Plano de ação 18

Trilha urbana da biodiversidade

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Reconhecer e valorizar a natureza de um território

Temas formativos – Serviços ecossistêmicos; Conservar; Biodiversidade

Desafios:

  1. Notar a presença da biodiversidade na cidade
  2. Valorizar pequenas ações de proteção da natureza no ambiente urbano 
  3. Promover a apropriação e melhor aproveitamento do espaço público por meio de atividades culturais e apreciação da natureza na cidade

Contexto: A preocupação com os problemas ambientais nas últimas décadas aumentou. No entanto, pouco se problematiza os hábitos de consumo e comportamentos que podem afetar o ecossistema, como as formas de uso e cuidado de quintais e áreas públicas. Para renovar essa discussão e trazer novas oportunidades de reflexão, é preciso criar uma agenda positiva onde se valorize os espaços e iniciativas onde a natureza, que nos inclui, esteja no centro das atenções. 

Para realizar o desafio é importante entender sobre 

  • Importância da arborização na qualidade ambiental urbanos
  • Serviços ecossistêmicos: produção de água, preservação e atração de polinizadores, controle de pragas, conforto térmico, beleza cênica
  • Desequilíbrio ambiental em ambientes urbanos e saúde pública
  • Uso e ocupação do solo, desigualdade socioespacial

Atividade sugerida

Criar um percurso urbano, mostrando que as cidades podem ser ambientes convidativos para a vida de forma geral 

Etapas

  1. Liste locais como parques, praças, nascentes, mirantes, ruas arborizadas, jardins públicos de seu entorno.
  2. Planeje um percurso que permita visitar cada um deles em uma caminhada de 90 minutos aproximadamente.
  3. Realize essa percurso observando tudo o que possa ser explorado em um passeio na natureza: árvores florescendo, com frutos, com ninhos, locais para descanso e contemplação, pequenos comércios de bairro, sobretudo os que ofereçam alimentos orgânicos, locais para descanso, floriculturas, viveiros, museus, galerias de arte entre outros.
  4. Planeje os pontos de parada, observação e contemplação com reflexões que possam despertar a percepção das pessoas para a natureza no ambiente urbano
  5. Observe como é o trajeto. Privilegie ruas tranquilas e arborizadas, mas se não for possível que todo o trajeto seja assim, destaque o contraste entre áreas arborizadas e com menos tráfego de automóveis com as vias mais movimentadas.
  6. Proponha ações que estimulem a escuta, a confiança e a empatia entre diferentes pessoas. Caminhar em duplas com uma pessoa vendada e a outra guiando, ou com os cadarços dos sapatos ligados para que andem mais conectados permite sentir as dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência. Proponha atividades silenciosas, para que os participantes escutem os elementos ao redor, sejam os ventos e os animais, sejam os sons urbanos. Pesquise ou invente outras atividades possíveis e estimule a reflexão sobre as experiências vividas.
  7. Com o tempo, firme parceria com artistas e ativistas de seu território e planeje pequenas intervenções no espaço público.
  8. Organize essas ideias como um guia/folder de divulgação.

Sugestões de entrega

  • Vídeo documentando caminhada e reação dos participantes
  • Um roteiro explorando as potencialidades de um turismo ambiental urbano e empático. Nele, apresente a proposta da caminhada, um mapa do trajeto, as atrações e vivências oferecidas. Não deixe de contar porque essa atividade é imperdível para diferentes públicos!

Fontes para pesquisa e inspiração

Mais novidades

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