caderno ou dispositivo digital) e anote:
  1. Vaso 1/nome da espécie – massa do vaso com substrato (use a mesma quantidade de substrato em todos os vasos para facilitar) sem a semente ou muda. Anote o peso do vaso com substrato na tabela e repita o processo para cada vaso a ser semeado. Veja o modelo abaixo.
  2. Pese as sementes que serão utilizadas em cada vaso, anote o valor e semeie.
  3. Pese o vaso completo e anote os valores, anote a massa final.
  4. Regue e acompanhe o desenvolvimento da planta até atingir o máximo de seu desenvolvimento. A emissão de botões florais é um indicador.
  5. Quando as plantas atingirem esse ponto, interrompa as regas para que a planta possa secar. Pode dar dor no coração, mas é necessário ter a planta seca para obter seu peso sem a água que ela acumula em seus tecidos.
  6. Com as plantas completamente secas, pese cada vaso e anote o valor final no respectivo campo da tabela;
  7. Retire a planta seca de seu vaso (um por vez) eliminando todo substrato aderido às raízes, verifique sua massa e anote em seu respectivo campo da tabela;
  8. Verifique a massa do vaso sem planta e anote igualmente. É importante repor a parte do substrato que possa ter caído fora ao retirar cada planta de seu vaso.
  9. Compare os resultados avaliando se a massa do vaso mudou e de onde então veio o material que está constituindo o tecido vegetal. 
  10. Retome as anotações iniciais sobre a origem dos materiais que a planta utilizam em seu desenvolvimento e relembre conceitos como fotossíntese e sequestro de carbono pelas florestas

Observação: o peso do vegetal seco pode ser muito pequeno, mas é importante notar que cada espécie tem um potencial de captura de carbono diferente. Pequenas variações no peso do vaso podem ser decorrentes do impacto da água durante as regas ou da perda de substrato pelo fundo do vaso.

Modelo de tabela

casos(vaso x/espécie plantada)Vaso 1nome da espécie semeadaVaso 2nome da espécie semeadaetc..
massa vaso + composto
massa do da semente
massa total
data
massa total (com planta desenvolvida)
massa (vaso + composto sem planta
Massa da planta seca
data
anotações

Sugestões de entrega: 

  • Proposta ou intervenção para sequestro de carbono em sua região, usando os dados da experiência como base 
  • Infográfico com indicação ou comparação de espécies nativas de ocorrência na área de ação quanto ao potencial de captura de carbono 

Fontes de pesquisa e inspiração: 

Mais novidades

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